Projeto Rondon - Lição de vida e cidadania

As últimas ações

Mais próximo do fim da missão, os rondonistas acordaram com o coração apertado e a sensação de, apesar da saudade dos familiares, não querer mais voltar pra casa. Com os materiais preparados, seguindo o cronograma, os integrantes partiram para seus destinos, que se dividia entre a cidade e a aldeia indígena. Na aldeia indígena, nossos aventureiros partiram rumo à aldeia Central dos Nambiquaras, fazendo uma parada rápida na aldeia Cabeceira para dar carona aos índios que também se interessaram pelas pelestras e mini cursos que seriam ministrados.
Em uma sala de aula bem alternativa, com vista para a mata que a cerca, sem porta e com aberturas generosas que permitiam a brisa do ar circular o tempo todo, os rondonistas iniciaram seus trabalhos. Assim como nos dias anteriores, os índios demonstraram o tempo todo o interesse nas palestras e oficinas. Prova disso é que, na palestra “drogas nem pensar”, nossos colegas Giovana e Paulo, juntamente com o professor Wagner, tocaram o coração dos índios, sendo que dois se abriram e contaram as dificuldades que enfrentam com o álcool, relatando que estão sem beber à algumas semanas e afirmando que “depois dessa palestra, a gente nunca mais vai beber”. É isso aí, galera! Rondon é isso, trabalhar para enfrentar as dificuldades e fazer a diferença!!!
Pra finalizar o dia maravilhoso com os índios, após a oficina “brinquedoteca”, onde nossa colega Jackelini ensinou uma técnica de mosaicos com massa corrida e tinta, todos correram (literalmente) para o rio cristalino que se localizava próximo à aldeia. Lá, o grupo se divertiu, durante um curto espaço de tempo, com os pequenos índios, brincando na água e curtindo a essência da vida indígena.

28 de julho de 2011 às 18:39
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