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Violência contra a mulher é tema de roda de conversa na Unesc

Violência contra a mulher é tema de roda de conversa na Unesc
Ação contou com especialistas no assunto para o debate (Fotos: Mayra Lima) Mais imagens

Segundo dados do Mapa da Violência, o Brasil é o 5˚ país do mundo com maior taxa de assassinato de mulheres em cada 100 mil habitantes. Apesar dessas taxas terem recuado 9,8% nos últimos anos para as mulheres brancas, no mesmo período houve um incremento de 54,2% do número de mulheres negras assassinadas, o que mostra que a violência contra as mulheres é um fenômeno que encontra discriminantes de raça e etnia que a tornam mais grave contra essa população.

O assunto foi debatido na Unesc na noite desta terça-feira (17/4). A ação foi promovida pela Diretoria de Extensão, Cultura e Ações Comunitárias, juntamente com o curso de Direito e Enfermagem, em parceria com a Polícia Militar.

Segundo o coordenador do curso de Direto da Unesc, João Carlos, um dos principais objetivos do debate é mostrar aos estudantes a aplicabilidade prática destes direitos. “No nosso entendimento, de nada adianta a Lei, a constituição federal, e qualquer outro dispositivo normativo estabelecer determinado tipo de Direito se, na prática, ele não é concretizado”, comentou o professor.

O Tenente Coronel Evandro Fraga, comandante do 9˚ Batalhão da Polícia Militar de Santa Catarina, levou até os participantes as estratégias relacionadas a Rede Catarina de Proteção à Mulher. “O programa vem sendo desenvolvido em Criciúma desde outubro de 2017, com o acionamento da patrulha Maria da Penha por meio do Poder Judiciário. O projeto trabalha por meio de diversas estratégias, como o policiamento direcionado para o problema, que é a violência doméstica, principalmente relacionada ao gênero. Os números são extremamente preocupantes, não apenas em Santa Catarina, mas em todo o Brasil”, ressaltou Fraga.

Saúde pública

A enfermeira, Ana Regina da Silva Losso, comenta que por apresentar uma significativa dimensão epidemiológica, a violência sexual e/ou doméstica, contra crianças, adolescentes e mulheres adultas, é considerada um grave problema de saúde pública. “Esta realidade coloca novos problemas e desafios para o atendimento dos profissionais de saúde, porque o fenômeno da violência mostra a inadequação da organização tradicional nos serviços de saúde, quando coloca em evidência a necessidade de uma atuação muito mais específica, interdisciplinar, multiprofissional, intersetorial, visando sanar as necessidades dos cidadãos”, afirmou.

A presidente do conselho municipal de Direito da Mulher, Maria Estela Costa da Silva. “Nossa preocupação enquanto conselho é estar tentando diminuir a questão da violência. E nós temos enquanto parceiros a patrulha Maria da Penha, que vem desenvolvendo um papel muito importante para Criciúma. Nós percebemos que estamos formando uma rede, e esta rede está se fortalecendo. Nós temos o compromisso de ir até as comunidades, e nestes espaços empoderar mulheres e mostrar pra elas o que é possível, já que muitas delas não conhecem seus direitos”

Saiba mais

Também participaram do encontro, a diretora de Extensão, Cultura e Ações Comunitárias, Fernanda Sonego, o médico Renan Boeira Rocha, psiquiatra do Nuprevips, e membro da Comissão de Saúde Mental da Mulher da Associação Brasileira de Psiquiatria, a professora do curso de Direito Mônica Ovinski de Camargo Cortina, pesquisadora da área de violência contra as mulheres e membro do NUPEC (Núcleo de Pesquisa em Direitos Humanos e Cidadania), e do Projeto de Extensão Amora: Capacitando Mulheres em Direitos Humanos.  

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Por: Mayra Antonio De Lima 17 de abril de 2018 às 21:52
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Venha fazer parte do Coral Unesc

Venha fazer parte do Coral Unesc
Audições ocorrem até amanhã (Foto: Arquivo) Mais imagens

Uma oportunidade para mostrar o talento no canto e na dança. Os acadêmicos, funcionários e professores da Unesc e membros da comunidade podem participar das audições do Coral da Universidade. A seleção vai ser realizada pelo Setor Arte e Cultura.

Para participar basta preparar uma música de sua escolha e ir até a sala 3 do Bloco Z da Universidade, na Sala de Música, a partir das 16h. As audições ocorrem até quarta-feira (18/4).

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Por: Mayra Antonio De Lima 17 de abril de 2018 às 17:26
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Saiu a lista dos contemplados pelo Proesde

Saiu a lista dos contemplados pelo Proesde
Capacitação tem 200 horas e ocorre aos sábados (Foto: Divulgação) Mais imagens

Você já pode conferir se vai receber uma bolsa de estudo para a graduação e ainda participar de um curso de extensão gratuito em Desenvolvimento Regional. Saiu a lista dos contemplados pelo Proesde (Programa de Educação Superior para o Desenvolvimento Regional), uma iniciativa do Governo do Estado que, através do curso de extensão, busca ajudar na formação dos alunos com atividades e pesquisas relacionadas à melhoria das cidades.

A capacitação tem 200 horas, distribuídas em dois semestres e ocorre aos sábados, das 8 horas às 12 horas e das 13 horas às 17 horas. O programa oferece ao aluno da Universidade bolsas de 70% nas mensalidades dos cursos de graduação.

Confira a lista:

Proesde

Proesde Licenciatura

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Por: Mayra Antonio De Lima 17 de abril de 2018 às 16:28
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Unesc e ACIC conversam sobre ações conjuntas pelo desenvolvimento de Criciúma

Unesc e ACIC conversam sobre ações conjuntas pelo desenvolvimento de Criciúma
Encontro ocorreu na manhã desta terça-feira (Fotos: Milena Nandi) Mais imagens

A reitora Luciane Ceretta recebeu, na manhã desta terça-feira (17/4), o presidente da ACIC (Associação Empresarial de Criciúma), Moacir Dagostim e a secretária executiva da entidade, Julita Volpato, para uma conversa. Em pauta, parcerias entre Unesc e ACIC como ações conjuntas para discutir e promover o desenvolvimento de Criciúma.

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Por: Milena Spilere Nandi 17 de abril de 2018 às 14:36
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Associações de catadores de Santa Catarina vão receber recursos de projeto federal

Associações de catadores de Santa Catarina vão receber recursos de projeto federal
Ação foi debatida nesta tarde na Unesc (Fotos: Mayra Lima) Mais imagens

Representantes do Ministério do Trabalho e do Emprego e do Sistema Nacional de Economia Solidária estiveram na Unesc na tarde desta segunda-feira (16/4), para debater um projeto inovador, que promete melhorar a qualidade de vida dos catadores do sul do Estado e da Grande Florianópolis. A ação ocorre por meio de um repasse de recursos do Governo Federal para a Secretaria de Trabalho e Assistência Social do Estado de Santa Catarina, de mais de R$ 1 milhão, com o intuito de organizar associações e cooperativas.?

O coordenador do projeto de extensão da Unesc Coleta Seletiva Solidária, professor Mário Guadagnin, comentou que a iniciativa é um grande avanço. “Em 20 anos de discussões de políticas públicas relacionadas às associações e cooperativas de catadores, pouco se avançou. Esse é um recurso que está previsto desde 2013, mas que vem ser liberado agora. Então foi feito um termo aditivo, de prorrogação de prazo para habilitar organizações de cooperativas de catadores, que mediante a alguns critérios vão ser capacitadas e treinadas. Essa é uma grande conquista. Precisamos manter o que conquistamos e torcer pelo progresso”, comentou.

Atualmente, o projeto está em sua primeira fase. “O desafio agora é tirar o projeto do papel, e executar a fase atual: a mobilização. Será o momento de ouvir os catadores e envolver associações e integrantes, buscando melhorias e novas formas de trabalho”, comentou o diretor de Trabalho, Emprego e Renda da Secretaria de Estado de Assistência Social Trabalho e Habitação, Thiago Chaves.

O especialista e Políticas Públicas e Gestão Governamental, subsecretario nacional de Economia Solidaria, José Ivan Aquino, comentou sobre a fase atual do projeto, a mobilização. “Nós vamos levantar a territorialização de toda Santa Catarina, considerando as 22 administrações regionais ou secretarias territoriais de Desenvolvimento Regional. Nesta regiões, teremos 44 catadores e catadoras, que lidam com associações e cooperativas, como responsáveis por esse movimento, que vão receber um recurso para fazer a mobilização descentralizada”, comenta.

Segundo o secretário, essa mobilização vai implicar no preenchimento de uma ficha de cadastro das pessoas, com espaço para fotografia e histórico, CPF, endereço, e também o desejo dessa pessoa em termos de capacitação, além da participação do desenvolvimento de planos de negócios sustentáveis.

Participaram do encontro os representantes do Fórum Municipal Lixo e Cidadania de Criciúma, Cáritas Diocesana, ONG Nossa RUA, ACRICA (Associação Criciumense de Catadores), CTMAR (Cooperativa de Trabalhadores de Materiais Recicláveis de Criciúma), Projeto Coleta Seletiva Solidária.

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Por: Mayra Antonio De Lima 17 de abril de 2018 às 14:00
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