Ano de comemorações para o curso de História da Unesc
O curso de História da Unesc tem muito para comemorar em 2015, pois completa 20 anos. Mas eles não são os únicos a comemorar as “Bodas de Porcelana” na Universidade. O Cahel (Centro Acadêmico de História Edson Luís) e o Cedoc (Centro de Documentação da Unesc), setores ligados ao curso, também completam 20 anos.
Nesta segunda-feira (23/3), na Aula Inaugural, o coordenador Paulo Sérgio Osório apresentou aos alunos a imagem que vai representar as comemorações dos 20 anos. No selo, a ampulheta, símbolo do curso, traz, ao invés de areia, o mapa da América Latina. “Ela faz referência ao tempo e o mapa é uma das perspectivas do curso e também é parte da maioria de nossas aulas e discussões”, afirma Osório.
A arte que vai estampar as camisetas, adesivos e banners ligados às comemorações do curso foi criada por uma aluna da Universidade. “A produção é de Caroline Pires, estudante de Artes Visuais”, explica o coordenador do curso.
Regulamentação e ofício dos profissionais de história
O Projeto de Lei 4.699, de 2012, que regulamenta a profissão de historiador, pautou a Aula Inaugural do curso de História. A palestra teve como ministrante o professor doutor da UFFS (Universidade Federal da Fronteira Sul), campus de Chapecó, Antônio Luís Miranda. Ele também já foi coordenador e professor do curso de História da Unesc.
A pró-reitora de Ensino e Graduação, Robinalva Ferreira, e o coordenador de ensino da UNA HCE (Unidade Acadêmica de Humanidades, Ciências e Educação), Carlos Arcângelo Schlickmann, frisaram a importância do evento para os alunos. “Queria parabenizar a coordenação do curso pela temática. Eu acompanhei o Projeto de Lei e sei que é um tema importante para se debater”, comenta a pró-reitora.
A lei foi apresentada em 2012 pelo senador e também historiador Paulo Paim. A proposta é que a partir da aprovação desta lei algumas funções passem a ser ocupadas por profissionais formados em História. “Se for aprovada, garantiremos inserção no mercado de trabalho, além das salas de aula”, explica o professor Antônio Luís Miranda.
Miranda também apresentou aos alunos algumas vagas de emprego que seriam exclusivas para historiadores. As vagas vão desde empresas privadas às prefeituras e agencias de turismo. “Contar história de empresas, a partir da pesquisa, no turismo pesquisando a cultura dos locais, na televisão buscando elementos que representem épocas mostradas em novelas e filmes e nas prefeituras participando da preservação do patrimônio histórico e cultural da cidade”, afirma Miranda.
Para essas mudanças ocorrerem à lei precisa ser aprovada pela presidente Dilma Rouseff. O professor Antônio Luís Miranda analisa que não são apenas essas medidas que precisam ser mudadas para a valorização do profissional. Ele explica que a sociedade precisa entender a importância de um historiador e da sua formação.
Fonte: Secom
23 de março de 2015 às 17:42
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