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Projeto da Unesc traz a realidade dos catadores de Criciúma em exposição fotográfica

Projeto da Unesc traz a realidade dos catadores de Criciúma em exposição fotográfica
Abertura ocorre nesta terça-feira na Universidade (Foto: Luis Afonso dos Santos) Mais imagens

Superar a invisibilidade de um espaço socialmente excluído, onde homens e mulheres constroem suas vidas na sombra da sociedade. É com o intuito de valorizar o trabalho das catadoras e catadores de Criciúma que o projeto de extensão “Coleta Seletiva Solidária” da Unesc traz uma exposição fotográfica da vida dessas pessoas. A abertura ocorre no dia 2 de maio, às 18 horas, no hall da Reitoria da Unesc.

No município, há dois empreendimentos de catadores de materiais recicláveis, com os quais o Projeto de Extensão Coleta Seletiva Solidária atua diretamente:  a ACRICA (Associação Criciumense de Catadores) e a CTMAR (Cooperativa de Trabalhadores de Materiais Recicláveis).

Segundo o professor Victor Cavallini, voluntário do projeto, a exposição chama a atenção para a importância social, econômica e ambiental dos catadores e catadoras, que trabalham diariamente em condições precárias. “A forma como funciona o ambiente de trabalho afeta diretamente a vida desses trabalhadores e trabalhadoras que, tendo no lixo sua única forma de sustento, vivem na invisibilidade, com poucas perspectivas de melhorias”, comentou.

Além das fotografias, a exposição também vai trazer produções manuais elaboradas a partir de atividades de arte-terapia desenvolvidas pelo projeto, com o uso de materiais recicláveis. A história dos catadores será contada com uma linha do tempo, que vai trazer notícias dos debates e movimentações populares envolvendo a gestão de materiais recicláveis em Criciúma.

Para a estudante do curso de Psicologia da Unesc e voluntária do projeto Vitória Sousa, esta é uma forma de trazer alternativas que mostrem para os estudantes, professores e comunidade em geral, como é o dia a dia dessas pessoas. “Busca-se alçar novos dispositivos para superar a invisibilidade incrustada nesse espaço socialmente excluído, chamando a atenção da sociedade e dos gestores públicos para a situação destes homens e mulheres que, a partir do lixo, constroem suas vidas”, ressaltou.

A exposição permanecerá até o dia 20 de maio na Universidade.

Fonte: Setor de Comunicação Integrada

28 de abril de 2017 às 19:51
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