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Eventos em alusão a Semana de Orgulho LGBT são encerrados com Conferência Livre

Eventos em alusão a Semana de Orgulho LGBT são encerrados com Conferência Livre
​Através de discussões o grupo construiu um documento público com as principais reivindicações da comunidade (Fotos: Mayara Cardoso) Mais imagens

Os assuntos que envolvem a comunidade LGBTQI+ (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais, Transgêneros, queer), suas necessidades, seus anseios e seus papeis foram amplamente discutidos na Unesc nesta sexta-feira (28/6). Após atividades realizadas ao longo de todo o dia, a programação foi encerrada com a Conferência Livre LGBTQI+.

Em formato de roda de conversa, após aproximação por meio de breve apresentação de cada um dos participantes, o grupo discutiu as principais temáticas acerca de três eixos centrais: saúde, educação e segurança da comunidade LGBTQI+. Os participantes dividiam-se em acadêmicos dos mais variados cursos, egressos, residentes da Residência Multiprofissional em Saúde Mental e Atenção Psicossocial, professores e comunidade externa.

De diferentes pontos de vistas, os integrantes do grupo opinaram e ajudaram na elaboração do documento principal. A ideia, conforme a residente Patrícia Mariano, é levar o material final para as lideranças da Universidade e do Município afim de buscar soluções para as questões apontadas.

Mayara Cardoso - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Por: Mayara Cardoso 28 de junho de 2019 às 21:24
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Acadêmicas do curso de Pedagogia realizam atividades no Bairro da Juventude

Acadêmicas do curso de Pedagogia realizam atividades no Bairro da Juventude
Ação envolveu os estudantes do Ensino Infantil do Bairro da Juventude (Fotos: Divulgação) Mais imagens

Acadêmicas da quarta fase do curso de Pedagogia da Unesc realizaram, na quarta-feira (26/6), uma atividade com os estudantes do Ensino Infantil do Bairro da Juventude. A ação foi voltada para a orientação e localização do espaço geográfico escolar. As atividades foram orientadas pela professora da disciplina de Processos Pedagógicos de Geografia, Andréa Rabelo Marcelino.

Na ocasião, foi apresentado a história do "Chapeuzinho Azul", realizado um momento com dobraduras e construção de rosas dos ventos com os pontos cardeais (Norte, Sul, Leste e Oeste), musicalização, caça ao tesouro e roda de conversa. "Momentos de muita aprendizagem, troca de experiências, curiosidades, questionamentos com a turma sobre a temática planejada", coloca Andréa.

Vitor Netto - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Por: Vitor Netto Henrique 28 de junho de 2019 às 18:27
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Criminalização da LGBTfobia é debatida por profissionais do Direito e da Psicologia na Unesc

Criminalização da LGBTfobia é debatida por profissionais do Direito e da Psicologia na Unesc
Evento “Eu me orgulho” trouxe reflexões no Dia Internacional do Orgulho LGBTI+ (Fotos: Milena Nandi) Mais imagens

O 28 de junho marca o Dia Internacional do Orgulho LGBTQI+ (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais, queer e intersexo), e nesta sexta-feira (28/6), a Secretaria de Diversidades e Políticas de Ações Afirmativas da Unesc realizou debates e reflexões com especialistas, acadêmicos, professores e representantes de movimentos sociais sobre assuntos como a criminalização da LGBTfobia. O evento “Eu me orgulho” contou ainda com um Sarau Cultural e uma conferência na qual foram levantadas as necessidades dos LGBTQI+ nas áreas de saúde, educação e segurança, para a elaboração de um documento público.

O Escambo de Ideias, que abriu o evento, abordou criminalização da LGBTfobia, com a participação do professor doutor do curso de Direito da Unesc, Jackson da Silva Leal, da psicóloga do Centro de Psicologia Simone de Beauvoir, Cléo Martins e da psicóloga e coordenadora adjunta da Secretaria de Diversidades e Políticas de Ações Afirmativas da Unesc, Rita de Cássia Guimarães Dagostim.

Leal iniciou a fala abordando o Direito Penal e como as leis e projetos são criados, com foco na criminalização da LGBTfobia. “Criminalização não é política afirmativa é, no máximo, medida paliativa que em geral, vai intensificar o problema. A comunidade LGBT é vista como uma área de desorganização social e sofre preconceito quando vai comunicar um ato de violência. Isso é LGBTfobia institucional, que não vai acabar por conta da criminalização. Coibir a LGBTfobia é uma questão de mudança de mentalidade e compreensão social que não muda apenas com a edição de uma lei”.

Para a psicóloga Cléo, eventos como o desta sexta-feira dão voz a importantes debates como os relacionados aos diversos tipos de violência. “Não queremos apenas que prendam pessoas por demonstrarem seu preconceito, mas sim mudança de estrutura, de valores, de crenças. Não queremos só a penalização, mas queremos poder circular em todos os espaços sem sofrer violência. Queremos viver nossas escolhas e nossa identidade de maneira saudável. Não queremos apenas que aquela pessoa que pratica a violência contra alguém da comunidade seja punida legalmente, mas respeite”.

Escambo de Ideias  

A assistente social e historiadora da equipe da Secretaria de Diversidade, Priscila Schacht Cardozo, explica que o Escambo de Ideias é uma atividade desenvolvida periodicamente com diferentes temas. “Desta vez, trouxemos a criminalização da LGBTfobia sob o olhar do Direito, da Psicologia e da Educação, pauta indispensável para pensar a existência de pessoa que muitas vezes estão à margem de direitos fundamentais e em total estado de vulnerabilidade”, comenta.

A coordenadora adjunta da Secretaria de Diversidades e Políticas de Ações Afirmativas da Unesc, Rita de Cássia Guimarães Dagostim, afirma que o reconhecimento das diversidades é parte fundamental da construção de uma cultura de paz e que eventos como o “Eu me orgulho” possibilitam o diálogo, a escuta qualificada e a troca de ideias e informações. “A Secretaria é uma construção feita por um coletivo e um desejo de mudança. A Unesc tem a semente de cultura de paz nela”.  

A chefe de gabinete da Reitoria, Gisele Coelho Lopes, enfatizou a importância do evento e da atuação da Secretaria de Diversidades, para criar momentos de reflexão e espaço de escuta na Instituição. “Essa Secretaria tem sido muito importante para nós podermos entender e construir movimentos que vão ao encontro dessas dores que muitas vezes são silenciosas no bastidor de cada um. É importante construirmos essas reflexões para fazer com que as pessoas possam conviver no mesmo espaço e respeitar as diferenças”.

Isonomia para a igualdade

Segundo o coordenador do curso de Direito da Unesc, João Carlos de Medeiros Júnior, a Constituição Federal deixa claro que “somos todos iguais perante a lei”, mas que é preciso observar atentamente o conceito de igualdade. “Se igualdade é tratar todos exatamente da mesma forma, estamos cometendo um absurdo com algo que nos caracteriza como seres humanos, que é o fato de não sermos iguais. Somos semelhantes, mas não iguais. Então, avançamos no conceito e chegamos à isonomia. E para tratar alguém com igualdade, tenho que primeiro compreender e respeitar as diferenças de cada um, e a partir disso eu avanço e vou ter a capacidade de tratar todos de forma isonômica para que se alcance o conceito ideal de igualdade”.

A coordenadora adjunta do curso de Psicologia, Graziela Amboni, comenta que a criação da Secretaria de Diversidades na Unesc, há um ano, tem colaborado com a discussão e realização de ações assertivas. “Esta iniciativa é muito importante e colabora para a Unesc ser uma universidade diferente. Conseguimos falar de assuntos que impactam a vida das pessoas, como o debatido nesse encontro. Ao mesmo tempo em que se fala que o Brasil está avançando em leis para a comunidade LGBT, é o pais que mais mata. Precisamos sim falar da obviedade de que as pessoas precisam ser respeitadas, ter o direito de fazer e viver as suas escolhas, serem olhadas com dignidade e com isonomia”.

A vice-presidente do DCE (Diretório Central dos Estudantes), Suzel Ramos, falou sobre o curso de segurança pessoal, oferecido pela representação estudantil para mulheres e LGBTs. “O curso vai trabalhar como a gente pode se defender da violência física e da psicológica. A preocupação é com a permanência no ambiente acadêmico de todos e de todas”.

O evento teve ainda a participação da coordenadora da Secretaria de Diversidades e Políticas de Ações Afirmativas, Janaína Vitório, e do presidente da UNA LGBT, Lucas Gonçalves.

Milena Nandi – Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Por: Milena Spilere Nandi 28 de junho de 2019 às 18:22
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Curso de Culinária Profissional forma terceira turma da Abadeus

Curso de Culinária Profissional forma terceira turma da Abadeus
Ao todo 23 participantes receberam os certificados (Fotos: Divulgação) Mais imagens

O projeto de extensão Culinária Profissional e Segurança Alimentar, do curso de Nutrição da Unesc, formou nesta quinta-feira (27/6) a terceira turma de jovens cozinheiros do programa “Jovem Aprendiz” da Associação Beneficente Abadeus. Os 23 participantes receberam certificados, além de apostilas com as receitas e os conteúdos das aulas.

Com a formatura, os participantes estão profissionalmente aptos a ingressarem no mercado de trabalho. “Futuramente eles poderão atuar como cozinheiros em estabelecimentos alimentícios como restaurantes, lanchonetes, padaria e unidades de alimentação e nutrição, comerciais ou institucionais”, afirma a coordenadora do projeto, Fabiane Fabris.

Ao todo, foram 12 encontros semanais, sempre nas quintas-feiras. As aulas foram ministradas pelas bolsistas do projeto e acadêmicas do curso de Nutrição, Tamara Justin e Sherowey Pereira.

Ao final de cerimônia, eles fizeram lanche com suco natural e panquecas de sabores variados. Em agradecimento à Universidade, os jovens apresentaram uma peça de teatro, cantaram músicas e declamaram poesias.

Conteúdos abordados

Durante os encontros semanais na Abadeus, os jovens tiveram acesso a diferentes conteúdos como alimentação saudável, adequada e sustentável. Além disso, foram abordados os temas como Nutrição Básica; Técnicas Gastronômicas, Execução de Cardápios; Restrições Alimentares (doença celíaca e intolerância a lactose); Aproveitamento Integral de Alimentos; Panificação e Confeitaria; Saladas; Cereais e Massas; Laticínios e Ovos, vegetarianismo e PANCs (plantas alimentícias não convencionais); e boas práticas de manipulação de alimentos.

Histórico do projeto

O projeto nasceu em 2012 com mulheres detentas do presídio Santa Augusta. A ação também foi desenvolvida em comunidades e ONGs e até o segundo semestre de 2016, já havia promovido a formatura de dez turmas. Em 2017 iniciou suas atividades nos CRAS (Centros de Referência de Assistência Social) e Abadeus, com a formação de mais cinco turmas até hoje. Todos recebem certificados e são encaminhados ao SINE (Sistema Nacional de Emprego) de seus municípios, que os reencaminha para oportunidades no mercado de trabalho.

O Culinária Profissional e Segurança Alimentar segue a crença de que o ensino, a pesquisa e a extensão são práticas interligadas e contribuem para a formação de profissionais sensíveis com a problemática da vulnerabilidade social. “Nossa meta é implantar o projeto sempre em comunidades carentes, oferecendo oficinas de culinária e cursos de boas práticas de higiene na manipulação de alimentos, direcionados à jovens e adultos em situação de exclusão social”, afirma Fabiane.

O projeto também acredita que todos podem ser úteis à sociedade, desde que lhes dê uma oportunidade.  “Com as habilidades adquiridas como cozinheiros, na elaboração de no mínimo 35 preparações variadas, eles estão aptos para ingressarem no trabalho, contribuindo com a melhor qualidade nutricional e higiênico-sanitárias das refeições, promovendo a segurança alimentar”, acrescenta a coordenadora.

De acordo com a professora e integrante do projeto, Janete Triches, o projeto também atua no processo social dos participantes. “A qualificação profissional é a ferramenta necessária para a reinserção social e, consequentemente, a conquista da cidadania”, afirma.

Vitor Netto - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing 

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Por: Vitor Netto Henrique 28 de junho de 2019 às 18:09
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Praça do Estudante é espaço de integração cultural e reflexões no Dia Internacional do Orgulho LGBTI+

Praça do Estudante é espaço de integração cultural e reflexões no Dia Internacional do Orgulho LGBTI+
Encontro faz parte de programação especial na Universidade (Fotos: Leonardo Ferreira) Mais imagens

Uma tarde de integração e reflexões no Dia Internacional do Orgulho LGBTQI+ (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e intersexo). Foi assim que o DCE (Diretório Central dos Estudantes) pensou em seu Sarau Cultural, promovido nesta sexta-feira (28/6) na Praça do Estudante.

O momento, com artistas locais, feiras e oficinas de origami, Slackline e defesa pessoal, fez lembrança ao estudante de Bacharelado em Teatro da Universidade, Gabriel Batista de Souza, vítima de um golpe de faca em 2018. “A Unesc é uma Instituição plural. Um dia como hoje representa resistência, frente a uma triste realidade do país que mais mata pessoas da comunidade LGBTQI+. É um passo a diante para mudar culturas”, destaca a vice-presidente do DCE, Suzel Ramos Candido.

O acadêmico da Universidade e presidente da UNA LGBT (União Nacional LGBT) de Criciúma, Lucas Gonçalves, também destaca a importância do encontro no campus da Instituição, mas reforça a necessidade de o assunto ir além dos muros da Unesc. “O que é realizado na Instituição pode refletir em avanços na comunidade. A cultura tem poder para ser ferramenta de impacto e fazer a diferença”, frisa.

Durante a noite, a programação segue na Universidade com a Conferência Livre LGBTI+, que fomentará a discussão de eixos temáticos com o objetivo de construir um documento público sobre saúde, educação e segurança na comunidade LGBTQI+. O evento ocorrerá a partir das 19 horas na sala 15 do Bloco R.

Leonardo Ferreira - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Por: Leonardo Ferreira Barbosa 28 de junho de 2019 às 18:07
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