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Inscrições abertas para o Vestibular de Inverno da Unesc

Inscrições abertas para o Vestibular de Inverno da Unesc
A Universidade oferece cursos nas diversas áreas do conhecimento (Foto: Arquivo) Mais imagens

As inscrições para o Vestibular de Inverno 2018 do Sistema Acafe já estão abertas e para quem quer ingressar na Unesc, a Universidade oferece vagas em cursos das mais diversas áreas do conhecimento. As graduações da Unesc são consideradas de excelência pelo MEC (Ministério da Educação) – mais de 97% dos cursos avaliados com conceitos 4 ou 5, sendo o conceito máximo 5.

Os candidatos podem se inscrever no Vestibular de Inverno até o dia 7 de maio. A prova ocorre em 24 de junho.

A pró-reitora Acadêmica, Indianara Becker, lembra que a Unesc é a melhor universidade não estatal de Santa Catarina e 18ª melhor instituição não estatal do Brasil segundo o RUF (Ranking Universitário Folha) 2017. Ela chama a atenção para o fato de que ingressar em uma universidade vai além da procura por um diploma de curso superior. “A formação oferecida pela Unesc qualifica os estudantes para a atuação profissional por meio de competências e habilidades que extrapolam a técnica. Trabalhamos para a formação de profissionais diferenciados, de cidadãos críticos, reflexivos e comprometidos com a sociedade onde estão inseridos”, afirma.

Indianara ressalta ainda que durante o processo de formação, os estudantes da Unesc têm envolvimento com pesquisa, extensão e internacionalização, por meio de projetos e convênios.

Mudanças no concurso

O Vestibular da Acafe tem novidades nesta edição. Agora o candidato pode fazer uma segunda opção de curso. A prova para Medicina também será diferente. Ela vai ocorrer a partir das 13 horas e terá duração de até cinco horas. Os candidatos para os demais cursos farão a prova a partir das 15 horas e por um período de até três horas.

O candidato pode optar por fazer a prova nos municípios de: Araranguá, Itajaí, Rio do Sul, Blumenau, Jaraguá do Sul, São Miguel do Oeste, Brusque, Joaçaba, Tubarão, Chapecó, Joinville, Videira, Criciúma, Lages e Xanxerê.

Inscrições


Novas regras para o Vestibular

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Por: Milena Spilere Nandi 19 de abril de 2018 às 08:56
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Curso de Aperfeiçoamento na Rede de Atenção à Pessoa com Deficiência vira e-book

Curso de Aperfeiçoamento na Rede de Atenção à Pessoa com Deficiência vira e-book
Lançamento ocorreu na noite desta quarta-feira (Fotos: Mayra Lima) Mais imagens

Uma obra que vai contribuir para o desenvolvimento de estratégias voltadas ao cuidado em saúde de Criciúma e região. Foi com esse objetivo que o curso de Aperfeiçoamento na Rede de Atenção à Pessoa com Deficiência, fruto de um projeto da Unesc, em parceria com o CER (Centro Especializado em Reabilitação) e com o Pronas/PCD (Programa Nacional de Apoio a Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência), lançou seu primeiro e-book na noite desta quarta-feira (18/4).

A capacitação iniciou em 2016, e foi ofertada aos profissionais das áreas da Educação, Saúde e Assistência Social dos municípios, e de instituições públicas e filantrópicas de Criciúma e região. Essa capacitação proporcionou 200 horas de formação com encontros semanais, desenvolvidos em seis módulos focados na ampliação do acesso e da qualificação ao atendimento deste grupo. Para cada assunto foi gerado um capítulo do e-book.

“Os municípios têm carência de capacitações referentes à esta área específica e o livro digital se transforma em um relevante material de pesquisa e consolidação dos temas tratados, possibilitando que toda a comunidade possa ter acesso dos conteúdos abordados.”, afirma a coordenadora do CER, Tatiane Macarini.

O presidente do Conselho da Pessoa com Deficiência de Criciúma, Claudio Pacheco, comentou que além de o curso proporcionar uma capacitação diferenciada aos profissionais, a Unesc, por meio do CER, faz um trabalho de suma importância para a região. “Grande parte da população não tem acesso há grandes clínicas, e a Unesc faz um trabalho de ponta, comportando ações que faltam na rede pública”, comentou.

O lançamento contou  a participação da técnica de Saúde da Pessoa com Deficiência da Secretaria da Saúde do Estado de Santa Catarina Jaqueline Reginatto, junto aos demais organizadores da obra. Que trouxe informações aos participantes referentes às polícias públicas do estado.

Confira o e-book (clique aqui)

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Por: Mayra Antonio De Lima 18 de abril de 2018 às 21:54
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Assembleia Legislativa homenageia os 50 anos de história da Unesc

Assembleia Legislativa homenageia os 50 anos de história da Unesc
Sessão especial ocorreu nesta segunda-feira na Universidade (Fotos: Mayra Lima) Mais imagens

A trajetória da Unesc ao longo de seus 50 anos de vida – comemorados em 2018 – foi motivo de homenagem na noite desta segunda-feira (16/4). Em sessão especial no Auditório Ruy Hülse, no campus da Universidade, a Alesc (Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina) reconheceu a importância da Instituição para o desenvolvimento regional e para a formação de profissionais e cidadãos.

O evento, aberto ao público, contou com a presença de alunos, professores e funcionários da Instituição, além de pessoas que fizeram parte dos 50 anos da Universidade Comunitária da região e lideranças do cenário político e econômico.

A sessão especial foi proposta pelo deputado estadual Rodrigo Minotto, com o apoio dos deputados Cleiton Salvaro e Valmir Comin. Durante o evento foram homenageadas pessoas e entidades que contribuíram para o desenvolvimento da Universidade ao longo de seus 50 anos.

A reitora da Unesc, Luciane Ceretta, parabenizou a todos que formam a comunidade acadêmica e enfatizou que a Instituição só chegou no patamar em que se encontra em função dos sonhos e trabalho de muitas pessoas. “Parece que foi ontem. O sonho de muitos e muitas se concretizou. Que a nossa Unesc continue comunitária e cada vez mais de todos e todas. Que ela avance e cumpra cada vez mais o proprósito de uma educação superior sem donos e sem amarras. Se tiver donos, que sejam todos nós. Que a Unesc sempre prime pela qualidade, seriedade e sustentabilidade. Somos uma universidade que não para de crescer. Uma universidade da diversidade e da pluralidade”, afirma Luciane. “Tudo pela Unesc, pela sociedade do sul catarinense, pelo ensino superior de qualidade, pela elevação da cidadania e pela dignidade das pessoas que aqui estão”, complementa.

O evento teve a presença da reitora e do vice-reitor da Unesc, Luciane Ceretta e Daniel Preve; do presidente do DCE Unesc, Alexandre Bristot; do doutor Ruy Hülse – que criou em 22 de junho de 1968, pela Lei Municipal número 697, a Fucri; do prefeito de Criciúma Clésio Salvaro; do presidente da Câmara de Vereadores de Criciúma, Júlio Colombo; do promotor da Comarca de Criciúma, Diógenes Vieira Alves; dos deputados estaduais Rodrigo Minotto, Cleiton Salvaro, Valmir Comin, Ricardo Guidi, Ada de Luccae Luis Fernando Cardoso; do deputados federais Espiridião Amin e Jorge Boeira.

Reconhecimento estadual


Segundo Minotto, a Universidade forma profissionais com o comprometimento com a sociedade e produz conhecimento, gera pensamento crítico, articula saberes, forma cidadãos críticos, profissionais e lideranças intelectuais. “A Unesc aponta para novos horizontes, abre caminhos e contribui para o desenvolvimento de toda uma região”, destaca o deputado.

Para Comin, a Unesc tem papel importante no desenvolvimento. “Hoje a Unesc esbanja conhecimento não só para o Estado, mas para o imenso Brasil. Toda a bancada do Sul catarinense é cossignatária desta justa homenagem”.

O deputado Salvaro enfatiza que a Unesc é uma instituição importante para todo o Estado. "Todo o bem que aqui foi concebido foi espalhado. A Unesc é um celeiro de profissionais qualificados e comprometidos. O nome da nossa Unesc é respeitado não só aqui, mas no Brasil e no exterior".

O prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro, salientou, em sua fala, a importância da Unesc para a região, em especial Criciúma, e lembrou da coragem de Ruy Hülse ao criar, por Lei Municipal, a primeira Instituição de Ensino Superior comunitária da região. “Não podemos imaginar o desenvolvimento de Criciúma sem a Unesc. O doutor Ruy Hülse foi, na época, um homem visionário. Ele enxergou muito além”.

O ex-reitor da Unesc, Edson Rodrigues, falou em nome dos homenageados da sessão solene e lembrou que as pessoas da comunidade se sentem acolhidas pela Instituição. “Você chega nos Bairros e a Unesc está lá representada e atuante. Uma Universidade não se faz apenas com ensino. Se faz com amor e respeito. Chegamos muito além dos prognósticos pelo motivo de que respeitamos uns aos outros”.

Homenageados

Ruy Hülse – Ex-Prefeito de Criciúma
Rodeval José Alves- Ex-Diretor Presidente da Fucri
Alfredo José da Veiga Neto- Ex-Diretor Presidente da Fucri
Robison Westphal- Ex-Diretor Presidente da Fucri
Altaniro Furlaneto- Ex-Diretor Presidente da Fucri
Antonio Milioli Filho- Ex-Diretor Presidente da Fucri e Ex-Reitor da Unesc
Aloisio Stupp- Ex-Diretor Presidente da Fucri
Enio Coan- Ex-Diretor Presidente da Fucri
Laênio José Ghisi- Ex-Diretor Presidente da Fucri
Walmir Antônio Orsi - In Memoriam
José Alfredo Beirão - In Memoriam
Altair Guidi - In Memoriam
Edson Carlos Rodrigues - Ex-Diretor Presidente da Fucri e Ex-Reitor da Unesc
Gildo Volpato - Ex-Diretor Presidente da Fucri e Ex-Reitor da Unesc
Alfredo José da Veiga Neto - Ex-Conselheiro Titular
Carlos Augusto Borba - Ex-Conselheiro Titular
Army Faisca - Ex-Conselheiro Titular
Benedito Narciso Rocha - In Memorian
Enedir Luiza Meller - Ex-Secretária dos Conselhos da Fucri/Unesc
Célia Rovere Canarin - Ex-Diretora da Faciecri
Joaquim Arantes de Bem - Ex-Diretor do Curso de Educação Física
Pedro Isau Conti - In Memoriam
Carla Cristina Casagrande Monteiro - Analista Administrativa
Valeria Treviso - Supervisora de EAD
Lorete Tasca Marcos - Analista Acadêmica
Janete Triches – Professora
Felipe Dal Pizzol – Professor
Edson Luiz da Silva – Professor
Giovana Fátima da Silva Soares - Assistente Administrativo
Sonia Goreti Santos da Conceição - Integrante da Equipe de Apoio
Amalhene Baesso Reddig – Professora
Carmen Furlanetto - Professora
Dalva De Luca Dias – Chefe de Gabinete do deputado estadual Rodrigo Minotto

Dados da Unesc


Melhor universidade não estatal de Santa Catarina segundo o RUF (Ranking Universitário Folha) 2017;
18ª melhor instituição não estatal do Brasil;
A Unesc está entre as 19 Instituições de Ensino Superior do Brasil a receber o selo de acreditação do CFM (Conselho Federal de Medicina) e da ABEM (Associação Brasileira de Educação Médica);
A Unesc figura no seleto grupo formado por 22% das 4.175 Instituições de Ensino Superior brasileiras que obtiveram aumento no conceito de qualidade de seus PPGs (Programas de Pós-Graduação) na avaliação da Capes;
Possui ainda o Iparque (Parque Científico e Tecnológico) que realiza parcerias e presta serviços para municípios da região e empresas de diversos estados brasileiros;
13.000 alunos de graduação, especialização, metrados e doutorados;
1.500 funcionários;
Mais de 1.000 pessoas que transitam diariamente entre as Clínicas Integradas, Unidade Judiciária de Cooperação e outros serviços dedicados à comunidade;
54 cursos de graduação;
48 cursos de especialização;
sete mestrados;
dois doutorados implantados e três em processo de implantação;
um mestrado em rede que está em construção juntamente com as Universidades do Sistema Acafe;
70% do quadro de professores é formado por mestres e doutores;
Mais de 200 projetos de extensão;
Mais de 100 projetos de pesquisa;
Mais de 60 grupos de pesquisa (A Unesc possui 25% dos grupos de pesquisa de todo o Sistema Acafe).

Nos últimos 50 anos:
31.404 certificados de alunos de graduação;
763 certificados de alunos de mestrado;
97 certificados de alunos de doutorado;
5.530 certificados de alunos de especialização (pós lato sensu) (de 1999 à 2018).

Nasce a Universidade Comunitária da região

A Fucri (Fundação Educacional de Criciúma), fundada em 22 de junho de 1968, pela Lei Municipal número 697, durante o governo de Ruy Hülse, foi a primeira escola de nível superior criada no Sul de Santa Catarina. A entidade emergiu de um movimento comunitário regional que culminou com a realização de um seminário de estudos em prol da implantação do Ensino Superior no Sul Catarinense.

Em 3 de junho de 1997, o CEE (Conselho Estadual da Educação) aprova por unanimidade o parecer do Conselheiro Relator e, em sessão plenária, em 17 de junho de 1997, também por unanimidade, aprova definitivamente a transformação em Unesc (Universidade do Extremo Sul Catarinense), tendo a Fucri como sua mantenedora.

Em 11 de agosto do mesmo ano, a Universidade recebeu sua homologação, que equivale à “Certidão de Nascimento”. Em 18 de novembro ocorreu a instalação oficial da Unesc, no Teatro Elias Angeloni, com a participação de autoridades, empresários, professores, alunos e funcionários da Instituição.

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Por: Milena Spilere Nandi 16 de abril de 2018 às 23:15
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CER presta homenagem ao professor João Monteiro

CER presta homenagem ao professor João Monteiro
Música e emoção marcaram o ato na tarde desta quarta-feira (Fotos: Marcelo Camilo) Mais imagens

Alunos, colegas de trabalho e pacientes do CER (Centro Especializado em Reabilitação) estiveram nesta quarta-feira (18/4), nas Clínicas Integradas da Unesc, para prestar uma homenagem ao professor João Monteiro (in memoriam). No ato, integrantes do Grupo de Voz do CER cantaram canções compostas pelo professor, que dirigia o coral. João faleceu em 17 de março.

A viúva de João, Carla Casagrande Monteiro, foi homenageada com uma placa de agradecimento com a imagem do professor e a letra de sua música “Canção do CER”. O momento teve a presença da reitora Luciane Ceretta, do vice-reitor Daniel Preve e da coordenadora interina do CER Tatiane Macarini.

“João era muito especial. Não preciso usar muitas palavras pois, quem o conheceu sabe que não dá para descrever. Esta homenagem mostra a pessoa que ele foi para nós, sempre trazendo alegria através da música e da simplicidade”, afirma Tatiane.

João foi professor do Colégio Unesc e lecionou em vários cursos da Universidade. Além disso, ajudava no processo de recuperação de pacientes do CER desde 2017, no comando do Grupo de Voz do CER.

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

18 de abril de 2018 às 17:10
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Unesc participa de um dos maiores projetos de recuperação ambiental em curso no Brasil

Unesc participa de um dos maiores projetos de recuperação ambiental em curso no Brasil
Projeto executivo é realizado por técnicos do Iparque (Foto: Divulgação) Mais imagens

A Unesc participa de um dos maiores projetos de recuperação ambiental em curso no Brasil. O IPAT (Instituto de Pesquisa Ambiental e Tecnológica), um dos institutos do Iparque (Parque Científico e Tecnológico) da Universidade, foi responsável pelo projeto executivo para a recuperação ambiental de uma área com 97 hectares, da qual 13,5 hectares eram ocupados por um “lixão”, que hoje já começa a ter novamente sua fauna e flora, bem como, a volta da biodiversidade.

A ação contribui com a sociedade e o meio ambiente das comunidades do entorno do Bairro Sangão, localizado na divisa dos municípios de Criciúma e Forquilhinha, no Sul de Santa Catarina.

Historicamente a área que foi recuperada, recebeu rejeito proveniente dos processos industriais da antiga ICC (Indústria Carboquímica Catarinense) e posteriormente, resíduos sólidos urbanos provenientes dos municípios de Forquilhinha, Criciúma e Nova Veneza. “Tudo que hoje é levado até um aterro sanitário, incluindo lixo doméstico, era depositado a céu aberto, sendo coberto por camadas de aterro ou rejeito de carvão”, afirma o coordenador do Cegeo (Centro de Engenharia e Geoprocessamento) do IPAT, Vilson Paganini Bellettini.

O IPAT elaborou o PRAD (Plano de Recuperação de Àreas Degradadas), contratado pela Petrobras Gás S.A., que executou a obra do PRAD-Lixão, e as prefeituras contrataram o instituto para fazer o monitoramento do local.

O projeto do PRAD-Lixão foi elaborado em 2014, a execução iniciou em 2015 e foi concluída em 2016. Segundo Bellettini, o contrato assinado entre a Unesc e as prefeituras de Forquilhinha, Criciúma e Nova Veneza prevê, no mínimo, monitoramento durante cinco anos. “O trabalho de monitoramento começou junto com a obra e vai continuar por mais alguns anos. Após cinco anos é preciso haver um nível de recuperação para a Fatma (Fundação do Meio Ambiente) e o Ministério Público avaliem o local e deem a área como recuperada. Nosso trabalho de analisar a água superficial e subterrânea, o solo e se a vegetação está se desenvolvendo adequadamente e vai até a área ser liberada”, explica o coordenador do Cegeo.

O IPAT já fez projetos executivos e conceituais para a União e para as empresas como Votorantim e CSN (Companhia Siderúrgica Nacional), mas conforme Belletini, este foi o que teve a execução mais rápida.

Da área total, 97 hectares, atualmente, 86,86 hectares pertencem à Unesc. O restante da área pertence à prefeitura de Forquilhinha – há uma estrada municipal que corta o local. Belletini explica que todos são corresponsáveis para manter a área e que o projeto prevê o uso futuro para o terreno. “Há espaços que não possuem rejeito de carvão ou lixo e podem ser usadas para fins industriais ou empresariais. Outras só podem ser usadas desde que a camada impermeabilizante, colocada sobre os resíduos não seja danificada”.

Inovação no projeto


O engenheiro agrimensor do Cegeo, Jori Ramos Pereira, explica que do topo do “lixão” até o lençol freático havia aproximadamente 18 metros de profundidade, onde se intercalava lixo (resíduo sólido) e rejeito piritoso. “O objetivo principal do projeto executivo, foi em isolar a água proveniente da chuva, do contato com o lixo e o rejeito, evitando assim, o chorume (liquido percolado) e geração de DAM – Drenagem Ácida de Mina.”, afirma.

Para isso, o projeto contemplou terraplanagem, drenagem superficial e drenagem profundas para coleta do chorume existente, bem como a recomposição de uma estrada municipal que corta a área de projeto. A terraplenagem é composta por uma movimentação de material que evita a erosão dos solos e após a conformação é inserida uma camada de 15 centímetros de calcário granular, 50 centímetros de argila compactada, seguido de 30 centímetros de solo construído (chamado também de solo gordo, que dá suporte para a vegetação crescer). A malha de drenagem superficial foi elaborada em concreto assim como as escadas hidráulicas.

Além disso, um sistema de ventes foi desenvolvido formado por tubos de PVC. Segundo Ramos, esse dispositivo foi instalado para que o gás produzido pelos resíduos saia, mesmo que as medições apontaram para pouca produção de gás, já que o lixão parou de funcionar há algum tempo. “Tivemos que pensar em obras de engenharia com as premissas de um aterro sanitário, porém esses dispositivos foram implantados posteriormente ao lixão estar formado, o que foi um desafio. Foi necessária a abertura de trincheiras no maciço, a quatro, cinco metros de profundidade para garantir a coleta dos líquidos percolados no interior do “lixão””, salienta o engenheiro agrimensor.

Equipe multidisciplinar

A elaboração do PRAD teve a participação de equipe multidisciplinar. Inicialmente o diagnóstico englobou os setores de projetos ambientais do Ipat e o Cegeo, com o levantamento topográfico detalhado, as análises do material e das condições da área. Engenheiros agrimensores, civis, químicos, ambientais e agrônomos, topógrafo, desenhista e geólogo, formaram a equipe envolvida no projeto.

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Por: Milena Spilere Nandi 18 de abril de 2018 às 13:18
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