Plano Diretor de Criciúma é tema de pesquisa de professor da Unesc
Há uma década iniciou a revisão do Plano Diretor de Criciúma, que depois de passar por vários formatos de discussão, umas mais e outras menos participativas, permanece indefinido. A constatação é do professor da Unesc, geógrafo Eduardo Preis, que concluiu seu mestrado na UFSC, em que analisou o Plano Criciúma à luz do novo modelo de planejamento urbano, proposto pelo Estatuto da Cidade, que exige um planejamento mais aberto para a sociedade, além dos técnicos e do poder público.
A pesquisa analisou os principais fatores de influência no Plano Diretor, como a tradição participativa da sociedade, a vontade política, a adesão dos técnicos de planejamento ao processo participativo, o formato institucional e as condições territoriais.
O pesquisador explicou que os atores envolvidos na discussão não tiveram clareza do papel que deveriam desempenhar e o plano se direcionou para disputas territoriais específicas, minimizando aspectos como a mobilidade, as áreas públicas e a dinamização econômica da cidade.
“Ao invés de discutir como fazer para termos uma cidade melhor, o plano foi palco de disputas territoriais promovidas pela falta de consciência do papel de cada envolvido no processo participativo”, comentou Preis.
O professor, entretanto, explicou que Criciúma não é uma exceção no estado de Santa Catarina, onde os maiores municípios tem tido dificuldade com este tema.
Fonte: Comunicação Social:imprensa@unesc.net
28 de agosto de 2012 às 11:40
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