Projeto Rondon - Lição de vida e cidadania

A despedida

A despedida
Equipe Rondon Mais imagens

Hoje o dia começou mais cedo, às 4h da madrugada nossos aventureiros partiram, com o coração apertado, de Comodoro rumo à Cáceres/MT. Às 11h da manhã chegaram em Cáceres e lá já se prepararam rapidamente para o almoço que teve início às 11h30. Depois do almoço, nossos colegas trataram logo de ensaiar a apresentação que se daria no Ginásio da UNEMAT. Após o ensaio, com os arcos coloridos com papel crepom em mãos, partiram para o local da apresentação. Lá, Coronel Brito Neto deu início à cerimônia e, após, as universidades foram sorteadas conforme a cidade onde realizaram o projeto Rondon. As apresentações foram lindas e calorosas, envolvendo, inclusive, a própria plateia. Após muita emoção com as apresentações, deu-se uma pausa com direito a um delicioso coquetel com salgadinhos, suco natural, água e refrigerantes.
Depois da comilança, o Coronel Brito Neto passou a palavra para Brigadeiro Veríssimo que juntamente à Dra. Vera , realizou a entrega dos certificados e dos troféus à cada uma das universidades participantes. Realizada as entregas, Brigadeiro Veríssimo fechou a cerimônia com chave de ouro, pronunciando as seguintes palavras “se a Dra. Vera me permite, gostaria de dizer que a Tuiuiú foi a melhor operação de todas”.
Finalizado o belo cerimonial, os rondonistas partiram para o segundo batalhão de fronteira e lá se aprontaram para o baile de encerramento. Perfumados e arrumados, foram para o clube Yate, onde muitas surpresas os aguardavam.
No clube Yate, foi realizada uma homenagem aos rondonistas de todas as cidades da Operação Tuiuiú, com uma apresentação de fotos acompanhada de música. Depois da apresentação, todos se deliciaram com uma janta maravilhosa, com salada tropical, carne, frango, farofa, maionese e, ao final, sobremesa de chocolate e morango. De barriga cheia, rondonistas, professores, tenentes, coronéis e soldados do exército caíram na dança ao som de uma banda que tocou desde forró até rock anos 60.
A alegria do baile contagiou a todos que aos poucos foram indo embora conforme o horário da partida. Nossos aventureiros, por sorte, partiam somente às 12h30, por isso, puderam ficar até às 2h30 da manhã no baile. Encerrado o baile, foram todos embora com a certeza de que a operação Tuiuiú foi devidamente cumprida. Agora, o coração apertado e a ansiedade já tomava conta de todos, que se dividiam entre o sentimento de tristeza por ter que partir e a felicidade por voltar e rever amigos e familiares.

31 de julho de 2011 às 09:28
Compartilhar Comente

Um presente antes de ir embora

Um presente antes de ir embora
Equipe Rondon Unesc Mais imagens

Sábado foi um dia agitado no alojamento. Durante toda a manhã, alguns fechavam os relatórios da operação, outros começavam a arrumar as malas e outros aproveitavam para presentear os amigos que foram feitos neste período.
Perto do meio-dia fomos para um clube da cidade onde o prefeito e seus secretários nos aguardavam para um almoço de despedida. Palavras, demonstrações de carinhos, agradecimentos e lágrimas deram o tom a este momento mágico em que, apesar da saudade de casa, nos víamos com dificuldade de deixar pessoas que foram tão preciosas para nós durante nossa estada em Comodoro.


Nosso dia nos reservava ainda um momento mágico. No final da tarde seguimos para uma aldeia indígena onde foi realizada a festa da menina moça, um ritual de passagem que marca a transição da fase de menina para mulher. No transcurso do caminho já percebíamos uma atmosfera do que nos aguardava. Uma floresta densa em meio à escuridão quase impedia a passagem do ônibus que viajávamos.
Quando chegamos foi como se entrássemos em um mundo diferente. No meio da floresta, sem energia elétrica, nos orientávamos pelas fogueiras acesas em diversos pontos da tribo. Aliando-se a isto, ouvíamos o canto dos índios em homenagem à menina – moça que deveria sair de sua oca a qualquer instante. Quando a menina-moça apareceu, ficamos encantados com todas as pinturas e adereços colocados em seu corpo e com o significado daquele momento para a comunidade indígena presente.
Ficamos algum tempo e curtimos o ritual, até então, totalmente desconhecido para todos nós. A volta para o alojamento foi tranquila e com muitos comentários. Participar deste ritual foi mais um presente em nossa operação. Agora, rumo à Cárcere na madrugada.... Retorno breve para nossa terrinha.

30 de julho de 2011 às 09:09
Compartilhar Comente

As últimas ações

Mais próximo do fim da missão, os rondonistas acordaram com o coração apertado e a sensação de, apesar da saudade dos familiares, não querer mais voltar pra casa. Com os materiais preparados, seguindo o cronograma, os integrantes partiram para seus destinos, que se dividia entre a cidade e a aldeia indígena. Na aldeia indígena, nossos aventureiros partiram rumo à aldeia Central dos Nambiquaras, fazendo uma parada rápida na aldeia Cabeceira para dar carona aos índios que também se interessaram pelas pelestras e mini cursos que seriam ministrados.
Em uma sala de aula bem alternativa, com vista para a mata que a cerca, sem porta e com aberturas generosas que permitiam a brisa do ar circular o tempo todo, os rondonistas iniciaram seus trabalhos. Assim como nos dias anteriores, os índios demonstraram o tempo todo o interesse nas palestras e oficinas. Prova disso é que, na palestra “drogas nem pensar”, nossos colegas Giovana e Paulo, juntamente com o professor Wagner, tocaram o coração dos índios, sendo que dois se abriram e contaram as dificuldades que enfrentam com o álcool, relatando que estão sem beber à algumas semanas e afirmando que “depois dessa palestra, a gente nunca mais vai beber”. É isso aí, galera! Rondon é isso, trabalhar para enfrentar as dificuldades e fazer a diferença!!!
Pra finalizar o dia maravilhoso com os índios, após a oficina “brinquedoteca”, onde nossa colega Jackelini ensinou uma técnica de mosaicos com massa corrida e tinta, todos correram (literalmente) para o rio cristalino que se localizava próximo à aldeia. Lá, o grupo se divertiu, durante um curto espaço de tempo, com os pequenos índios, brincando na água e curtindo a essência da vida indígena.

28 de julho de 2011 às 18:39
Compartilhar Comente

Convivendo na natureza

Mais um dia de sol escaldante na cidade de Comodoro. Acordamos cedo para mais uma jornada de trabalho. Um grupo dirigia-se novamente para uma aldeia indígena denominada de Aldeia Branca. Outro trilhava os caminhos do centro urbano da cidade onde os amigos já nos cumprimentavam no meio da rua.
Emoções tomaram conta do nosso alojamento no dia anterior com a chegada tão esperada da Professora Rose que pernoitou em uma das aldeias da região. A professora chegou com tantas “novidades indígenas” para contar, que esqueceu de guardar seus objetos pessoais que encontravam-se em um saco de lixo na área comum de nossa “casa” e que, por distração, foi parar na lixeira. Por sorte, nossos rondonistas atentos recuperaram o saco dos pertences não permitindo que o precioso registro de relatórios e fotos coletados na expedição do dia anterior se perdesse. As fotos irão comprovar isso.
Nosso dia foi repleto de aventuras, pois alguns de nossos colegas acompanharam uma expedição a uma cachoeira localizada em uma caverna no meio da mata. As belezas naturais deste paraíso ecológico são mesmo de tirar o fôlego.
O dia passa e a noite chega com mais uma correria para pegar o ônibus em direção aos nossos destinos. O retorno ao alojamento é sempre assim: corpos cansados, mas com brilho no olhar demonstrando a satisfação de dever cumprido.

27 de julho de 2011 às 08:50
Compartilhar Comente

Emoção à flor da pele

Próximos do fim dessa missão...
Hoje o dia amanheceu cheio de saudades de casa e com uma sensação de que o nosso dever está se cumprindo. Todos com mochilas nas costas partiram para seus destinos, alguns para zona rural e outros para tribos indígenas... Como no dia anterior, a cultura indígena encantou nossos rondonistas que, cheios de alegria, amor, carinho e afeto, ofereceram à eles um pouco de seu conhecimento e voltaram com muito ganho, cheios de aprendizado e emoções.
Outra equipe de rondonistas também vivenciou momentos diferentes e marcantes, ministrando seus cursos na Gleba Águas Claras (Zona Rural), em uma escolinha charmosa rodeada de alguns animais que a todo instante entravam em cena: era vaca mugindo, galo cacarejando e cavalo pastando. Um ambiente acolhedor que deixava tudo com um gostinho de quero mais... se não bastasse só esse ambiente maravilhoso, nossos rondonistas fizeram um trilha ecológica com seus alunos e conheceram uma cachoeira linda de águas cristalinas. Isso nem precisamos contar, confira nas fotos!
Mas o dia não acaba por aí! Todos já cansados e com sono, chega nossa querida rondonista Débora que, com seu jeito alegre e lindo de ser, cativou seu público em uma palestra de autoestima, recebendo como recompensa o relato de uma aluna: “Eu estava a pouco tempo em Comodoro e estava me sentindo morta, não tinha mais vontade de sair e nessa palestra eu renasci, VOCÊS ME DEVOLVERAM A VIDA.”
Como diz nossa colega Jaque: "É pura emoção!!"
Isso é RONDON!!!
Amanhã tem mais...
Acompanhe essa missão!!!

26 de julho de 2011 às 16:25
Compartilhar Comente