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Pesquisa aponta que 48,5% da população está acima do peso

Daniela Savi Mais imagens

Quase metade da população está acima do peso, ou seja, 48,5% e o percentual de obesos é de 15,8%. Os números são do Ministério da Saúde, em pesquisa divulgada no início deste mês, e foi enfocado na mesa-redonda sobre o tema "Epidemia mundial: obesidade" que ocorreu na tarde de hoje (26/4), no Auditório Ruy Hülse, na Unesc. A atividade fez parte da 6ª Jornada de Nutrição, que reuniu professores e alunos e contou com o apoio de quatro profissionais da área que falaram sobre causas, consequências e tratamentos da doença, considerada uma epidemia no Brasil, conforme o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), durante pesquisa realizada em 2008 e 2009. 

“A obesidade é uma doença crônica e que precisa ser tratada e prevenida. Entre as principais causas estão o consumo excessivo alimentar e o sedentarismo”, enfatizou a nutricionista Vanessa Franzem Leite, especialista em obesidade e emagrecimento. 

Os dados do Ministério da Saúde revelam ainda que 34,6% dos brasileiros comem em excesso carnes com gordura e mais da metade da população (56,9%) bebe leite integral regularmente. Além disso, 29,8% dos brasileiros consomem refrigerantes pelo menos cinco vezes por semana. Por outro lado, apenas 20,2% ingerem a quantidade recomendada pela OMS (Organização Mundial de Saúde) de cinco ou mais porções por dia de frutas e hortaliças, de acordo com números da pesquisa Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico).

Conforme o endocrinologista Daniel Meller Dal Toé, 55% da população procura o consultório médico por estética e 42% por saúde. Já o educador físico Gustavo Binotto, especialista em fisiologia do exercício e em obesidade e emagrecimento, destacou que a musculação é um potente estímulo para aumentar a massa, a força e a potência muscular, preservando a musculatura, maximizando a gordura corporal. “Os exercícios de musculação são recomendados para pessoas obesas, visando ao aumento da massa muscular”, destacou.

O psicólogo Luiz Medeiros salientou que a obesidade cria uma carga psicológica. “Em termos de sofrimento, esta carga pode ser o maior efeito adverso da obesidade”, finalizou. Palestras, minicursos e mesas-redondas fizeram parte da programação da 6ª Jornada de Nutrição.
 

Fonte: Comunicação Social:comunicacao@unesc.net