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Congresso Ibero-Brasileiro reúne professores de todo o país

Congresso Ibero-Brasileiro reúne professores de todo o país
Pessoas de 26 estados brasileiros e do exterior estão na Unesc (Fotos: Samira Pereira) Mais imagens

Mayara Karla da Anunciação Silva é professora do Instituto Federal de Açailândia, no Maranhão. Município com aproximadamente 110 mil habitantes, vive uma realidade completamente diferente da do Sul catarinense. “É justamente esta troca de experiências que eu vim buscar aqui em Criciúma nesta semana”, avalia a professora, uma das participantes do Congresso Ibero-Americano de Humanidades, Ciências e Educação, que ocorre até sábado (13/09), na Unesc (Universidade do Extremo Sul Caterinense).
Mayara é uma das centenas de profissionais de todos os estados brasileiros e de diversos países que fazem parte da primeira edição do evento. Acompanhada da colega de trabalho, Karina Cardoso, veio apresentar um projeto de pesquisa no Grupo de Trabalho “A arte e suas relações na contemporaneidade”.

Para ela, o conhecimento é construído por meio de falas e vozes, assim, um aprende com o outro, ou seja, uma aprendizagem dialógica. "A realidade estudantil maranhense possui suas diferenças culturais e sociais distintas dos processos educacionais desenvolvidos no sul do país. O nosso estado tem avançado no ensino, pesquisa  e extensão desenvolvidas no processo educacional, visando uma melhoria e equalização na formação dos alunos", explana Mayara.

Quando chegou a Açailândia o campus estava sem professor de Artes há algum tempo. "Outra dificuldade na região é a ausência de espaços culturais, como cinema e teatro", fala ao lembrar das dificuldades no exercício docente.


Esta troca de experiências também motivou a professora de Sociologia, Filosofia e Religião e doutoranda pela PUC (Pontifícia Universidade Católica) de São Paulo vir a Criciúma e participar do Congresso. De acordo com a docente, o Brasil é um continente, muito rico histórica e culturalmente. “Costumo participar de eventos assim porque eles ampliam a nossa rede de contatos, nos oportunizam uma grande troca de conhecimentos”, afirma, ao garantir que “quando visita-se outros Estados, aprende-se muito com a diversidade”.


Do Sul brasileiro, a gaúcha Maria das Graças Gonçalves Pinto, professora da área de Educação da UFPEL (Universidade Federal de Pelotas), também evidencia a interação, a integração e o diálogo presentes nos dias do evento. “Assim conhecemos trabalhos e pesquisas que são do nosso interesse e que muitas vezes nem chegariam até nós”, pontua a docente.


O Congresso segue nesta tarde e noite, indo até amanhã (13/9) ao meio-dia. Uma série de palestras, oficinas, mesas-redondas e minicursos estão programados e devem movimentar os corredores da Universidade.

(Com colaboração da Ápice Comunicação)

Fonte: Secom

13 de setembro de 2014 às 10:04
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