Livro com reflexão racial é lançado para alunos do Colégio Unesc
Alunos do Ensino Fundamental do Colégio Unesc tiveram uma tarde especial nesta segunda-feira (23/11). Eles participaram da contação de histórias e do lançamento do livro “Laís: Feridas Abertas”. O encontro fez parte da programação da IX Semana da Consciência Negra e foi realizado no Auditório Ruy Hulse, na Universidade. A ação foi organizada pelo Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (Neabi), juntamente com a Secretaria de Diversidades e Políticas de Ações Afirmativas da Unesc.
A história em quadrinhos aborda o tema da formação dos estereótipos raciais nas crianças e foi contada pelas funcionárias da Biblioteca Central Professor Eurico Back, Maristela Constante e Andréia Vicente Antonio, por meio de slides. Enquanto elas apresentavam, as crianças estavam com olhares vidrados. Muito atentas. Na plateia se encontravam o autor, Marcello Zapelini, e o editor Reginaldo Arraes, do Estúdio Tanuki.
“O livro é o contato pelo olhar da Laís, uma menina branca, que tem uma amiga negra na escola e tenta entender porque a tratam de maneira diferente”, disse Arraes. “Queremos mostrar que as crianças não nascem preconceituosas, elas aprendem com as nossas atitudes. Todos somos iguais. Vale a pena a reflexão. É importante para as crianças, para os pais, para a escola”, comentou Zapelini.
A coordenadora no Neabi, professora Normélia Ondina Lalau de Farias, destacou a energia das crianças e a importância do debate com a escola. “Criança é isso, ela transmite o mais puro sentimento”, apontou. A coordenadora da Secretaria da Diversidade e Políticas de Ações Afirmativas da Unesc, Janaína Damásio Vitório, também salientou o papel do compartilhamento de informações.
“Vocês têm papel fundamental. Gostaria muito que hoje, ao chegarem em casa, que mencionassem essa história da Laís, que faz parte de uma luta. Vocês estão aprendendo dentro do colégio o que é defender uma luta antirracista. Estou muito feliz em estarmos em uma instituição que promove esse debate com as crianças”, enfatizou.
A coordenadora do Ensino Fundamental do Colégio Unesc, Wânia Ramos, também sublinhou a importância da reflexão. “Eles ouviram atentamente a história e esse debate será refletido em sala de aula que é fundamental”, comentou.
Autógrafos
A pequena Maria Laura Mendes de Oliveira garantiu o seu exemplar ao final da contação de histórias. Ela ainda aproveitou e pediu autógrafos. O livro custa R$ 25.
Na quinta-feira (25/11), finalizando a programação alusiva à Semana da Consciência Negra, o Neabi e a Secretaria de Diversidades protagonizam ainda uma atividade com estudantes do Colégio Cedup Abílio Paulo, sobre memórias da Trajetória do Professor Vilson Lalau e sua contribuição à escola.
Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing
23 de novembro de 2021 às 09:30Gestão do Agronegócio, a nova oportunidade aberta via Unesc Virtual
Uma das principais locomotivas do país, com potencial de expansão constante para a economia, o agronegócio vem reforçando sua condição de segmento capaz de fomentar geração de empregos e desenvolvimento. Pensando nesse leque de oportunidades, a Unesc Virtual, mais uma vez inova e lança o curso de Gestão do Agronegócio. O lançamento será nesta terça-feira (23/11), às 19h, em evento online que contará com transmissão pelo canal da Unesc TV no Youtube.
Na ocasião do lançamento, ocorrerá também a aula magna do curso. Nela, está programada uma palestra com o analista de Socioeconomia da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Ari Jarbas Sandi.
O curso tecnólogo, na modalidade de Ensino à Distância (EaD), possui um currículo inovador e focado nos novos formatos de aprendizagem, com professores altamente qualificados. Com duração de três anos, e com início para março de 2022, contempla, ainda, as diversas tendências profissionais do agro.
“A Unesc busca permanentemente analisar as necessidades e tendências do cenário social no qual está inserida. O agronegócio é uma destas necessidades identificadas. Chega, assim, um curso no formato híbrido, com um modelo formativo diferenciado, pautado em disciplinas teóricas mediadas por tecnologia e experiências práticas, além de atividades presenciais”, destacou a reitora Luciane Bisognin Ceretta.
A representação regional do agronegócio coloca-se como outro fator determinante para justificar a oferta do curso. “Assim, a Unesc atenta a uma vocação regional se expande e contribui ainda mais com desenvolvimento da região”, enfatizou.
Conectado com as demandas regionais, o curso Gestão do Agronegócio, irá contribuir para o aumento da eficiência produtiva e sustentável das cadeias produtivas do agronegócio, por meio da aplicação de técnicas de gestão, comercialização e de incorporação de novas tecnologias. “Trata-se de um curso que integra a tecnologia presente na educação à distância com experiências formativas conectadas a realidade. A Unesc, mais uma vez, cumpre sua missão por meio de projetos que contribuem para o desenvolvimento regional”, ressaltou a pró-reitora Acadêmica, Indianara Reynaud Toreti.
Eficiência na qualificação
Formar profissionais aptos a planejar, desenvolver e promover a gestão de produtos e serviços na área do agronegócio de forma eficiente e sustentável para o cenário dinâmico e complexo que as organizações estão inseridas. Esse é um dos focos do novo curso. “É uma formação bastante focada e um tempo mais reduzido que é o que o mercado necessita”, comentou a coordenadora da Unesc Virtual, Almerinda Tereza Bianca Bez Batti Dias.
Para isso, segundo ela, a formação está ancorada em três pilares: formar profissionais socialmente responsáveis; integração dos futuros profissionais aos meios e formatos de comunicação e expressão, bem como de conhecimentos de temas gerais presentes nas organizações contemporâneas; e desenvolvimento de competências para atuar em mercados estratégicos para o agronegócio.
Diferencial do curso
O coordenador do curso de Gestão do Agronegócio, Miguelangelo Gianezini, mencionou que o curso tem um grande diferencial que é a certificação intermediária, que tem o objetivo de comprovar que o aluno possui determinadas competências e habilidades, tornando apto a aplicá-las profissionalmente.
Com a conclusão de algumas disciplinas, o estudante já recebe uma certificação de auxiliar administrativo. Na medida que vai avançando ele vai ter a certificação de analista agroindustrial e, ao final do terceiro ano de curso, a formação completa de tecnólogo de Gestão do Agronegócio.
“A Unesc sempre enxergou esses movimentos do mercado, e a pandemia veio para potencializar ainda mais essa importância. O curso complementa muitos conhecimentos práticos como o de gestão. A ideia é que os egressos estejam aptos a planejar, executar esses empreendimentos voltados ao agronegócio, projetar mercados estratégicos, analisar indicadores, interpretar as cadeias produtivas do agronegócio, ou seja, contribuir na gestão de diversos tipos de natureza de organizações agronegociais existentes”, reforçou o professor, salientando que o curso prevê, além de uma grande estrutura curricular, visitas técnicas, seminários e oficinas.
Palestrante
Ari Jarbas Sandi, que palestrará na aula magna desta terça-feira, é técnico em Agropecuária, Economista Agroindustrial, Especialista em Gestão Financeira Empresarial e Mestre em Agronegócios.
Ele atua na Embrapa Suínos e Aves de Concórdia como Analista de Socioeconomia, prestando apoio técnico à Central de Inteligência de Aves e Suínos (CIAS), além da Prospecção e Avaliação Tecnológica da Embrapa.
Matrículas
As matrículas para o curso de Gestão do Agronegócio estão abertas. Para os cursos EaD, a Unesc Virtual está oferecendo 40% de desconto. Saiba mais das possibilidades acessando aqui ou pelo Whatsapp (48) 99915 0433.
Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing
22 de novembro de 2021 às 12:43Na Estante Mágica, Colégio Unesc revela os escritores do futuro
É claro que criança gosta de escrever. E de desenhar também. Nem tudo se resume à tela do computador. Foi o que provou o evento de autógrafos do Estante Mágica, projeto realizado ao longo do ano pelo Colégio Unesc e que contou neste sábado (20/11) com o seu momento festivo, de lançamento de livros escritos por estudantes. Pais e mães foram, como convidados especiais, até a Universidade participar. Todos, naturalmente, muito orgulhosos da façanha dos filhos, agora autores de livros.
“O projeto Estante Mágica nasceu por uma necessidade, de as nossas crianças voltarem a escrever”, pontuou a professora Wânia Inácio da Silva Ramos, coordenadora pedagógica do Ensino Fundamental do Colégio Unesc. “Passou 2020, um ano muito conturbado, em que as crianças ficaram muito nas telas dos computadores. Muitas vezes, a escrita foi comprometida”, justificou.
Com isso, o Colégio Unesc levou adiante, em busca de uma solução, a preocupação pedagógica para motivar a escrita entre os alunos. E deu certo. “Uma forma de motiva-los era torna-los autores. E conseguimos. As famílias estimularam muito a criatividade, o raciocínio lógico, a pesquisa para que essas produções acontecessem”, registrou Wânia.
Um privilégio para as crianças
A alegria transbordou entre os jovens escritores, que se revezaram em três momentos ao longo da tarde de sábado para os lançamentos. “Também foi muito importante para que essas crianças entendem que aos 7, 8, 9, 10 anos de idade eles tem privilégio de serem autores. E que desses livros vão surgiu frutos de muitas escritas que estarão aí por nossas bibliotecas”, projetou a professora Wânia, satisfeita com o resultado alcançado.
Foram cerca de 150 alunos que participaram diretamente da ação. “Esperamos que esses escritores se sintam estimulados para escrever cada vez mais”, emendou Wânia. Mas o projeto ainda não acabou. “Uma criança vai ler agora o seu livro para outra criança, a sua obra”, informou Wânia. E o envolvimento das famílias também continua, transcendendo a produção dos livros. “Alguns pais foram convidados a comprarem mais exemplares e, além de presentear os familiares, vão deixar de presente na nossa biblioteca para que fique lá e possa ser emprestado para outras crianças poderem conhecer um pouco do que a outra criança escreveu”, revelou a professora.
Com o apoio da Unesc, cada família de criança recebeu uma cortesia do livro produzido.
Como foi a elaboração
“Cada turma teve um tema para desenvolver a sua história”, destacou a professora Aline Locatelli, que acompanhou a elaboração dos livros junto às turmas do Ensino Fundamental do Colégio Unesc. “Os alunos criaram os desenhos, a capa e a escrita”, detalhou.
Depois da elaboração dos conteúdos pelos jovens escritores, houve o envio para a empresa que fez a diagramação, transformou as escritas e os desenhos nos livros e os devolveu prontos para publicação.
Um dos livros que a professora Aline carregava enquanto explicava o processo de produção das obras foi “O menino refugiado”, de autoria da aluna Laura Dassoler Valério, da 4ª série. “Esse é o livro de uma criança do 4º ano, mas esse projeto foi desenvolvido desde o 1º até o 5º ano, a partir das histórias eles foram criando os desenhos. Cada página tem a escrita e a ilustração referente. No final do livro tem a biografia de cada criança. São obras individuais”, finalizou.
Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing
22 de novembro de 2021 às 12:32Saúde mental em tempo de pandemia é discutida com professores
“Medos e distúrbios sociais deixados pela pandemia”. Como lidar? A busca dessa resposta pautou a palestra que a psicóloga Tamires Rosa, do Programa Acolher da Unesc, proferiu a professores e equipe de gestão da Escola Castro Alves, de Araranguá. O encontro ocorreu na tarde desta quinta-feira (18/11) e foi viabilizado pela Unesc Araranguá.
“Fomos chamados pela Coordenadoria Regional de Educação a contribuir com esse aprimoramento dos colegas, e buscamos a nossa psicóloga em Criciúma para dar esse apoio importante”, afirma a professora Izabel de Souza, diretora da Unesc Araranguá. Estiveram em destaque na abordagem os desafios enfrentados no âmbito emocional, social e pedagógico em meio ao retorno de crianças e adolescentes às escolas no contexto da pandemia, depois de um longo período com aulas em modelos remotos e híbridos.
“O início da pandemia foi um momento traumático. Professores relataram seus sofrimentos e superações durante a palestra. Foram muitas mudanças durante a pandemia”, comentou Tamires. “Hoje, alguns professores e até alunos têm dificuldades em retornar ao modelo presencial, por medos diversos e até quadros clínicos de ansiedade, ataque de pânico, fobia social e outros”, destacou.
A psicóloga pontuou, ainda, que há relatos de casos de crianças com dificuldades de aprendizado. “Para elas, está sendo um desafio aprender como aliviar o estresse e como manejar sintomas ansiosos”, sublinhou. Tamires lembrou que os professores estão cientes que podem contar com uma rede de apoio. “Sim, a rede municipal de saúde está disponível, e os professores também levaram ideias de como essa assistência pode ser prestada”, referiu Tamires. “Grupos psicoterapêuticos para alunos e professores foram sugeridos, que podem ser disponibilizados por planos de contingência do município e até por projetos de extensão da Unesc”, frisou..jpg)
Tamires enfatizou o quão rica foi a experiência. “Houve muitas trocas e foi percebida uma rede de apoio entre os colegas. É necessário que falemos de saúde mental dentro das escolas, ainda mais em um momento pandêmico. É preciso manejar o estresse para aguentarmos os desafios, pois o estresse é um dos principais desencadeadores de transtornos mentais e diversas outras doenças”, finalizou.
Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing
22 de novembro de 2021 às 12:27Colégio Unesc leva as “Máscaras da Solidariedade” à região dos trilhos
Máscaras produzidas em ação no Colégio Unesc chegaram a moradores de uma das regiões mais vulneráveis de Criciúma na manhã deste sábado (20/11). Tudo começou com o “Máscaras da Solidariedade”, uma iniciativa da professora Kéruly Bardini com estudantes das primeiras séries do Ensino Médio.
“No componente curricular Oficina de Textos, levantamentos uma reflexão sobre as máscaras e sua importância na história da humanidade”, contou a professora. “Na conversa, houve uma analogia entre os papeis sociais e a relação com a importância adquirida pela máscara no contexto atual”, observou. Daí, veio a ideia de produzir uma série de máscaras, a partir de um projeto de empreendedorismo social.
“Hoje as máscaras estão na vida de todos, diariamente, como uma ferramenta de proteção”, justificou Kéruly. “Com a pandemia, veio a instabilidade emocional, pela incerteza das proporções do vírus. Muitos ficaram isolados, distantes do que faziam até então, e foram acometidos pela tristeza”, pontuou. “Considerando tudo isso, nossos alunos trabalharam na criação de artes para a produção das máscaras”, relatou.
A escolha do local de entrega
Daí veio a questão posterior: produzidas as máscaras, onde entrega-las? “A ideia era fomentar essa promoção de bem-estar que as máscaras simbolizam. E que essa ação contribua na construção de projetos de vida dos estudantes e também do público beneficiado, afinal, desenvolveu-se empatia e forneceu inspiração e motivação”, argumentou. Com tudo isso, veio a escolha natural por uma área das mais carentes de Criciúma.
Nesse ponto, o “Máscaras da Solidariedade” alcançou o Trilho da Saúde, projeto de extensão de cunho social e assistencial, conduzido por professores e acadêmicos dos programas de Residência Multiprofissional, de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (PPGSCol) e o núcleo de Saúde Coletiva da Unesc.
“Planejamos, então, uma entrega de máscaras na região atendida pelo Trilho da Saúde”, contou Kéruly. Os alunos se reuniram na Unesc e foram até o Bairro Tereza Cristina, na região dos trilhos, onde o projeto vai quinzenalmente promover diversas ações com a comunidade.
Resultados positivos
A ação impactou fortemente nos alunos do Colégio Unesc que ficaram cerca de duas horas percorrendo as ruas e conversando com a população, entregando as máscaras. “Quando fui no trilho para fazer o projeto eu recebi um choque de realidade, ao perceber a diferença tão grande de perspectivas de vida de pessoas que moram tão perto”, contou o estudante Ethan Gouvêa Zanette Mota..jpeg)
Para a aluna Isabele Zeferino Gonçalves, a experiência foi incrível. “Me senti muito bem participando dessa ação. Foi muito importante pra mim isso, pois é uma realidade muito distante da nossa. Eu adorei”, analisou. “A iniciativa de unir ação social com presença na comunidade e produção de sala de aula, alcançou seus objetivos”, avaliou a professora Kéruly.
Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing
22 de novembro de 2021 às 12:03
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