AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Aos trabalhadores da Unesc, com carinho e gratidão

Aos trabalhadores da Unesc, com carinho e gratidão
Michele, Lucas e Neuza representam as centenas de pessoas que se doam diariamente para ajudar a Unesc a ser a universidade de todos (Fotos: Milena Nandi) Mais imagens

A Unesc é feita de pessoas e para pessoas. Sem elas, qual a razão de ser de uma universidade? E o que seria dela sem as centenas de professores e de técnico-administrativos que vestem a camisa não só pelo seu emprego, mas pela missão que uma Universidade Comunitária carrega consigo? Aqui, vamos contar um pouco da história de Michele, Lucas e Neuza, que tiveram suas vidas mudadas pela Instituição. Eles estão representando todos que plantaram sonhos no campus e estão construindo seus projetos pessoais e profissionais na Universidade. São trabalhadores que neste 1º de maio – e em todos os outros dias – a Unesc reverencia, agradece e quer ter sempre por perto. Afinal, todos querem caminhar ao lado de quem ajuda a crescer.

Antes de conhecermos mais da história dos nossos personagens, cabe fazer uma pausa e lembrar que o Dia do Trabalhador em 2020 está diferente. Grande parte dos professores e funcionários estão em home office e distantes do calor diário sentido no campus. Alguns estão na Universidade para dar suporte às ações neste período. E tudo está sendo pensado para a segurança de toda a comunidade acadêmica.

Neste período de distanciamento social, a reitora Luciane Bisognin Ceretta afirma que a Instituição tem se mantido forte para enfrentar os desafios porque pode contar com uma equipe valiosa. “Neste Dia do Trabalhador queremos enaltecer os nossos professores e funcionários, a força motriz da nossa Universidade. Prédios sem pessoas são somente estruturas. E são vocês e os estudantes que dão vida a nossa Unesc. Se hoje temos uma Instituição que faz os enfrentamentos necessários é porque temos uma equipe de primeira qualidade. Quero pedir que continuem protegidos em suas casas. Estamos firmes, tranquilos e seguros. Quero que o nosso time continue assim também: fortalecido, seguro, tranquilo e comprometido. Logo estaremos todos juntos novamente. Nossos abraços, homenagem e reconhecimento a cada um serão compartilhados mais à frente e não deixarão de ocorrer”, ressalta

Um sonho realizado em família


Há 16 anos, a então costureira Neuza Aparecida Bis Tavares teve o primeiro contato com a Unesc. Na época, ela queria terminar o Ensino Médio e começou a estudar por meio de uma parceria da Instituição com a Educação para Jovens e Adultos (EJA). Em paralelo, participou de um processo e conseguiu uma vaga para ser colaboradora na área de serviços gerais. A partir daí, Neuza viu sua vida e a da família mudar com as oportunidades de trabalho e educação oferecidas pela Universidade. 

Neuza concluiu o Ensino Médio e em 2005 e em seguida já ingressou no curso de Pedagogia, erguendo com muito orgulho o diploma em 2009. Dois anos depois, surgiu uma vaga na Livraria da Unesc e ela passou no processo seletivo. Lá, ela conta que também aprendeu muito. Um tempo depois, a filha mais velha começou o curso de Comércio Exterior, período em Neuza participou da seleção para o cargo de gestor de serviços gerais. Uma filha concluiu o curso superior e a outra ingressou no mesmo curso e já vai erguer o canudo esse ano.

“Quando comecei a atuar como gestora dos serviços gerais aqui, me encontrei. Adoro fazer o que faço e o contato com as meninas (como Neuza carinhosamente se refere às funcionárias responsáveis pela limpeza do campus). A Unesc é a minha segunda casa. Aqui eu consegui realizar o meu sonho e o das minhas filhas. Não conseguiria fazer um curso superior e dar uma graduação para minhas filhas se não tivesse conseguido bolsa, se não estivesse aqui. Assim como a Unesc transformou a minha vida, ela transforma a de muitas outras pessoas também”, afirma uma mulher, trabalhadora e mãe orgulhosa de sua trajetória. E com razão.

De estagiário de curso técnico a gestor 

O dia 3 de julho de 2006 está marcado na memória do coordenador dos laboratórios do Ipat (Instituto de Pesquisas Ambiental e Tecnológicas) e do Iali (Instituto de Alimentos) do Iparque (Parque Científico e Tecnológico da Unesc), Lucas Feliciano Rezende para sempre. Foi nesta data que ele, então com 16 anos e estudante do curso técnico no Cedup Abílio Paulo, iniciou estágio na Unesc. E nunca mais deixou a Instituição. “Eu precisava fazer estágio e meu pai, que era vigilante na Unesc, viu uma vaga pendurada no mural do DDH. Me inscrevi e fui chamado. Fiz estágio por dois anos e em 2008 fui contratado como funcionário. Fiquei feliz da vida! Tinha 18 anos e havia conseguido meu primeiro emprego. Nessa época a Instituição já era uma casa para mim”, conta.

Lucas fez parte da segunda turma do curso de Engenharia Química, estudou com auxilio da Bolsa do Prouni e ao longo dos anos, foi se desenvolvendo pessoal e profissionalmente na Unesc No Ipat, ele foi crescendo profissionalmente, aceitando novos desafios e evoluindo. Em 2012, o agora engenheiro químico e ganhou uma oportunidade de coordenar o laboratório e continuar atuando na prestação de serviços de análise.

“Entrei aqui muito jovem e aprendi muito com as pessoas. O crescimento não foi só no profissional. Fiz amigos que levo para a vida e conheci pessoas que se tornaram família. Cada um com quem eu convivi aqui e a Instituição com um todo tem uma grande contribuição no que eu sou como pessoa e profissional. Eu amo estar aqui. Esse campus tem vida, mesmo quando está vazio como nesse período”, salienta Lucas. E a gente sente mesmo o campus pulsando não é?

Da carteira como aluna até a coordenação do curso

Michele Gonçalves Cardoso é a primeira mulher a assumir a coordenação do curso de História da Universidade, e isso tem um valor ainda maior se levarmos em conta que ela iniciou sua trajetória na Unesc como aluna. Em 2004, ela ingressou no curso e ao longo de sua formação, aproveitou as oportunidades em pesquisa e estágios. Após graduada, atuou como professora da Educação Básica e logo retomou os estudos em pós-graduação. Em 2014, voltou para a Instituição por meio de um processo seletivo para atuar como docente de seu curso.

Como professora, Michele teve oportunidades de participar de projetos de pesquisa e de extensão, organização de eventos, montagem de exposições e atuar no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid). Em 2018 ela teve outra grande oportunidade dentro da Instituição, que foi compor e equipe da Assessoria Pedagógica. Em 2020 a docente iniciou outro desafio, como coordenadora do curso de História, que vai completar 25 anos.

“Nessa nova etapa a Unesc me possibilita transformar novamente minha carreira profissional e também me transformar como pessoa, atuando no curso junto aos meus colegas e aos estudantes. Fazer parte de uma universidade comunitária é sempre uma  grande experiência. Agrega muito e nos transforma pelo diálogo e pontes que temos que construir entre universidade e comunidade. A formação de professores para atuar nas disciplinas de História nas escolas e também nos espaços não formais de educação é um desafio e uma contribuição para a sociedade, para reflexão e para a mudança”, afirma Michele. E que desafio lindo, professora!

Milena Nandi – Agência de Comunicação

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

01 de fevereiro de 2020 às 10:30
Compartilhar Comente

Deixe um comentário