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Criatividade marca 5ª Feira de Ciências da Universidade

Criatividade marca 5ª Feira de Ciências da Universidade
Evento recebeu trabalhos de escolas de Criciúma, Araranguá e Forquilhinha (Fotos: Milena Nandi) Mais imagens

A quinta edição da Feira de Ciências da SCT (Semana de Ciência e Tecnologia da Unesc), reuniu participantes do Ensino Fundamental e Médio de sete escolas de Criciúma, Araranguá e Forquilhinha nesta quarta-feira (23/10) na Universidade. Com temas envolvendo disciplinas como Biologia, Geografia e História, os estudantes apresentaram 11 trabalhos, com temas como “O ar como combustível”, “Torre Eiffel”, “Terra às cegas” e “Experiência com o poder das palavras”.

O coordenador do evento, Eduardo Rico, afirma que a Feira de Ciências tem o objetivo de incentivar a produção científica nas escolas, oportunizando a apresentação no ambiente universitário das pesquisas realizadas nas escolas. Além de um espaço para a divulgação do trabalho desenvolvido pelas escolas na área de ciências, a Feira dá oportunidade para o intercâmbio de informações. “Temos aqui alunos de diferentes escolas, que podem interagir e trocar conhecimento. Isso é muito interessante e agrega para a formação deles”.

E são os próprios alunos que comprovam a afirmação anterior. A dupla Sabrina Danielski dos Santos e Larissa Serafim, do sexto ano da Escola Padre Miguel Giacca, de Criciúma, apresentaram o trabalho “O ar como combustível, desenvolvido durante esse ano e aprimorado para a participação na Feira de Ciências na Unesc. Para elas, poder mostrar o estudo feito pela turma é uma oportunidade de ampliar o conhecimento em outras áreas também. “Estar aqui é muito legal porque a gente consegue ter contato com trabalhos de outras pessoas e descobrir coisas que ainda não sabíamos”, comenta Larissa.

As alunas do sétimo ano do Colégio Marista, de Criciúma, também aprovaram a participação na Feira. Com a pesquisa “O uso da cera de abelha na conservação de alimentos”, a turma toda aprendeu sobre a importância do cuidado com o meio ambiente e da mudança de práticas cotidianas em prol do futuro do planeta. “A cera de abelha é natural e pode substituir o plástico e o alumínio para conservar alimentos dentro e fora da geladeira, como as frutas, sem que elas percam peso e as propriedades nutricionais”, afirma Luísa Zeferino. “É importante que a gente procure alternativas pensando no meio ambiente e que divulgue isso para mais pessoas”, complementa Marina Nesi.

Trabalho em equipe

As escolas participantes da Feira de Ciências fizeram uma parceria que é sucesso na certa: estímulo e orientação do professor e criatividade e curiosidade do aluno. Foi assim que os alunos do sexto, sétimo e oitavo ano do Colégio Futurão, de Araranguá, desenvolveram, respectivamente, os trabalhos “Terra às cegas”, “Elaboração de diário botânico para registros sobre o reino Plantae” e “Construção de jogos para o ensino de citologia”.

Segundo a professora de Ciências e Biologia do Colégio, Aline Coêlho dos Santos, após diálogos, os desafios foram propostos e os estudantes partiram para a pesquisa e o desenvolvimento do projeto, sob a orientação dela. “No trabalho “Terra às cegas”, por exemplo, eles criaram ferramentas para o ensino da Geografia para pessoas com deficiência visual. Desenvolveram um material com texturas e relevos, que vai ser doado para uma escola de Araranguá para contribuir no processo de ensino-aprendizagem de alunos com deficiência visual”, comenta.

Já os projetos do diário botânico e dos jogos para o ensino de citologia, Aline conta que partiram das necessidades das próprias turmas. “Eles são muito curiosos e gostam muito das aulas de ciências. E isso contribui muito para a descoberta de novos conhecimentos”, salienta.

No Colégio Unesc, a parceria não foi diferente. A professora de Ciências, Graziele Lodetti Milioli, conta que os alunos do oitavo ano foram proativos na hora de desenvolver a pesquisa “Hábitos simples de higiene na prevenção de doenças causadas por microorganismos”. Ela conta que ao longo das aulas, problemas como a meningite bacteriana foram abordados, assim como a importância da adoção de hábitos corretos de higiene. “Eles escolheram os locais que queriam fazer a coleta de material para análise. Então tivemos amostras de pontos como corrimão, elevador e da boca. Depois disso, o material foi colocado em estufa e analisado em laboratório por eles. A partir disso, eles realizaram pesquisas e trouxeram informações para discutirmos juntos e avaliarmos a veracidade e assim, sob orientação, criaram todo o material informativo para apresentar aqui hoje”, conta Graziele.

O evento teve ainda a participação de professores e alunos das escolas: João Dagostim, de Criciúma, com “Estudo de caso, objetivando diminuir os gastos com impressões realizadas na escola”; Antônio Milanez Netto, com “Experiência com o poder das palavras”; Ângelo Izé, de Forquilhinha, com os trabalhos “Torre Eiffel” e “Guilhotina”.

Confira a programação

Milena Nandi - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing 

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

23 de outubro de 2019 às 17:39
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