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Mesa redonda debate feminismo na Unesc

Mesa redonda debate feminismo na Unesc
Programa Ponto ao Ponto da Rádio Som Maior foi ao vivo do campus (Fotos: Vitor Netto) Mais imagens

A rádio Som Maior saiu do estúdio nesta segunda-feira (26/3) e veio até a Unesc para transmitir ao vivo uma mesa redonda com mulheres, direto do campus. Apresentado por Pity Búrigo, o programa Ponto ao Ponto falou de feminismo e do papel da mulher na sociedade. Além de convidadas da Unesc, lideradas pela reitora Luciane Ceretta, o programa contou com a participação da fundadora da Casa da Mãe Joana, Joanna Búrigo.

Para a reitora Luciane Ceretta, a Unesc sempre está disposta a receber pautas como esta. “Como Universidade, temos que promover debates e ações como esta mesa redonda”, pontua. A Unesc também promoveu um grande debate sobre o papel da mulher, durante a Semana da Mulher, no início de março.

De acordo com Joanna, o paradigma machista ainda está entre nós de muitas formas. “Eu tomo cerveja, e quando abro uma cerveja já me imagino de biquíni, porque nós temos esta imagem na cabeça e isso não está certo", referindo-se ao estereótipo propagado pelas campanhas publicitárias, que exploram o corpo feminino como mote de venda. "Eu reconheci no feminismo coisas que eu já lia, que eu já me adaptava e eu fui cada vez mais me descobrindo”, pondera Joana Búrigo.

Também participaram do encontro a pró-reitora Acadêmica, Indianara Becker, a coordenadora do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros, Janaína Damásio, a professora Mônica Ovinski, a Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde professora Maria Inês da Rosa e a diretora de Extensão, Cultura e Ações Comunitárias, Fernanda Sônego.

Palestra

Além do bate-papo no programa, a publicitária e mestra em Mídias Sociais pela London School of Economics, Joanna Burigo, ministrou uma palestra sobre o feminismo no Brasil, e o papel da mulher na sociedade atual. Joanna trouxe citações de grandes feministas como Judith Butler e Simone de Beauvoir e dados importantíssimos para a palestra.  “Se alguém me disser que feminismo é mimimi eu digo: meu querido, mimizento é tu”. E ainda completou: “Além do machismo devemos combater o achismo! Quero fontes, porque tudo que eu falo é pautado em fontes”, ressaltou.

Recentemente Joanna, ao lado de Winnie Bueno, Rosana Pinheiro-Machado e Esther Solano, organizou o lançamento do livro “Tem saída”. O livro, como ela mesmo narrou durante sua palestra, não deveria ser motivo de orgulho, mas mesmo assim é algo que devemos nos orgulhar pois é o primeiro livro sobre politica brasileira escrita inteiramente por mulheres. Nele foi reunido textos de 25 mulheres do Brasil, tentando abranger o maior número de nichos possíveis. 

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

27 de março de 2018 às 16:13
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