Curso de Administração celebra 46 anos da formatura da primeira turma
Nessa semana, especificamente na segunda-feira (4/8), o Curso de Administração da Unesc comemora um marco histórico: 46 anos da formatura da sua primeira turma, que concluiu a graduação em 1979, pela então Escola Superior de Ciências Contábeis e Administrativas (ESCCA), embrião dos cursos da área de gestão na instituição.
Com uma trajetória marcada pela formação de mais de 4 mil profissionais ao longo de quatro décadas e meia, o curso consolidou-se como referência em ensino de Administração no Sul de Santa Catarina, sempre atento às transformações do mercado e às demandas da sociedade.
O professor Thiago Francisco, recém-empossado como coordenador do Curso de Administração, destacou a importância do momento. “Celebrar 46 anos é muito mais do que reverenciar a história, é reconhecer o trabalho de gerações de professores e acadêmicos que construíram a reputação de excelência do nosso curso. Nossa missão é seguir inovando, alinhando a tradição com as novas tecnologias e metodologias, para continuar formando profissionais preparados para liderar em um cenário cada vez mais dinâmico”, afirmou.
O coordenador também enfatizou os desafios da próxima década: “Vivemos um momento de transição onde a Inteligência Artificial, o empreendedorismo e a sustentabilidade estão redesenhando o perfil do administrador. Nosso compromisso é transformar esses desafios em oportunidades, mantendo a formação humana e ética como diferencial competitivo.”
O curso de Administração da Unesc é um dos mais tradicionais da região, tendo ampliado sua atuação ao longo dos anos com a oferta de projetos de Extensão, programas de internacionalização e parcerias estratégicas com o setor produtivo.
Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing
06 de agosto de 2025 às 18:35Geoparque Caminhos dos Cânions do Sul e Unesc fortalecem parceria em Educação e Arqueologia
Representantes do eixo de Educação do Geoparque Mundial da Unesco Caminhos dos Cânions do Sul realizaram, na manhã desta quinta-feira (31/7), uma visita técnica e reunião estratégica no Laboratório de Arqueologia Pedro Ignácio Schmitz (Lapis), da Unesc com foco no fortalecimento de parcerias voltadas à educação, Pesquisa e Extensão no território do Geoparque.
O encontro teve como principal objetivo ampliar as ações conjuntas entre as instituições, especialmente no contexto do projeto de extensão da Unesc intitulado “Geoparque Mundial da Unesco Caminhos dos Cânions do Sul: Cartografando o Patrimônio Arqueológico e a História e Cultura dos Povos Indígenas como Subsídio para os Processos Educativos no Ensino Fundamental”. A iniciativa é promovida pela Pró-reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação, Inovação e Extensão (Propiex) por meio da Diretoria de Extensão, Cultura e Ações Comunitárias da Unesc, com participação do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PPGCA), dos cursos de História e Ciências Biológicas e do Lapis.
A reunião destacou as oportunidades de cooperação técnica e acadêmica, a realização de oficinas de Educação Patrimonial, produção de materiais didáticos e capacitação de professores da rede pública dos sete municípios que integram o Geoparque.
Estiveram presentes, representando o Geoparque, o diretor Gislael Floriano e membros do eixo de Educação, entre eles Andrea Melo (Torres), Fernando Pizzolo Manetti (Secretário de Educação de Timbé do Sul), Luana Pereira dos Santos (Diretora de Cultura de Mampituba), o professor Felipe Daros Idalino (Praia Grande) e Zenaide Clezar (Torres).
Representando a Unesc, participaram o professor e coordenador do projeto, Juliano Bitencourt Campos, a mestranda Annie Souza Marques, os doutorandos Suliano Ferrasso, Luciano Miranda, Diego Dias Pavei e José Gustavo, além do acadêmico do curso de História Luiz Miguel Ghedin.
Como fruto imediato da articulação, foi anunciada uma capacitação com oficinas voltadas a educadores e agentes culturais, programada para o dia 25 de agosto, nas instalações do LAPIS, em Criciúma.
Geoparque: Educação, Patrimônio e Desenvolvimento Sustentável
Reconhecido pela Unesco desde abril de 2022, o Geoparque Mundial Caminhos dos Cânions do Sul abrange sete municípios entre os estados do Rio Grande do Sul (Torres, Mampituba e Cambará do Sul) e Santa Catarina (Praia Grande, Jacinto Machado, Timbé do Sul e Morro Grande), além de englobar os parques nacionais dos Aparados da Serra e da Serra Geral.
Os Geoparques Mundiais da Unesco têm como missão integrar conservação, educação e desenvolvimento sustentável. Nesse contexto, o Caminhos dos Cânions do Sul busca valorizar o patrimônio natural e cultural da região, promovendo o turismo sustentável, a geoconservação e o engajamento comunitário.
Segundo o professor Juliano Bitencourt Campos, o projeto atual é uma continuidade de iniciativas anteriores, como “Arqueologia Pública no Extremo Sul Catarinense: Patrimônio Arqueológico e a História e Cultura dos Povos Indígenas nas Séries Iniciais” (2021–2022), e tem como foco a produção de uma cartografia educativa que auxilie o trabalho pedagógico nas escolas de ensino fundamental da região.
“O objetivo é não apenas socializar o conhecimento com a comunidade, mas também envolver diretamente as escolas na produção dos materiais, por meio de oficinas, palestras e workshops. Além disso, pretendemos capacitar os educadores para que possam continuar utilizando esses recursos mesmo após o fim do projeto”, destaca Campos.
A iniciativa reforça o papel da Universidade na articulação entre ciência, educação e sociedade, e consolida o Geoparque como território de referência em práticas educativas inovadoras e preservação do patrimônio cultural e ambiental.
Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing
06 de agosto de 2025 às 13:45Pesquisadores da Unesc participam de pesquisa internacional no Programa Trilha Rupestre
Pesquisadores da Unesc marcaram presença nas atividades de campo da 3ª Campanha de Escavação Arqueológica no sítio Gruta da Mesa, em Alcinópolis, Mato Grosso do Sul, entre os dias 17 e 30 de julho. O programa, que integra um projeto de escavação arqueológica de grande relevância, tem um caráter internacional e busca entender mais sobre as sociedades que habitaram a região desde o século 6º da Era Comum, por sociedades caçadoras.
Localizado no Parque Natural Municipal Templo dos Pilares, o sítio arqueológico revela diversos achados, como arte rupestre (pinturas e gravuras) e artefatos líticos que remontam a uma antiga ocupação humana, ainda não associada a nenhum grupo específico da região. Durante a campanha, foram encontradas cerca de 30 peças, incluindo instrumentos e núcleos de lascamento, que ajudam a construir um panorama mais preciso sobre as histórias indígenas de longa duração.
A Unesc esteve representada pelo professor Juliano Bitencourt Campos, do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PPGCA) e dos cursos de História, Geografia, Ciências Biológicas, juntamente com pesquisadores do Laboratório de
Arqueologia Pedro Ignácio Schmitz (Lapis), a mestranda do PPGCA Annie
Souza Marques, e os doutorandos do PPGCA, Luciano Miranda e Suliano Ferrasso, e o acadêmico do curso de História e bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (PIBIC/CNPQ), Luiz Miguel Ghedin.
“O Programa Trilha Rupestre articula Pesquisa, Extensão e Ensino voltados à valorização do patrimônio arqueológico e cultural de Mato Grosso do Sul. Este tipo de colaboração internacional, com pesquisadores de países como Filipinas e Portugal, confere um impacto importante tanto para a região quanto para o campo da arqueologia”, destacou Campos, lembrando que esta edição contou ainda com a participação de pesquisadores e estudantes do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e de Filipinas e Portugal, o que atribui à ação um caráter internacional, com repercussões científicas e institucionais relevantes para a região e para o campo da arqueologia.
O Programa Trilha Rupestre - eixo Arqueologia - é coordenado pelos professores doutores André Luís Ramos Soares da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM/RS) e Lia Raquel Toledo Brambilla Gasques da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS/MS), que integra o Programa Trilha Rupestre, uma iniciativa da UFMS apoiada pela Cátedra Unesco em Fronteiras e Migrações, e por universidades parceiras, como o Instituto Politécnico de Tomar (IPT), Instituto Terra e Memória (ITM), Centro de Geociências da Universidade de Coimbra (CGEO) Portugal. Além disso, o programa conta com a participação e apoio da Unesc que se faz presente desde a segunda campanha em 2024, promovendo um importante intercâmbio acadêmico.
Como resultado da participação dos pesquisadores da Unesc na segunda campanha de campo em 2024, eles estão presentes na publicação do artigo: Ramos Soares, A. L.,Toledo Brambilla Gasques, L. R., Garcês, S., Bitencourt Campos, J., Requia,D., da Costa Campos, C. E., Roseli Pael Duarte, L., Santos da Silva, J. G., Teixeira Gomes, H. F., & Oosterbeek, L. (2025). Resultados Preliminares da Escavação do Sítio Arqueológico Gruta da Mesa, Município de Alcinópolis, Mato Grosso do Sul, Brasil. Cadernos Do LEPAARQ (UFPEL), 22(43), 177- 202. https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/lepaarq/article/view/28806 -
Sobre a Trilha
O Programa Trilha Rupestre tem como objetivo fortalecer a cultura e a base socioeconômica de diversos municípios de Mato Grosso do Sul, incluindo Alcinópolis, Bandeirantes, Campo Grande, Chapadão do Sul, Corguinho, Costa Rica, Coxim, Figueirão, Jaraguari, Paraíso das Águas, Pedro Gomes, Rio Negro, Rio Verde, Rochedo, São Gabriel do Oeste e Sonora. Essas localidades foram escolhidas por abrigarem uma grande concentração de sítios arqueológicos, mais de 740 registrados no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), que servirão como base para a criação de uma trilha rupestre com alto potencial para o desenvolvimento de atividades econômicas sustentáveis.
O programa se organiza em seis eixos temáticos, que abordam áreas chave para a região: Alimentação, Arqueologia, Arquitetura, Arte-Cerâmica, Botânica, Geopaleontologia, Químico-Farmacêutico e Turismo. O foco é gerar resultados que possam ser transformados em produtos comercializáveis, estimulando a economia local e promovendo o desenvolvimento sustentável na região.
Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing
06 de agosto de 2025 às 13:42
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