As ações comunitárias que fazem a diferença no Proesde
Instituições de ensino superior de Santa Catarina desfilaram, ao longo da tarde desta quinta-feira (9/12), suas experiências relacionadas a intervenções comunitárias no Programa de Educação Superior para o Desenvolvimento Regional (Proesde), cujo 10º Seminário Estadual expôs diversas iniciativas. O evento ocorreu no Auditório Ruy Hülse, da Unesc, no formato híbrido. As 14 instituições envolvidas protagonizaram 160 projetos ao longo de 2021.
O Proesde é vinculado ao programa de Bolsas Universitárias de Santa Catarina (Uniedu). A Unesc foi a última instituição a contar suas experiências no Proesde no evento desta quinta. A Universidade contou, neste ano, com 470 bolsistas envolvidos.
“Tivemos a inclusão de acadêmicos dos diferentes cursos de graduação, das distintas áreas do saber, em cenários de práticas na comunidade, bem como, a realização de intervenções junto a ela, ampliando as competências já desenvolvidas por meio do ensino, da pesquisa e da extensão, aproximando-os da realidade social e cultural da nossa região e consequentemente do país”, comentou a professora Sheila Martignago Saleh, coordenadora do projeto do Proesde na Unesc e assessora da Diretoria de Extensão, Cultura e Ações Comunitárias da Universidade.
O programa desenvolvido na Unesc foi o Vivências e Experiências na Comunidade (ViverCom), que levou intervenções para dez escolas das regiões carbonífera e do extremo Sul, em Criciúma, Içara, Siderópolis, Araranguá, Sombrio e São João do Sul. As unidades escolares receberam oficinas educativas e, em uma segunda etapa, a intervenção presencial de embelezamento realizado pela Universidade, mais doação de materiais e equipamentos para as instituições.
“Cada escola visitada recebeu uma nova horta e canteiros, pinturas, entre outras ações, deixando os ambientes mais agradáveis para os alunos e professores”, comentou Sheila. Dentre os temas das 95 oficinas estiveram violência contra mulheres, alimentação e saúde, oratória, primeiros socorros, álcool e outras drogas, sexualidade e saúde reprodutiva e orientações sobre projetos de vida com o envolvimento de mais de 2,5 mil alunos do Ensino Médio. “A terceira etapa do ViverCom será a elaboração de um e-book com todas essas experiências”, completou a professora.
A diretora de Extensão, Cultura e Ações Comunitárias da Unesc, Fernanda Guglielmi Faustini Sônego, pontuou que a ação prática confirmou a importância das intervenções nas comunidades. “Precisamos estar com as mãos unidas porque somos corresponsáveis pelo desenvolvimento no estado. Os projetos apresentados foram belíssimos”, destacou.
As escolas beneficiadas pelo ViverCom da Unesc foram Dolvina Leite de Medeiros (Araranguá), Antônio Milanez Neto, Irmã Edviges, João Dagostim e João Frassetto (Criciúma), Antônio Colonetti e Salete Scotti dos Santos (Içara), José do Patrocínio (Siderópolis), Macário Borba (Sombrio) e Maria Solange Lopes de Borba (São João do Sul).
Experiências
As outras instituições que participam do programa ao longo do ano também compartilharam as suas experiências com falas, vídeos e fotos. O Unibave, de Orleans mostrou as suas ações, por meio da coordenadora geral do Proesde na instituição, professora Luiza Bressan. No Unibave são envolvidos 70 alunos com intervenções nas escolas da cidade com projetos de compostagem e revitalização de uma biblioteca.
Católica
O Centro Universitário Católica, com seus campi de Jaraguá do Sul e Joinville, contou com dois acadêmicos expondo projetos. A estudante de Engenharia de Produção da Católica de Jaraguá do Sul, Romy Vedy, e o estudante de Design da Católica de Joinville, Alexandre Batista Machado, participaram. Ambos são bolsistas do Proesde e contaram detalhes sobre a adequação de um parquinho infantil usando materiais sustentáveis.
Univali
A terceira instituição que se apresentou foi a Univali, de Itajaí, com a professora Veronica Guesser, diretora da Escola de Educação e representante da instituição no Grupo Gestor do Proesde. Segundo ela, foram trabalhados 22 projetos que envolveram todas as áreas de conhecimento dos cursos de graduação, com 484 bolsistas atingindo 22 municípios. Um deles foi o projeto “Violência Doméstica contra crianças e adolescentes”.
Unidavi
A quarta a se apresentar foi a Universidade para o Desenvolvimento do Vale do Itajaí, a Unidavi, com sede em Rio do Sul. A coordenadora geral, Márcia Fuchter, salientou que a instituição envolveu 355 bolsistas em 19 projetos. Um deles foi a coleta de recicláveis com a sensibilização e necessidade de reciclar, reutilizar e reduzir, aproximando escolas, cooperativas e associações.
Unisul
A professora do programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) e coordenadora institucional do Proesde Desenvolvimento Unisul de Tubarão, Maria Sirlene Pereira Schlickmann, falou que na instituição de Tubarão são cerca de 400 bolsistas beneficiados. “Muitos estudantes não estariam, ou teriam mais dificuldade para estarem na Universidade se não tivessem essa oportunidade”, disse. Projetos com temas voltados a economia, a saúde e ao meio ambiente, como organização de espaços lúdicos, brinquedoteca, entre outros, foram realizados pela Unisul.
FURB
A Universidade Regional de Blumenau, FURB, destacou as ações com as acadêmicas Beatriz Vieira Van Dall, Débora Ewelyn Scheidt e Jennifer Cristina Ferreira mais a tutora do Proesde, professora Daiane Ferreira Mendes. Elas fizeram relatórios analíticos dos municípios da região de Blumenau em relação ao Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), além da formação voltada aos agentes do setor público e privado e formação continuada sobre as reformas curriculares para professores do Ensino Médio da rede estadual.
Univille
A Universidade da Região de Joinville, Univille foi representada pela coordenadora de ensino de graduação, professora Brígida Maria Erhardt. Elaboração de cartilhas, atividades em escolas, oferta de cursos em ambientes virtuais foram algumas das atividades da instituição.
UnoChapecó
A Universidade Comunitária da Região de Chapecó, UnoChapecó teve sua exposição com a pró-reitora de pesquisa, extensão e pós-graduação, Andréa de Almeida Leite Marocco. Os bolsistas trabalharam com cartilhas, games e jogos feitos na sala criativas nas escolas que fizeram e a revitalização da Associação de Pais e Amigos Excepcionais. Ao todo foram nove projetos.
UNC
A diretora do campus de Rio Negrinho da Universidade do Contestado (UNC), professora Marilene Teresinha Stroka, contou detalhes sobre as atividades. Uma delas é o Projeto Geloteca, com bibliotecas em pontos estratégicos com leitura, teatro e atividades diversas e o projeto “Abrindo Portas”, realizado na casa de acolhimento que atende jovens de 13 a 17 anos. Autocuidado e autoestima foram algumas das temáticas trabalhadas.
Unoesc
A Universidade do Oeste de Santa Catarina, Unoesc, cuja sede é na cidade de Joaçaba, foi a décima a se apresentar com a fala da professora mestre Lindamir Sechi Gadler, pró-reitora acadêmica. Foram desenvolvidos 52 projetos em 34 municípios. Material didático para escolas, de formação de professores, de intervenção à leitura, além de reforço escolar foram alguns dos projetos desempenhados pelos acadêmicos da Unoesc.
Unifebe
O Centro Universitário de Brusque, Unifebe, contou com dois representantes na área virtual para a explanação no Seminário: o professor André Luiz de Oliveira Braz, coordenador do Proesde na instituição, e o professor Karol Diego Carminatti, coordenador do Urbanorama, Laboratório de Pesquisas e Planejamento do Território. Dentre as ações, o projeto “Fortalecendo laços na melhor idade” com entrega de kits, e realização de musicoterapia para os idosos.
Uniarp
A Universidade do Alto Vale do Rio do Peixe, Uniarp, com sede em Caçador, foi destacada pelo professor Pedro Luiz Baruffi, que atua no Proesde. A instituição contou com 82 bolsistas e com eixos voltados para as áreas da educação, saúde e gestão de carreira.
Uniplac
A exposição do projeto da Universidade do Planalto Catarinense, Uniplac, com sede em Lages, contou o projeto de vida no Ensino Médio em duas escolas e temas relacionados com personalidade, empreendedores e saúde mental, além de oficinas e diálogos. A coordenadora do curso de Pedagogia e do Proesde, professora Marileia Wolff Tubs, foi quem falou em nome da Universidade.
Acompanhe a íntegra do evento com a transmissão da Unesc TV no link:
Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing
10 de dezembro de 2021 às 17:49Experiências são compartilhadas em Seminário Estadual sediado pela Unesc
Proporcionar aprendizado muito além da teoria e levar para as comunidades envolvidas mais conhecimento que é produzido para o benefício comum. Esse é o propósito do Programa de Educação Superior para o Desenvolvimento Regional (Proesde) do Governo do Estado e que é vinculado ao programa de Bolsas Universitárias de Santa Catarina (Uniedu). Tudo isso junto às universidades que realizaram, ao longo de 2021, diversas ações com impacto direto em várias localidades. E o local escolhido para apresentar o projeto para Santa Catarina foi a Unesc.
A 10ª edição do Seminário Estadual ocorreu na tarde desta quinta-feira (9/12), no Auditório Ruy Hulse, de forma híbrida. A transmissão da Unesc TV teve a audiência de mais de 5 mil espectadores em todo o estado. Estiveram acompanhando o evento representantes das universidades, professores e acadêmicos vinculados ao projeto. Todos puderam compartilhar suas ações e demonstrar os objetivos e os resultados alcançados em cada atividade de intervenção comunitária realizada durante o ano. Foram 160 projetos desenvolvidos em 14 instituições de ensino superior de todo o Estado.
O Uniedu, programa de bolsas universitárias de Santa Catarina, bate recordes. Foram R$ 467 milhões investidos em 2021, R$ 73 milhões diretamente para o Proesde. E há, ainda, uma preocupação social também com os municípios, com o foco naqueles de menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), conforme as premissas do projeto.
Na sua fala de abertura, a reitora da Unesc, Luciane Bisognin Ceretta, mencionou a importância da ação para o desenvolvimento regional e das oportunidades que ele oferece. “Esse é um dos programas mais estruturantes do estado de Santa Catarina, vinculado ao Uniedu, que permite aos nossos estudantes aprender pela experiência, pela vivência, pela política colaborativa e cocriadora, na integração com outros estudantes, no experimento dos diferentes cenários. Essas atividades desenvolvidas são fantásticas e transformadoras para todo o nosso estado”, ressaltou a reitora.
O diretor de Planejamento e Políticas Educacionais da Secretaria de Estado da Educação, Marcos Roberto Rosa, ficou emocionado com o que viu. “Com esse programa, não tem como não se emocionar com os resultados que são muito significativos. São ações que impactaram a sociedade, as vidas, não só pelas bolsas de estudos, mas pelas experiências vividas por eles. Vamos nos empenhar muito para o próximo ano. O Proesde continua no mesmo formato e muito obrigado a todas as instituições que fazem parte desse projeto e se dedicaram a fazer com que o Proesde acontecesse”, salientou.
O projeto, assim como tem parcerias com as universidades, conta com o apoio da Rede Laço de Voluntariado, ação ligada ao gabinete da primeira-dama de Santa Catarina, Késia Martins. A Rede Laço esteve representada no Seminário em manifestação da sua coordenadora de ações voluntárias, Kelli Cristine Tasca.
Acadêmicos ressaltam as experiências
Alunos que são impactados pelas bolsas de ensino também estiveram no Auditório Ruy Hülse e relataram o significado que traz para eles. Foi o caso de Letícia de Oliveira, do curso de Enfermagem. “Para mim, significa tudo. É a realização de um sonho. Estou na Universidade por causa desse programa. Todos são beneficiados, alunos, escolas e comunidade”.
Assim como Letícia, quem também destacou a importância do projeto para o seu futuro foi a acadêmica do curso de Psicologia da Unesc, Luciana Maiara Cardoso. “Se não fosse o Proesde, não estaria aqui. Eu estar na Universidade se deu graças ao programa. Eu apoio e vou incentivar mais pessoas a participarem”, agradeceu.
Em nome dos acadêmicos, o presidente do Diretório Central dos Estudantes (DCE), Vittor Teixeira, agradeceu o incentivo e a potencialização das bolsas para as Universidades comunitárias. “O DCE da Unesc e o Conselho do DCE da Acafe estão alinhados e gratos a toda essa movimentação. Somos agradecidos pelo empenho e envolvimento do Governo do Estado. O Proesde é muito importante e leva os estudantes a reconhecer o problema local e trazer uma solução. É solucionando problemas que fazemos a sociedade evoluir e avançar”, disse.
Assista o Seminário do Proesde no link abaixo:
https://www.youtube.com/watch?v=qFpbcRJXjzo&t=364s
Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing
09 de dezembro de 2021 às 21:16Ambulatório de Fibromialgia da Unesc é modelo para Joinville
O Ambulatório de Fibromialgia da Unesc segue despertando interesse e sendo motivo de exemplo para instituições de ensino de Santa Catarina e do Brasil. O know how do serviço prestado à população do sul catarinense, criado e desenvolvido pela equipe do Centro de Reabilitação (CER II da Unesc), coordenado pela professora Mágada Tessmann, foi apresentado nesta quarta-feira (8/12) para um grupo de docentes de Joinville.
Participaram da reunião online, representando a Universidade da Região de Joinville (Univille), a pró-reitora de Ensino, Patrícia Esther Fendrich Magri; a coordenadora do curso de Naturologia, Ana Paula Filippi; e a coordenadora de ensino das áreas de Ciências Biológicas e da Saúde, Roseneide Campos Deglmann. Pela Faculdade Guilherme Guimbala de Joinville (FGG/ACE), participaram a coordenadora do Laboratório Interdisciplinar de Saúde Coletiva, Caroline Evelyn Sommerfeld-Ostetto, que também é co-líder da Organização Não-Governamental Mulheres do Brasil, núcleo de Joinville; e a diretora executiva do Consórcio Intermunicipal de Saúde do Nordeste de Santa Catarina (Cisnordeste), Ana Maria Groff Jansen.
No encontro virtual, a professora da Unesc detalhou às participantes o trabalho desenvolvido no Ambulatório de Atenção à Saúde da Pessoa com Fibromialgia e nas Clínicas Integradas. Na oportunidade, foi detalhaado todo o serviço das clínicas, que dão suporte ao ambulatório
“Falei sobre as parcerias e convênios assinados com o Consórcio Intermunicipal de Saúde da Amrec, detalhei a composição da equipe, os fluxos e protocolos. Comentei sobre a iniciativa da Universidade comunitária, através da reitora Luciane Ceretta, em organizar o Ambulatório e assistir a saúde das pessoas com fibromialgia, que até então estavam no anonimato”, comentou Mágada.
A coordenadora destacou, ainda, a importância do Ambulatório para o ensino, pesquisa e extensão, bem como as parcerias imprescindíveis com os cursos de graduação e Residência Multiprofissional. “Nessa conversa, ainda incentivei a Universidade e a Faculdade a se engajarem e estabelecerem parcerias com prefeituras, consórcios e demais autarquias para o desenvolvimento da atenção à saúde dos fibromiálgicos”, concluiu.
Querem um Ambulatório
As participantes da reunião demonstraram claro interesse em viabilizar a implantação do Ambulatório de Fibromialgia em Joinville e conheceram a estrutura e os atendimentos feitos em Criciúma através da visita virtual. A proposta, segundo as representantes de Joinville, será para atender a demanda de segmento de doenças crônicas, como diabetes, hipertensão e fibromialgia.
“Reconhecemos que existe a demanda para garantia do segmento e, no caso da fibromialgia, queremos implantar esse serviço especializado e multiprofissional que ainda não é ofertado na região. Foi uma conversa muito inspiradora”, relatou Caroline Ostetto.
Para a pró-reitora de Ensino da Univille, a visita virtual guiada pela professora Mágada foi inspiradora. “O nosso objetivo era conhecer o espaço em que são desenvolvidas as ações integradas na área da saúde e com um trabalho interprofissional. Sabemos que colocar esse tipo de atividade em prática é bastante desafiador, porém percebemos que é possível. Inovar, acreditar, convencer e empreender são verbos que evidenciam todo trabalho que vimos ser realizado na Unesc”, apontou Patrícia.
”Na Univille, também temos essa intenção, fortalecer as ações de forma integrada, reforçando a educação interprofissional em nossos currículos, que hoje ocorre por meio de um componente curricular obrigatório em todos os sete cursos da área da saúde”, finalizou a pró-reitora.
Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing
09 de dezembro de 2021 às 21:00Aspectos técnicos da regularização fundiária em debate na Unesc
Ao compreender a importância de proporcionar o debate e a ampla divulgação de um tema de crescente importância, a Unesc sediou nesta semana o Seminário Aspectos Técnicos da Regularização Fundiária Urbana (Reurb). A iniciativa foi da Associação Catarinense de Engenheiros Agrimensores (ACEAG) em conjunto com a Federação Nacional de Engenheiros Agrimensores (FENEA) e apoio do curso de Engenharia de Agrimensura e Cartográfica da Unesc. O patrocínio do evento foi do Conselho Regional de Engenharia e Agrimensura (CREA-SC).
De forma híbrida, o evento foi realizado entre segunda (6/12) e quarta-feira (8/12), reunindo profissionais e acadêmicos, proporcionando trocas de experiências, conceitos, anseios e resultados nas ações referentes à Reurb. Nos três dias da programação houve palestras e debates sobre regularização fundiária, com foco em medidas que objetivam o alcance da cidadania e do direito à moradia digna, além de geração de emprego e renda. A Reurb, definida pela lei 13.465/17, é importante para a sociedade, já que se estima que metade dos imóveis no país são irregulares.
Em Santa Catarina, segundo pesquisa da Universidade de Campinas (Unicamp), 40% dos imóveis do estado estão com alguma irregularidade fundinária. Em Criciúma, conforme dados apresentados pela Secretaria Municipal de Assistência Social, Juliano Deolindo, cerca de 7% das propriedades urbanas estão sem matrícula. Sem registro de imóvel, o morador não tem como garantir a propriedade plena, ou seja, não é dono.
“Esse Seminário foi uma importante oportunidade para que nossos profissionais tenham um pouco mais de conhecimento e se atualizem sobre os temas abordados”, comentou o presidente da ACEAG, engenheiro Eduardo Luís Neves Schimidt. “Esse evento foi uma forma que a associação encontrou para enriquecer ainda mais a nossa formação”, completou. Ele pontuou, ainda, que a ACEAG conta atualmente com cerca de 450 profissionais membros, e é regida pelo CREA-SC.
Para o professor Hugo Schwalm, coordenador do curso de Engenharia de Agrimensura e Cartográfica da Unesc, sediar um evento que tem Reurb como tema é salutar. “Proporcionar uma discussão sobre um tema atual e de muito interesse nacional valoriza a profissão dos egressos da Unesc e enriquece o aprendizado dos nossos estudantes. O evento oportunizou a participação ampla de profissionais e estudantes envolvidos com a temática, de forma presencial e virtual”, sublinhou.
Schwalm lembrou, ainda que profissionais da área técnica de prefeituras da região, registradores de imóveis, procuradores de Justiça e advogados tomaram parte nas discussões. “E nos presentearam com muitas informações de valor técnico. Isto contribuirá para a prestação de serviços de qualidade”, avaliou.
Caminho para desburocratizar
A lei atual que trata de regularizações fundiárias, que encontra-se em vigor, facilita bastante e desburocratiza esse processo. Com o registro, também chamado de "escritura", é possível fazer financiamento, dar o imóvel em garantia em uma hipoteca, abrir um negócio de forma legal, entre várias outras vantagens.
Atualmente, os engenheiros agrimensores responsáveis pelo serviço de regularização de áreas territoriais trabalham com duas modalidade de Reurb: a Reurb -S, que é a regularização fundiária de Interesse Social, que se aplica aos núcleos urbanos informais ocupados predominantemente por população de baixa renda, assim declarados em ato pelo Poder Executivo municipal; e a Reurb-E, voltada para a regularização Fundiária de Interesse Específico.
A programação
Na segunda-feira, primeiro dia do Seminário, os palestrantes foram o engenheiro agrimensor da Geomatic de Piracicaba (SP), Nilton Henrique, e o advogado e presidente da Comissão Nacional de Regularização Fundiária (CRF), Enrico Madia.
O engenheiro Nilton falou sobre a importância do agrimensor, as atividades desenvolvidas e os conhecimentos necessários para a execução da Reurb. Já o advogado Madia abordou dois assuntos: o novo Programa Habitacional Federal “Casa Verde e Amarela” e o Empreendedorismo na Reurb.
Na terça-feira (7/12), o evento foi voltado para a parte documental, com o tema “A Reurb no Registro de Imóveis - Análise do material técnico”. Para tratar desse assunto, a ACEAG convidou Vanessa Zoldan, do Registro de Imóveis de Biguaçu (SC); Walterly Rodrigues de Souza, do Registro de Imóveis de São Sebastião (SP); e Renato Martins Silva, de Caçador, presidente da Associação dos Notários Registradores de Santa Catarina (ANOREG/SC). Os palestrantes falaram sobre os modelos dos processos de Reurb apresentados para registro de imóveis em suas comarcas. O oficial-substituto apresentou as experiências do estado paulista com a regularização urbana.
Para fechar a programação de terça-feira, a advogada Cristine Dagostin Daltoé, pesquisadora e autora do livro “A regularização fundiária em Áreas de Preservação Permanente (APP)” e o procurador de Justiça do Ministério Público do Estado de Santa Catarina (MP-SC), Paulo Locatelli, também pesquisador e autor de livro sobre o assunto, debateram sobre a oficialização das APP na Reurb.
A noite de quarta-feira ficou reservada para que os representantes do Poder Executivo municipal de Criciúma relatassem sobre os projetos de Reurb apresentados para a regularização nas prefeituras. O advogado e arquiteto Juliano Deolindo falou sobre o trabalho que está sendo feito na cidade para regularizar os empreendimentos. Os mesmos dados também foram apresentados pelo tecnólogo da Construção Civil, Clauber Renato Ribeiro, analista-técnico da Prefeitura de Chapecó. Tanto Juliano quanto Clauber falaram tecnicamente sobre como estão sendo analisados os projetos de Reurb e repassaram importantes dicas para a desburocratização do processo de regularização de áreas urbanas.
Para assistir os debates é só clicar nos links dos dias específicos.
6/12 - Segunda-feira
7/12 - Terça-feira
8/12 - Quarta-feira
Quer saber mais sobre o Reurb, clique aqui e baixe a cartilha elaborada pelo Governo Federal.
Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing
09 de dezembro de 2021 às 20:28Prêmio Confap: Professor da Unesc entre os principais pesquisadores do Brasil
O professor Felipe Dal Pizzol, do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde (PPGSC) da Unesc, foi um dos três pesquisadores destacados em todo o Brasil no Prêmio Confap de Ciência, Tecnologia & Inovação/Prêmio Professor Francisco Romeu Landi, cuja final foi realizada nesta quinta-feira (9/12), em evento em Foz do Iguaçu, no Paraná.
Vencedor da etapa estadual do prêmio, o professor doutor Dal Pizzol foi o terceiro colocado na disputa nacional, com pesquisadores de alto nível de todo o país dentro da categoria Pesquisador Destaque – Ciências da Vida, classe que incluía as áreas de Ciências Biológicas, Ciências Agrárias e Ciências da Saúde. O anúncio dos vencedores ocorreu durante o Fórum Nacional do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap).
Dal Pizzol foi destacado pelo desempenho em toda a sua trajetória profissional, com ênfase na sua atuação em neurociência, em especial nos processos inflamatórios cerebrais com relevante impacto internacional. Ele é graduado em Medicina pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), ingressou na Unesc em 2000 e, desde então, desempenha inúmeras pesquisas.
“É o reconhecimento de uma dedicação de décadas na pesquisa, mas também o reconhecimento não só pessoal, mas de todo o ambiente que cerca um pesquisador, que vai desde a universidade, a infraestrutura disponibilizada pela universidade, as condições de trabalho oportunizadas, os alunos de graduação e pós-graduação que passaram e continuam passando pelo laboratório, os professores colaboradores tanto da Unesc e de outras instituições. Fico honrado que meu nome tenha sido lembrado nesse momento”, disse Dal Pizzol.
Ele lembrou ainda que a Unesc vem ano após ano fortalecendo as ações de pesquisa não somente na área da saúde, mas como em outras também. “Esse crescimento na qualidade e quantidade da produção científica, na formação de recursos humanos em nível superior de excelência, sem dúvidas é importante tanto no contexto regional quanto nacional para que possamos olhar para o futuro e ver toda uma nova geração de profissionais e pesquisadores qualificados entregando o seu melhor para a melhoria da qualidade de vida da população”, mencionou.
Ainda no mês de setembro, Dal Pizzol entrou para o ranking dos pesquisadores mais influentes da América Latina apurado no AD Scientific Index, um sistema internacional de aferição da produção científica, aparecendo em 102º lugar entre os pesquisadores do Brasil e em 138º entre os latino americanos.
Dal Pizzol disputou o prêmio máximo do Confap como indicado pela Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc). “Para nós da Fapesc, é uma honra termos três representantes nesse prêmio nacional que reconhece pesquisadores, empreendedores, e aqueles que atuam na difusão da ciência, tecnologia e inovação no âmbito do nosso país e que contribuem de forma significativa para o desenvolvimento”, comentou o presidente da Fapesc, Fábio Zabot Holthausen, que recebeu o prêmio em nome do professor. Dal Pizzol não se deslocou até Foz do Iguaçu por razões profissionais.
“Parabenizamos os professores que receberam e todos que concorreram e que nessa jornada tem elevado o nome de Santa Catarina”, completou Holthausen.
Na mesma categoria de Felipe Dal Pizzol, o professor Ricardo Tostes Gazzinelli, de Minas Gerais, conquistou o primeiro lugar, e Luis Augusto Paim Rohde, do Rio Grande do Sul, ficou em segundo lugar.
Incentivo à pesquisa
O presidente do Confap, Odir Dellagostin, enfatizou que o prêmio significa incentivo para as pesquisas. “Com isso conseguimos dar visibilidade a quem se destaca como pesquisador, cientista e profissional de comunicação que é tão importante. Precisamos aprimorar práticas de comunicação com a sociedade, que muitas vezes, não percebe o quanto a pesquisa contribui”, ressaltou.
Essa premiação, conforme Dellagostin é com enfoque para as pessoas que realmente tem contribuído com ciência, tecnologia e inovação em nosso país.
Do Prêmio
Ele é concedido a pesquisadores que tenham se destacado em pesquisas científicas, tecnológicas e de inovação, cujos resultados produziram conhecimento e beneficiaram, direta ou indiretamente, o desenvolvimento e o bem-estar da população brasileira.
Os profissionais que, por meio do jornalismo científico, contribuíram para a aproximação entre a ciência, tecnologia, inovação e a sociedade, também foram lembrados.
Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing
09 de dezembro de 2021 às 12:03
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