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Simulação de acidente aéreo no campus movimenta professores, alunos e comunidade

Simulação de acidente aéreo no campus movimenta professores, alunos e comunidade
Ação ocorreu na noite desta sexta-feira e chamou a atenção pelo realismo (Fotos: Mayra Lima) Mais imagens

Uma mulher machucada pede, aos gritos, ajuda para o marido que está ferido e não consegue se movimentar. Ambos estavam no avião ATR-72, que saiu do aeroporto Diomício Freitas, em Forquilhinha, na noite desta sexta-feira (13/11), e caiu no campus Unesc. A história poderia ser real, mas fez parte da simulação de acidente aéreo que encerrou o curso de CVE (Corpo de Voluntário de Emergência), promovido pela Infraero em parceria com a Universidade. A simulação envolveu professores e alunos dos cursos da área da Saúde e de Artes Visuais da Unesc, além de profissionais que atuam em resgate e pessoas da comunidade que participaram da capacitação que ocorreu esta semana (9 a 13/11) na Unesc.

As personagens citadas acima são a estudante da sexta fase de Fisioterapia da Unesc, Monique Fernandes, e o aluno da oitava fase de Odontologia, Júlio Ribeiro. Eles participaram pela primeira vez do curso e da simulação e afirmam que a experiência foi única. “O curso é importante para qualquer pessoa, já que nunca sabemos o que pode acontecer. Fiz para aprender como agir em situações de emergência e poder ajudar pessoas em momentos de necessidade”, afirmou Júlio. Já Monique, comentou que havia feito alguns cursos de primeiro socorros e que se interessa pelo assunto. “Estava vindo de uma festa e vi um acidente de caminhão. Parei o carro e ajudei nos primeiros atendimentos. O curso desta semana vai possibilitar que eu ajude mais pessoas”, salientou a estudante.

Interpretando vítimas e parentes também estiveram alunos de Artes Visuais, que cuidaram da produção e maquiagem dos acidentados, incluindo simulação de fraturas e ferimentos. “A participação em atividades como a de hoje colabora com a formação dos nossos alunos, pois eles colocam em prática vários conceitos aprendidos durante as aulas”, afirmou o coordenador do curso, Marcelo Feldhaus.

Esta foi a segunda simulação de acidente aéreo fora de aeroportos no Brasil. Em 2013, houve um curso CVE na Unesc, e a simulação ocorreu no Aeroporto Diomício Freitas, em Forquilhinha. Profissionais como os do Corpo de Bombeiros, Samu, Polícia Militar, IML (Instituto Médico Legal) e da ASTC (Autarquia de Segurança, Trânsito e Transportes de Criciúma) participaram da simulação.

Segundo a coordenadora da UNA SAU (Unidade Acadêmica de Ciências da Saúda da Unesc), Indianara Becker, a participação de professores, funcionários e alunos da Universidade no treinamento é importante tanto para a vida profissional deles quanto para serem voluntários e auxiliarem em caso de acidentes reais. “Como a Universidade está em um raio de oito quilômetros do aeroporto, as pessoas fazem parte da comunidade aeroportuária que pode se deslocar para ajudar com maior rapidez”.

A superintendente da Infraero no Aeroporto Diomício Freitas, Márcia Santos, explicou que do horário do acidente fictício, às 19h24, Infraero, Samu e Corpo de Bombeiros levaram cinco minutos para chegar ao local da queda do avião. “Além de treinar a comunidade aeroportuária, o curso tem o objetivo de aferir o tempo de resposta das entidades que podem ser acionadas em caso de acidente aéreo”, afirmou. O CVE encerra com o envio do relatório com vídeo, fotos e anotações para a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). Segundo Márcia, a partir dele, os profissionais de resgate e da Infraero conseguem analisar a atuação e minimizar os erros na hora do atendimento.

Confira todas as fotos da simulação no Facebook da Unesc


Unesc abriga CVE pelo segundo ano


A partir de 2010, o treinamento foi aberto ao público externo, pois o curso serve para qualquer situação e qualquer lugar. O CVE é gratuito e segundo Márcia, a Unesc foi escolhida em 2013 e 2015 para abrigar o curso em virtude da estrutura, localização e dos professores e estudantes das áreas da saúde e das artes, que colaboram com a simulação, que sempre ocorre a um raio de até oito quilômetros dos aeroportos.

Fonte: Setor de Comunicação Integrada

13 de novembro de 2015 às 21:38
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