AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Acesso de indígenas e quilombolas ao ensino superior em debate

O racismo e o preconceito foram as temáticas do “3º Diálogo: Acesso e permanência dos povos indígenas e quilombolas no ensino superior”, que faz parte do Seminário online “Diálogos institucionais: reflexões e proposições de práticas antirracistas nas Universidades Brasileiras”. O evento realizado na última segunda-feira (25/10) contou com transmissão da Unesc TV e a participação do graduado em pedagogia, pesquisador do Núcleo de Estudos afro-brasileiros e indígenas (Neabi) e mestrando do programa de Pós-graduação em Ciências Ambientais da Unesc, o indígena Fabiano Alves, da aldeia Tekoha Marangatu, de Imaruí.

Fabiano Alves, cujo nome específico em guarani é Caraí, é o primeiro indígena a cursar pós-graduação na Unesc. Ele apresentou durante a roda de conversa detalhes sobre o modo de viver na sua aldeia. “Sempre mantemos a nossa cultura, a nossa tradição, os nossos costumes e principalmente, dentro da reserva, a nossa língua. Assim fortalecemos a cultura e a nossa identidade, repassando conhecimento e sabedoria no dia a dia, de geração para geração. Considero o momento muito importante para debater e falar na atualidade, sobre como a sociedade não indígena e não quilombola nos enxerga na atualidade e dentro da Universidade”, comentou Fabiano. “Nós, povos indígenas, sempre sofremos muito preconceito, discriminação e desigualdade desde a invasão, que para os não indígenas foi o descobrimento das Américas. Queremos o respeito da sociedade, porque, afinal de contas, os indígenas e os quilombolas são a base da construção da população brasileira”, afirmou.

O outro palestrante da noite foi o estudante da última fase do curso de Agronomia da Udesc, Rodolfo Claudemir Lemos. Negro e natural de Garopaba, ele é membro da comunidade Quilombola Aldeia. Rodolfo desempenha atividades de apicultor e socorrista resgastista. Rodolfo apresentou sua comunidade e comentou sobre o preconceito e racismo sofrido enquanto acadêmico.

O “3º Diálogo: Acesso e permanência dos povos indígenas e quilombolas no ensino superior” pode ser visualizado clicando aqui. 

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

28 de outubro de 2021 às 18:11

Promat Junior da Unesc promove intensivão de matemática

A Empresa Júnior (EJ) do Curso de Matemática (Promat Júnior) da Unesc está realizando o intensivão de matemática para acadêmicos. O intuito, conforme o presidente da EJ, Leonay Camargo Padilha, é oportunizar maior conhecimento e preparar os participantes para o processo seletivo de professores admitidos em caráter temporário (ACTs) em Santa Catarina, durante os anos letivos de 2022 e 2023. As provas vão ocorrer a partir do dia 7 de novembro.

Camargo explica que as aulas estão sendo disponibilizadas no período noturno de forma assíncrona com a participação dos acadêmicos, porém, caso o aluno não tenha disponibilidade no horário da realização, poderá assistir ao conteúdo que será disponibilizado na sequência no ambiente virtual de aprendizagem.

“Estamos explicando sobre todos os temas que serão abordados na prova do processo seletivo estadual de ACTs. Quem se inscreveu está tendo a oportunidade de verificar conteúdos fundamentais para a avaliação e participar de exemplos resolvidos e atividades com gabarito, tudo desenvolvido pela própria Empresa Júnior com orientação da professora orientadora Viviane Raupp Nunes de Araújo”, disse, acrescentando que materiais também foram disponibilizados para o melhor aprendizado.
As aulas iniciaram nesta quarta-feira (27/10) e ocorrem nesta quinta (28/10) e sexta-feira (29/10), e na próxima semana, nos dias 3, 4 e 5 de novembro, no período noturno. “Esse processo de intensivão já faz parte do calendário da Promat”, completou o presidente.

O processo seletivo é dividido em quatro editais: professores do ensino regular, professores de educação profissionalizante, professores de educação escolar indígena e professores para atuação em projetos especiais no Instituto Estadual de Educação (IEE). Os candidatos deverão optar por apenas um edital.

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

28 de outubro de 2021 às 13:26

Unesc envolvida nos debates do Congresso Brasileiro de Pesquisadores Negros

Sempre envolvida nos importantes debates do cotidiano, a Unesc toma parte do 5º Congresso Brasileiro de Pesquisadores Negros da Região Sul (Copene-Sul). O evento, com transmissão pelo canal da Unesc TV no Youtube iniciou nessa terça-feira (26/10) e se estende até quinta (28/10). Com o tema “Ano passado eu morri, mas esse ano eu não morro”, o debate envolve o Direito à Cidade e as populações negras no Sul do Brasil. “O Afroempreendorismo e mundos do trabalho: agenciamento e protagonismo negro” foi o tema do primeiro encontro.

O evento visa, ainda, congregar pesquisadores, movimentos negros e outros coletivos, negras e negros em movimento de diversos saberes para debater, analisar e refletir a construção do Direito à Cidade e, consequentemente, a condição de cidadania e de humanidade, das populações negras residentes e atuantes no Sul do Brasil que lutam pelo direito de existir e reexistir.

Para a coordenadora da Secretaria de Diversidades e Políticas de Ações Afirmativas da Universidade e também membro da Comissão Organizadora da edição, Janaína Damásio Vitório, organizar um evento dessa magnitude é uma grande honra e sinônimo de reconhecimento pelas pesquisas e projetos desenvolvidos na Unesc enquanto instituição comunitária de ensino. “Vimos, nesse convite, o reconhecimento de instituições como Coneabs regional Sul, por meio da professora Megg e do professor Eráclito, juntamente com o professor Delton Felipe, atualmente membro da diretoria da Associação dos Pesquisadores Negros (BPN)”, comentou.

O evento, que conta com a participação de professores, pesquisadores, ativistas, movimentos sociais negros e instituições comprometidas com a luta antirracista no Brasil, tem como foco dar visibilidade para esta luta aqui na região Sul. “O Copene Sul nos dá possibilidade de compartilhar nossos estudos e conhecer os trabalhos desenvolvidos por pesquisadores negros do Sul do Brasil e de outros estados”, disse Janaína.

A diretora de Pesquisa e Pós-Graduação da Unesc, Patrícia Amaral, que representou a reitoria no evento, deu as boas-vindas aos integrantes e destacou a trajetória de todos. “São eventos como esse que nos mantém e nos movimentam para uma trajetória por mudanças e transformações. Além disso, reescrever uma história, pautada por mais igualdades e oportunidades”, comentou.

Escolha do tema

Janaína explica que a escolha do tema se deu primeiramente como forma de afirmar o quanto a população negra segue em (re) existência no contexto social e político do país. “Sobre a necessidade de dialogarmos sobre nossos lugares e não lugares, Direito à Cidade para além de uma questão geográfica, mas sobre as ações afirmativas e a falta delas que nos garantem não esse apenas existir, mas de que forma existimos”, relatou.

O Direito à Cidade referido por Janaína, diz respeito a benefícios oferecidos pelas cidades. “Mas não para todos, como moradia, educação com qualidade para a população negra, renda, saneamento básico e outros”, reforçou.

Mulher negra foi primeira vítima da Covid no Brasil

Durante o debate, os profissionais lembraram ainda da primeira vítima da Covid-19 no Brasil, que foi uma empregada doméstica e negra. “Importante destacar o quanto o momento pandêmico nos afetou possibilitando que os recortes da falta de acesso às políticas ficassem mais evidente pontuamos como evidência o fato de que a primeira vítima da Covid-19 no Brasil foi uma mulher negra e empregada doméstica de meia idade. Essa afirmação se faz necessária para pontuar o quanto ao falarmos da população negra em momento pandêmico estamos não apenas falando de raça, mas também de classe”, pontuou Janaína.

A coordenadora do Neab (Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas) da Unesc, Normélia Lalau, relembrou que se faz necessário mais espaços para tratar das questões da população negra. “Não estamos falando apenas de raça, mas de voz. O evento visa debater, analisar e refletir a construção do direito, e consequentemente a condução de cidadania e humanidade das populações negras que lutam pelo direito de existir e (re) existir”, salientou.

A acadêmica Maria Eduarda Del Fino das Chagas, do curso de Psicologia da Unesc, também participou, citando a importância da reflexão sobre essas temáticas. O presidente da Associação Brasileira de Pesquisadores Negros e Negras (ABPN) contribuiu com o debate. “É preciso também um fortalecimento psíquico, de uma solidariedade permanente entre nós, e o fortalecimento espiritual para enfrentar toda essa situação”, pontuou Cléber Vieira.

Confira, nos links abaixo, alguns momentos do 5º Copene-Sul, nas transmissões da Unesc TV:

Conferência de abertura, clique aqui.

Afroempreendedorismo e mundos do trabalho, clique aqui.

Reexistir com corpos negros em movimento, clique aqui.

Saiba as últimas atrações da programação, com as atrações desta quinta-feira:

9h às 11h

Mesa 5: Direito, racismo e necropolítica: pelos encruzos desmantelando a marafunda colonial

Prof. Dra Thula Rafaela de Oliveira Pires (PUC-Rio)

Prof. Me. Luciano Góes (Estácio de Sá/SC)

Prof. Dra. Flávia Medeiros Santos (UFSC)

Mediadora: Prof. Dra. Fernanda da Silva Lima (Unesc)

13h30 às 16h: Apresentação de trabalhos nas Sessões Temáticas

16h às 18h45: Fórum Clubes Negros

17h45 às 18h45: Espaço para o lançamento de livros

19h: Cerimonial de encerramento

19h30: Conferência de encerramento, Prof. Dra Dora Lucia de Lima Bertulio (UFPR)

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

27 de outubro de 2021 às 17:34

As lutas contra o câncer de mama em exposição fotográfica na Unesc

Outubro está mais rosa na Unesc com a exposição promovida pelo curso de Design de Moda da Universidade em parceria com o Senai. Durante este mês o hall do bloco da reitoria está recebendo a exposição fotográfica alusiva à conscientização contra o câncer de mama. Cinco mulheres integrantes da Associação Amigas do Peito de Cocal do Sul são as modelos que se dispuseram a serem fotografadas com o objetivo de mostrar a vitória de cada uma sobre a doença. Para quem ainda não conferiu, a mostra pode ser acompanhada até esta sexta-feira (29/10).

Uma frase de William Shakespeare serve de inspiração à exposição: “Ao mesmo instante em que recebemos pedras em nosso caminho, flores estão sendo plantadas mais longe. Quem desiste não as vê”. A mostra “Outubro Rosa” busca elevar a autoestima das mulheres que passaram pelas consequências da mastectomia e também provocar a reflexão e conscientização de todas as mulheres na luta contra a doença, com autocuidado e exames periódicos.

Segundo a professora e coordenadora do curso, Charlene Vicente Amâncio Nunes, a exposição é uma atividade extracurricular que envolve competências profissionais. “Enquanto ensino superior, nós precisamos pensar nessa formação técnica, já que a moda pode contribuir para a sociedade e interagir em projetos sociais. Desenvolver essa mostra alusiva ao Outubro Rosa possibilitou aos nossos alunos vivenciar como se faz uma fotografia de moda, qual a metodologia empregada e quais as atividades que são desenvolvidas para uma fotografia de moda, além de, ao mesmo tempo, contemplar a beleza dessas mulheres que superaram e venceram esse difícil desafio”, explicou a coordenadora.

A parceria com a Associação Amigas do Peito de Cocal do Sul vem desde a primeira edição em 2019. “Faz parte da moda pensarmos como ajudar a elevar a autoestima dessas mulheres que sofreram com o câncer. É muito importante para as nossas instituições, para mim como professora, para as nossas alunas”, comentou a professora Maria Julia de Lima Dassoler, orientadora da exposição. “Aprendemos muito ao ver esses momentos com um olhar diferente, com a força por elas transmitidas, que enche os nossos corações de amor”, emendou.

Maria Julia pontuou o quanto as participantes ficam felizes de poder compartilhar, ao seu modo, as experiências na luta contra o câncer. “Todas as envolvidas estão saindo mais felizes e encantadas com a experiência. A exposição também pretende deixar uma mensagem para sociedade sobre esse momento difícil. Lembrar da importância de se cuidar, prevenir e apoiar as mulheres que estão passando por essa dor”, destacou a professora.

Para a presidente da Associação Amigas do Peito, Teresa Mafioletti Locatelli, que também é uma das modelos das imagens expostas, a mostra emocionou as participantes. “É muito emocionante esse trabalho, ficamos honradas e muito felizes. Esse apoio faz com que encaramos a doença de outra maneira, que não é só coisas tristes que acontecem durante um tratamento do câncer, mas sim essas coisas legais. Foi um dia inesquecível, que vamos levar na trajetória do nosso tratamento”, afirmou. “É muito gratificante ver a vida com alegria, poder mostrar que passamos por tudo, pela radioterapia, quimioterapia, perda de cabelo e estamos aqui firmes e fortes. Então é só agradecimento por essa parceria”, complementou.

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

27 de outubro de 2021 às 16:28

Escola de Idiomas da Unesc participa de evento mundial que fortalece língua italiana

Alunos da Escola de Idiomas da Unesc participaram de um grande movimento mundial. É a 21ª edição da Settimana della Lingua italiana nel mondo: “Dante, l’italiano”. Durante o ano, institutos e organizações de toda a Itália preparam o evento dedicado ao italiano e a Unesc, como atuante no ensino, na pesquisa e na extensão, não poderia ficar de fora dessa promoção mundial da língua italiana que tem o intuito de expandir a cultura e divulgação do idioma.

Dentro da programação estão mostra de cinemas, clubes de leituras, exposições e, claro, momentos para praticar a língua italiana. “A organização fica a critério de cada entidade. A nossa programação contou com uma tarde diferente com degustação de vinhos, queijos, visita guiada à cantina familiar da Vinícola Trevisol. Foi um dia de muito aprendizado”, disse a coordenadora pedagógica da Escola de Idiomas da Unesc, Dayane Cortez, ressaltando a forte influência da cultura italiana na região.

Este ano, a semana de comemoração mundial teve como tema central os 700 anos da morte do grande escritor e poeta italiano Dante Alighieri. Para marcar a história de Dante, considerado o pai da língua italiana, a programação foi intercalada com breve exposição da professora de italiano Nathalia Spencer, sobre a obra Divina Comédia, de Dante Alighieri, e declamação de um canto em italiano do aluno do curso avançado de italiano, Alexandre Benincá.

Além disso, as professoras Gladys Gisele Antunes e Nathalia Spencer organizaram uma gincana cultural, em italiano, na qual os alunos de todos os níveis puderam praticar italiano, se divertir e aprender um pouco mais.

“O evento foi muito bom, com envolvimento de todas as turmas de italiano da Escola de Idiomas da Unesc. Foi um momento de aprendizagem e descontração. Todos os alunos puderam se conhecer, trocar experiências e praticar o idioma”, comentou Dayane. “A tarde foi tão sensacional que já programaram uma outra atividade desse porte para breve”, completou.

Matrículas

Para saber mais sobre esse e outros cursos ofertados pela Escola de Idiomas Unesc, como alemão, inglês, português para estrangeiros, espanhol, francês, inglês, libras, bem como as matrículas, você pode entrar em contato com a Escola de Idiomas pelo Telefone e Whatsapp Business (48) 3431-4533.

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

27 de outubro de 2021 às 15:07