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Acadêmica do curso de Psicologia da Unesc participa de 1ª Encontro Sul Brasileiro de Doenças Raras

Acadêmica do curso de Psicologia da Unesc participa de 1ª Encontro Sul Brasileiro de Doenças Raras
Camila Silva Rosalino é presidente do recém-formado Coletivo Pessoas com Deficiência na Unesc (Foto: Divulgação) Mais imagens

A acadêmica Camila Silva Rosalino, da 9ª fase do curso de Psicologia da Unesc, participou recentemente, em Florianópolis, do 1ª Encontro Sul Brasileiro de Doenças Raras, ocorrido em Florianópolis no mês de novembro. A estudante, portadora de mucopolissacaridose tipo IV, foi convidada pela Associação Catarinense de Doenças Raras (ACDR & ACAMU), organizadora do encontro. O evento contou com a presença de pessoas com doenças raras e familiares, presidentes de associações, profissionais da saúde, pesquisadores e indústria farmacêutica.

O interesse da estudante no Encontro foi também acadêmico, pois o Trabalho de Conclusão de Curso que a estudante está produzindo será sobre o assunto. “Muitos profissionais de saúde desconhecem sobre o tema, e pacientes com essa condição muitas vezes acabam sofrendo com diagnóstico tardio e a falta de suporte psicológico apropriado”, explica.

A acadêmica também participou, entre os dias 2 e 4 de dezembro, do Simpósio sobre Mucopolissacaridoses do Sul do Brasil e do Mercosul (Simpósio MPS Sul), ocorrido em Porto Alegre/RS. O evento é considerado um dos mais importantes no campo das doenças raras do país, e todos os anos atrai médicos, pesquisadores, pacientes e familiares a fim de esclarecer dúvidas e divulgar os mais recentes achados científicos sobre as mucopolissacaridoses (MPS), enfermidades genéticas raras causada por falhas no sistema de degradação de moléculas devido à deficiência de algumas enzimas naturais do organismo.

Camila também é a presidente do recém-formado Coletivo Pessoas com Deficiência na Unesc, criado em 2021 juntamente com o DCE, e que busca melhorias na Universidade para acadêmicos PCD. “Há muitos anos luto para que nós possamos fazer parte de todos os espaços da sociedade”, explica a acadêmica, que fala sobre as dificuldades impostas às pessoas com deficiência. “Queremos que o coletivo seja um espaço para que possamos construir visibilidade e que nossos direitos sejam reconhecidos, garantindo acessibilidade para que quando uma pessoa com deficiência ingresse em uma universidade ela tenha as condições adequadas para continuar e conquistar seu diploma e tudo aquilo que almejar”, afirma.

“A educação é a base de tudo, e com a educação, nós PCD podemos ingressar no mercado de trabalho como profissionais capacitados e que possam estar em setores que temos afinidade, e não apenas para cumprir cotas”, concluiu.

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

15 de dezembro de 2022 às 16:51
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