AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Tecnologia que faz a diferença no ensino da Geografia

Tecnologia que faz a diferença no ensino da Geografia
Acadêmicos do curso de Geografia da Unesc participam de oficina com produção de maquete em 3D (Fotos: Divulgação) Mais imagens

O avanço tecnológico acontece de maneira mais rápida e ampla. A elaboração de tecnologias que permitem imaginar, planejar e materializar é constante. É o que possibilita a impressão tridimensional com resultados mais reais, facilitando as invenções dos professores e acadêmicos. Na oficina com o tema “Recursos geotecnológicos e produção de maquete em 3D”, acadêmicos da 6ª fase do curso de Geografia da Unesc puderam participar de uma grande experiência.

O evento foi realizado na última sexta-feira (5/11) e a atividade fez parte da disciplina de Estágio Supervisionado, ministrada pela professora Andréa Rabelo Marcelino. Para ela, que é coordenadora adjunta do curso, essa foi uma ótima oportunidade para fortalecer ainda mais o engajamento com a ciência. “Este projeto é importante, pois torna-se uma oportunidade de aprofundamento dos estudos e a prática dos conhecimentos adquiridos com a construção de imagens em 3D”, contou.

O grupo contou com a oficina realizada pelo professor Gabriel da Silveira Ângelo, egresso do curso e, atualmente, atua como educador em escolas da região. Gabriel relatou que utiliza essas ferramentas para realização de suas aulas, gerando mais engajamento por parte dos alunos. “Os estudantes começaram a se inteirar muito mais com o componente curricular e perceber o quanto podemos utilizar esses processos pedagógicos para a sala de aula, promovendo uma aprendizagem significativa”, ressaltou.

Uma das funções da maquete eletrônica 3D (conhecida como visualização em três dimensões, referentes à altura, largura e volume) é simular projetos em computação gráfica, produzindo perspectivas e vídeo de animações, para que possam ser facilmente visualizados e compreendidos. De acordo com a professora Andréa, os acadêmicos se envolveram e participaram com ênfase das ferramentas apresentadas. “Nós acreditamos muito no poder transformador da tecnologia e na importância da inclusão digital para a educação. Esse processo inovador ajuda nas atividades e fazem com que vivenciem o teórico com a prática”, enfatizou.

Segundo a professora, a oficina auxiliará para as saídas de estudos e para a realização de aulas durante o processo de estágio. A ação também marca os 25 anos do curso de Geografia.

Experiência e grande motivação

O acadêmico Luciano Miranda falou da experiência e do sentimento de unir a teoria com a prática. "É um sentimento de interação e integração, pois possibilitou que o acadêmico tivesse uma participação no processo de ensino aprendizagem com conteúdo teórico e prático, com programas ou software de fácil acesso, manipulação e entendimento o que pode ser um fator de motivação em relação ao conteúdo proposto”, relatou.

Segundo ele, a prática pode também ser utilizada como conteúdo (novas tecnologias) ou como componente curricular inserida em qualquer área do conhecimento e que possibilitará desenvolver novas metodologias como forma de inclusão.

Braian Andrade de Oliveira, também acadêmico da sexta fase do curso de Geografia, ressaltou que a produção de mapa é uma forte ferramenta a ser utilizada ao longo da profissão, pois cabe ao geógrafo dominar a produção e representação de mapas, além de ser forte auxílio para a pessoa com deficiência visual.

“Na oficina que presenciamos, é possível considerar que a produção em 3D ganha um destaque em salas de aulas, sabendo que podemos utilizá-las quanto de forma digital, ou seja, através de imagens e até a produção física da representação tridimensional. Isso nos dá suporte em aulas e, principalmente, auxiliará alunos com deficiência visual”, salientou.

Ainda de acordo com ele, com a ferramenta proposta é possível trabalhar os aspectos físicos em sala de aula, “pois o software mostrou que é possível pegar qualquer área física que esteja próximo de nós. Sendo assim, poderemos trabalhar com a realidade do aluno e mostrar as formações físicas regionais”, mencionou Braian.

Rendendo frutos

Um dos alunos foi além com a prática que aprendeu. Conforme a professora Andréa, ele aproveitou para ensinar o que aprendeu em sala de aula para a sua esposa que é professora do Ensino Fundamental. Ela, ao trabalhar com o tema relevo em sala de aula, já aplicou essa atividade com os seus alunos. “Essa temática é muito importante”, completou.

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

10 de novembro de 2021 às 08:33
Compartilhar Comente

Deixe um comentário