PPGE - Programa de Pós-Graduação em Educação

Fórum do Programa de Pós-Graduação em Educação - PPGE/UNESC

Na tarde de terça-feira, 23 de maio de 2023, tivemos o primeiro Fórum do Programa de Pós-Graduação em Educação - PPGE/UNESC. Esse encontro foi conduzido pelos professores Dra. Ângela Cristina Di Palma Back e Dr. Ricardo Luiz de Bittencourt, coordenadores do PPGE, contou com a participação de alguns professores, estudantes e egressos dos cursos de mestrado e doutorado em Educação da Unesc.

Os coordenadores compartilharam alguns dos processos constitutivos do programa, como as dinâmicas de pesquisa, produção e publicação acadêmico-científica, além de alguns detalhes sobre a avaliação da CAPES, na qual a produção discente se destacou como um desafio para os discentes matriculados e também para os egressos, enquanto programa. Destaca-se, portanto, que o evento é constitutivo da própria autoavaliação que o PPGE vem conduzindo, desde os primeiros encontros visando ao planejamento estratégico.

Segundo os alunos, especificamente os representantes discentes – Márcia Dal Toé Nazário Bardini (doutoranda) e Guilherme Orestes Canarim (mestrando), essa foi uma oportunidade ímpar, para aprendermos mais sobre o programa e nossa participação enquanto discentes. “Fóruns como esse podem oferecer uma plataforma para discutir questões importantes, como as políticas do programa, a estrutura curricular, os ensejos de pesquisa, a orientação acadêmica e outros aspectos relevantes para a nossa formação acadêmica, profissional e subjetiva”.

Ainda com base no depoimento da liderança estudantil:  “foi uma boa ocasião para nos conectarmos com outros estudantes e professores do programa. Consideramos importante estar presentes e participar desses eventos para aproveitar ao máximo a experiência de pós-graduação stricto sensu”

Destacam-se alguns desdobramentos do fórum, conforme organização estudantil:

Encaminhamos por intermédio da Vanessa, secretária do programa, o link de convite para todx estudantes, para ampliar um grupo de WhatsApp já existente, visando a incluir todx na discussão. (Esse grupo já conta com 64 participantes)

Partindo dos apontamentos do tópico “Dado o exposto, quais ações? Nesse momento, estamos fazendo nossa própria autoavaliação”. Elaboramos alguns primeiros objetivos, metas e ações a serem propostos para todx estudantes do referido grupo.

02 de junho de 2023 às 08:20
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Defesa Pública de Tese - Morgana Bada Caldas

O Programa de Pós-Graduação em Educação convida toda comunidade acadêmica para assistir a primeira Defesa Pública de Tese de Doutorado abaixo relacionada:

Doutoranda: Morgana Bada Caldas

Título: O Poder Simbólico do Positivismo Jurídico: Mecanismos de Dominação e de Reprodução na Formação dos Bacharéis em Direito

Banca Examinadora:

Prof.  Dr. Gildo Volpato (Orientador – UNESC)

Profa.  Dra. Ione Ribeiro Valle (UFSC)

Profa.  Dra. Maria Isabel da Cunha (UFPel)

Prof.  Dr. Gustavo Silveira Borges (UNESC)

Prof. Dr. Ricardo Luiz de Bittencourt (UNESC)

Data: 16 de junho de 2023

Horário: 8h30

Local: Bloco “P” sala 201

RESUMO

O objetivo geral da pesquisa foi investigar o poder simbólico da norma, baseada no positivismo jurídico, como mecanismo de dominação e de reprodução na formação dos bacharéis em Direito, a partir da teoria sociológica de Pierre Bourdieu (1930-2002). Para tanto, foram delineados três objetivos específicos, quais sejam: 1) examinar o poder simbólico da norma, fundada no paradigma positivista do direito, como mecanismo de dominação e de reprodução na formação dos bacharéis em Direito; 2) identificar eventual privilégio dos conteúdos dogmáticos clássicos no ensino do direito a partir da análise da configuração histórica do ensino jurídico brasileiro, das matrizes curriculares dos Cursos de Direito investigados e da percepção dos docentes entrevistados; e, por fim, 3) verificar, nos aspectos atinentes ao habitus docente no ensino jurídico, manifestações na perspectiva positivista que influenciem o processo de formação dos bacharéis em Direito, além de outros achados que coadunem com a tese. Por meio de pesquisa qualitativa, utilizou-se do método científico e da perspectiva de análise bourdieusianos. Procedeu-se à análise dos documentos públicos relacionados à história da estrutura curricular do ensino jurídico brasileiro e das matrizes curriculares de Cursos de Direito de cinco universidades do Sistema da Associação Catarinense das Fundações Educacionais – Acafe, bem como foram realizadas entrevistas com 12 (doze) docentes para o exame da percepção deles acerca do fenômeno pesquisado, sendo 6 (seis) do Curso de Direito mais antigo dentre as instituições investigadas e os outros 6 (seis) do Curso de Direito mais recente. Dentre os principais achados na pesquisa, evidenciou-se que: 1) os conteúdos dogmáticos clássicos do Direito possuem espaço destacado na cronografia do ensino jurídico brasileiro, com predomínio constante das mesmas disciplinas de direito positivo; 2) os cinco Cursos de Direito investigados conservam a mesma estrutura curricular predominante na história do ensino jurídico brasileiro, com maior carga horária para disciplinas tradicionais de base normativa; 3) os conteúdos propedêuticos, zetéticos e transdisciplinares possuem baixa expressividade na carga horária dos cursos investigados; 4) segundo os professores, o principal objeto de estudo da maioria dos componentes curriculares é o direito positivo; 5) na percepção dos docentes as disciplinas dogmáticas clássicas são as mais prestigiadas no campo da formação jurídica; 6) da mesma forma que os estudantes possuem predileção pelas disciplinas dogmáticas e demonstram expressivo interesse pelo saber técnico decorrente da experiência do professor no campo profissional; 7) para elaboração de suas aulas, os docentes entrevistados buscam referência, principalmente, em seus professores com atuação destacada, assim como na doutrina jurídica e na prática profissional. Ao final, concluiu-se que os dados analisados demonstraram que o poder simbólico da norma, fundada no paradigma positivista enraizado na ciência do direito, é um mecanismo de dominação e de reprodução na formação dos bacharéis em Direito, confirmando-se a tese aventada.  

Palavras-chave: Poder simbólico. Positivismo jurídico. Educação superior. Ensino Jurídico. Formação em Direito.

26 de outubro de 2023 às 11:13
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FÓRUM INTEGRADO DE ENSINO, PESQUISA, EXTENSÃO DA ACAFE

FÓRUM INTEGRADO DE ENSINO, PESQUISA, EXTENSÃO DA ACAFE
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Os/as doutorandos/as do Programa de Pós-Graduação em Educação (Turma 2023), acompanhados pelos professores/as Giani Rabelo e Ricardo Luiz Bittencourt  se  fizeram presentes no FÓRUM INTEGRADO DE ENSINO, PESQUISA, EXTENSÃO DA ACAFE, que aconteceu entre os dias 17 e 19 de abril na UNESC. Na manhã do dia 19 tiveram a oportunidade de acompanhar a mesa “Diálogos de experiências: a inovação, a pesquisa e a pós-graduação nas IES da ACAFE”. Na ocasião, foram apresentados cases de sucesso vinculados à pesquisa e à inovação, por vários/as pesquisadores/as de diferentes instituições, entre elas: UNIPLAC, UNOESC, UNIVILE, UNIVALI, UNIBAVI e FURB. Foi uma manhã de trabalho bastante proveitosa, uma vez que a socialização das experiências de pesquisa são fundamentais para o  fortalecimento da ciência e justificam o importante papel social das universidades comunitárias em suas regiões.

20 de abril de 2023 às 08:25
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Visitas ao Memorial Menino Jesus e Museu da Escola Catarinense em Florianópolis

Membros do Grupo de Pesquisa História e Memória da Educação (GRUPEHME) que participam do Estudo Orientado “Fundamentos teórico-metodológicos da pesquisa em história da educação” coordenado pela professora Dra. Giani Rabelo (PPGE/UNESC) e da Secretaria Municipal de Educação (SME) de Criciúma visitaram dois espaços de preservação do patrimônio educativo de Santa Catarina na última sexta-feira (25/11/2022). Na ocasião tiveram a oportunidade de conhecer o Memorial Menino Jesus e o Museu da Escola Catarinense, ambos situados na cidade de Florianópolis.
O Memorial do Centro Educacional Menino Jesus é um museu privado vinculado à Associação de Pais e Professores do CEMJ. O Memorial foi criado através do Decreto nº 26 de 08 de abril de 2005 da Associação das Irmãs Franciscanas de São José. Foi criado em 2005 durante às comemorações do cinquentenário do CEMJ, sob a coordenação geral da Irmã Oneide Barbosa Coelho. O Memorial do CEMJ com a finalidade de salvaguardar ressaltar a importância do acervo histórico e cultural que retrata a trajetória da escola.
O Memorial está situado em um imóvel construído no início do século XX e por seus valores culturais, históricos e arquitetônicos importantes para a sociedade é reconhecido enquanto patrimônio cultural e está inserido em Área de Preservação Cultural (APC-1). Ele faz parte do conjunto tombado pelo Decreto Municipal nº 270/86, com classificação P2 (vide Decreto Municipal nº 521/89). Tem como missão pesquisar, preservar e comunicar a trajetória do Centro Educacional Menino Jesus e seu valor distinto no panorama da educação catarinense pela utilização da metodologia montessoriana.
Já o Museu da Escola Catarinense- MESC foi criado junto ao Centro de Ciências da Educação da UDESC em novembro de 1992 e entrou em funcionamento a partir de 1993. Configura-se como um espaço de preservação do patrimônio educativo e cultural do estado de Santa Catarina e como centro de apoio à pesquisa científica.
A edificação que o abriga tem um alto valor para a paisagem urbana e está localizada no centro histórico de Florianópolis, rodeada por várias construções que datam da colonização. O edifício, à época abrigou a Escola Normal Catarinense inaugurada em 1926. Atualmente apresenta salas de exposição com acervo permanente e exposições temporárias.

O MESC funciona como um centro cultural e oferece exposições de artes plásticas e de outras naturezas, cursos, oficinas, workshops, apresentações cênicas e musicais, bem como eventos culturais de forma ampla. Sua coordenação está sob responsabilidade da professora Profª Sandra Makowiecky. 

”Estas visitas representaram para os membros do GRUPEHEME e da SME um conhecimento técnico sobre a organização destes espaços de preservação do patrimônio educativo, bem como apontou a possibilidade de futuras parcerias no tocante à pesquisas no campo da história da educação”, argumenta a professora Giani Rabelo.

28 de novembro de 2022 às 15:10
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Saída de campo para o reconhecimento e mapeamento das antigas Escolas Isoladas

Entre ruínas, cacos, edificações em degradação e algumas que sobreviveram as mudanças dos processos educacionais, o Grupo de Pesquisas História e Memória da Educação-GRUPEHME pode iniciar os estudos sobre a constituição da escolarização pública primária no território que formava no início do século XX o Distrito de Morretes. Hoje comunidades rurais pertencentes aos municípios de Maracajá e Araranguá, estando a maioria situadas a margem esquerda do rio Araranguá.
A saída de campo realizada na última sexta-feira, dia  11/11/2022,  foi motivada pelo interesse de pesquisa para tese de Doutorado em Educação (PPGE-UNESC) da professora Odécia Almeida de Souza da Silva, orientada pela Professora Dra. Giani Rabelo coordenadora do GRUPEHME.
O Departamento de Cultura da Prefeitura de Araranguá prestou apoio técnico para o grupo, destinando o professor Valdemar Hahn Junior para acompanhar a rota de identificação das escolas isoladas e compartilhar as informações sobre a situação legal dos imóveis.
Ao visualizar a realidade de cada escola e as características sociais, econômicas e culturais do seu entorno, o grupo de pesquisadoras pode refletir entre outros aspectos, sobre a relevância da instituição para a instrução primária do contingente populacional da região, assim quem seriam os (as) professores (as), quais as dificuldades enfrentadas, como os modelos educacionais foram recebidos e aplicados nesses espações.
Estudos sobre a presença das escolas isoladas/multisseriadas dentro da perspectiva da história da educação carecem de maior aprofundamento e dedicação dos pesquisadores da área, visando assim, desvelar a importância e as especificidades destes estabelecimentos frente aos projetos nacionais de expansão da escola pública.
Pesquisa também pode ser feita no coletivo, principalmente quando um grupo de pesquisa (Grupehme) acolhe, dialoga e integra diferentes temas que entre si refletem e anunciam questões educacionais de alta relevância história e social.
Estiveram presentes na saída de campo as professoras Giani Rabelo, Michelle Maria Stakonski Cechinel, Odecia Almeida de Souza da Silva, Cintia Gonçalves Martins, Maria Aparecida Casagrande e Amalhene Baesso Reddig, além da acadêmica do Curso de História e bolsista Maríndia Scarpari Pereira.

16 de novembro de 2022 às 09:18
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