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Pesquisa sobre casos de Covid-19 inicia terceira etapa de coletas

Pesquisa sobre casos de Covid-19 inicia terceira etapa de coletas
Em cada fase, 500 testes são aplicados (Foto: Divulgação) Mais imagens

A pesquisa para o levantamento de dados que contribuam para a avaliação do cenário da pandemia de Covid-19 em Criciúma entrou em sua terceira fase nesta segunda-feira (26/5). A iniciativa, fruto da parceria entre Unesc e prefeitura de Criciúma realiza testes rápidos em pessoas de diferentes faixas etárias divididas entre moradoras das macrorregiões do município. Em cada período, são realizados 500 testes e geralmente, a coleta leva de quatro a cinco dias para ser concluída.

O estudo é aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Unesc, reconhecido pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep)/Ministério da Saúde e está analisando o perfil epidemiológico da população estudada, identificando, desta forma, a associação com comorbidades e morbidade com o exame aplicado.

A coleta de sangue para os testes é feita por profissionais da secretaria de Saúde de Criciúma. O material coletado é analisado no Laboratório Municipal e o resultado estudado de forma mais ampla com a equipe da Unesc, coordenada pela epidemiologista, médica e coordenadora do curso de Medicina da Unesc, Maria Inês da Rosa.

Resultados apontam mais de 17 mil infectados em Criciúma

Segundo o professor da Unesc, Kristian Madeira, matemático envolvido no trabalho de pesquisa, os resultados da primeira etapa de coleta, realizada entre 20 e 24 de abril, demonstraram que 11 das 500 pessoas testadas apresentaram resultado positivo para o vírus, ou seja, 2,2% de casos confirmados. Já na segunda etapa, com coleta feita entre 5 e 8 de maio, o número de pessoas com resultado positivo para o coronavírus foi de 40 entre as 500 que realizaram o teste, o que significa 8% de casos confirmados.

O professor da Unesc conta que a primeira estimativa feita pela amostragem coletada apontou que Criciúma contava naquele período, com 4.735 casos positivos. Após a segunda fase dos testes, a estimativa de moradores do município infectados pelo coronavírus saltou para 17.215 pessoas. Nos dois casos a margem de erro utilizada foi de 4,4% e o nível de significância de 95%.

“Essas pesquisas são como ‘fotografias’ daqueles momentos. Temos que fazer essas estatísticas diminuírem, saindo de casa só se for realmente necessário e tomar os cuidados de higiene, com o uso do álcool em gel e da máscara”, afirma Madeira.

Os resultados sugerem ainda que pessoas do sexo feminino estão sofrendo mais com a doença. Na primeira amostragem, dos casos positivos para Covid-19, nove eram femininos e dois masculinos. Na segunda etapa, foram 25 femininos para 15 masculinos.

De acordo com os dados tabulados pela equipe da Unesc, entre 20 e 24 de abril de 2020, 36,4% dos infectados com o vírus tinham entre 25 e 34 anos. Já os testes aplicados entre 5 e 8 de maio apontaram a faixa etária de 45 a 59 anos como o grupo com mais casos positivos: 32,5%.

Milena Nandi – Agência de Comunicação da Unesc  

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

26 de maio de 2020 às 16:59
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Professores pesquisadores da Unesc contribuem em evento internacional de Direito

Professores pesquisadores da Unesc contribuem em evento internacional de Direito
Momentos reúnem pensadores de toda a América Latina (Imagem: Arquivo Pessoal) Mais imagens

Os professores pesquisadores do PPGD (Programa de Pós-Graduação em Direito) da Unesc, doutores Lucas Machado Fagundes e Antônio Carlos Wolkmer, estão participando do Ciclo de Conversas AFyL (Associação de Filosofia e Libertação) – Argentina. Na noite desta segunda-feira (26/5), via Google Meet, Fagundes participou do painel “Pensamento Jurídico Crítico desde Ámérica Latina", em companhia dos professores doutores Carlos Silva, da Universidade Nacional de Rosário, Argentina; Alejandro Médici, da Universidade Nacional de La Plata, Argentina, e Mylai Burgos, da Universidade Nacional Autónoma, do México.

Na oportunidade, o professor da Unesc falou sobre o tema “Estado moderno e pluralismo jurídico desde a filosofia da libertação nuestroamericana”, dentro da proposta “Diplomatura universitária em filosofia da libertação: movimentos sociais, geopolíticos e religiosos em Abya Yala”. Durante o momento, mais de 200 espectadores foram registrados, entre a transmissão no Facebook e chama via Google Meet.

Machado explica que estado moderno e pluralismo jurídico representam o pensamento contraditório na modernidade baseada em uma única linha de pensamento. “Por isso, desde a realidade da América Latina, é importante perceber que o Direito é realmente plural, apesar das doutrinas apostarem em uma única direção. Por esta razão, observando a realidade social e cultural concreta dos povos no continente. Temos então um sentido abstrato unívoco e um sentido real e concreto do Direito para além do estado, ou seja, plural”, destacou.

O palestrante da noite também ressaltou a importância do evento para a internacionalização na Unesc e no PPGD. “Recebemos perguntas da Colômbia, México e de várias partes da Argentina. O momento coloca em evidência nossas pesquisas jurídicas do Mestrado em Direito e como estão em sintonia com o que se está produzindo de mais avançado no pensamento jurídico”, completa.

A dinâmica do Ciclo propôs que cada participante contribuísse com suas reflexões durante 15 minutos, abrindo o debate para os pesquisadores presentes e espectadores posteriormente. O professor coordenador do PPGD da Unesc, Antônio Carlos Wolkmer, contribuirá com o evento nos próximos dias.

O Ciclo tem apoio do CLACSO (Conselho Latino Americano de Ciências Sociais).

Leonardo Ferreira - Agência de Comunicação 

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

26 de maio de 2020 às 13:58
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Imigração na era da Covid-19 é tema de encontro virtual do Mestrado em Direito da Unesc

Imigração na era da Covid-19 é tema de encontro virtual do Mestrado em Direito da Unesc
Professor doutor Edileny Tomé da Mata abordou especialmente a realidade de africanos e latinos Mais imagens

Imigração e Fronteiras na Era da Covid-19” foram temas debatidos na manhã desta terça-feira (26/5) por alunos e professores do PPGD (Programa de Pós-Graduação em Direito) da Unesc. O convidado do 16º Diálogos em Direitos Humanos e Sociedade e 3º Workshop do Núcleo de Pesquisa em Direitos Humanos e Cidadania foi o professor doutor e pesquisador Edileny Tomé da Mata. Durante o encontro, ele falou especialmente da realidade dos imigrantes africanos e latinos na Europa durante a pandemia.

O professor dividiu a sua fala em dois momentos: políticas de imigração e de fronteiras e a Covid-19 e a subjetividade de raça, classe e gênero. Ele, que teve a experiência formativa na Universidade Pablo de Olavide em Sevilha, Espanha, iniciou apresentando o cenário da imigração na Europa. Segundo ele, os países europeus precisam de mão de obra de pessoas mais jovens e isso tende a marcar o futuro das políticas de imigração. “Há previsão de que em até 25 anos que a população europeia vá precisar mais que nunca de jovens, já que está envelhecida. Neste cenário, latinoamericanos e africanos que hoje têm mais restrição de entrada e permanência, serão pessoas que estarão não apenas realizando trabalho, mas garantindo o funcionamento da sociedade e da economia”.

Mata ainda falou sobre as expulsões de imigrantes, tendo como base o fator residência. “Ocorrem o que na Europa chamam de devoluções, nas quais o Estado preestabelece um grupo de pessoas que são considerados excedentes humanos, em que não tendo residência fixa os nos padrões, acaba sendo expulso para o país de origem ou o mais próximo. E como identificam as pessoas que têm ou não residência na Europa? Entram no contexto do “corpo estranho” na sociedade. Então se procura corpos negros e racializados, diferentes dos europeus, para tirar da sociedade”.

No segundo momento, Mata debateu o contexto atual de pandemia e iniciou lembrando que a primeira vitima da Covid-19 no Brasil foi uma mulher racializada que trabalhava como empregada doméstica. Nesse contexto, o primeiro problema que estaria afetando determinados grupos seria o não poder ficar em casa. “O ‘fique em casa’ é fácil para quem como a gente, tem casa. Mas há grupos que não contam com espaço digno de moradia, moram em espaços insalubres ou mesmo para aqueles que não podem parar de trabalhar, devido muitas vezes, à pressão do empregador”, comenta.

O pesquisador na área de Direitos Humanos ainda trouxe ao debate a realidade de latinoamericanos e negros no exterior, que estão sendo atingidos pelo vírus na maioria das vezes, em função das condições a que estão submetidos.

O evento online teve a participação do coordenador do PPGD, Antonio Carlos Wolkmer e da professora do Mestrado em Direito da Unesc, Fernanda Lima.

Natural de São Tomé e Príncipe, Edileny Tomé da Mata é graduado em Direito, mestre em Direitos Humanos, Intelectualidade e Desenvolvimento e doutor em Direitos Humanos. Além do trabalho acadêmico e de pesquisa, o professor já atuou no assessoramento jurídico em temas como condições sociais e jurídicas de imigrantes na Espanha. Também é coordenador de cursos de formação especializada em Direitos Humanos, Mediação Intercultural e Desenvolvimento. Atualmente realiza um projeto de pesquisa e desenvolve a sua carreira acadêmica junto ao Programa de Mestrado em Direitos Fundamentais e Democracia no UniBrasil, no Paraná.

Milena Nandi – Agência de Comunicação da Unesc

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

26 de maio de 2020 às 13:14
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Unesc é contemplada com bolsas para a formação de novos professores

Unesc é contemplada com bolsas para a formação de novos professores
Programas de Residência Pedagógica e Pibid atuam com estudantes dos cursos de Licenciatura (Foto: Arquivo) Mais imagens

Os acadêmicos dos cursos de Licenciatura da Unesc terão mais uma vez a oportunidade de ampliar a experiência no ambiente escolar ainda durante a graduação. O Programa de Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid) e o Programa Residência Pedagógica da Unesc, foram contemplados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), vinculada ao Ministério da Educação (MEC) com 192 bolsas para estudantes da Universidade. O resultado da seleção nacional de programas foi divulgado na última sexta-feira (22/5).

Os programas oferecem ainda bolsas para professores da Universidade e das escolas da região.  O próximo passo será o lançamento pela Unesc do edital para a seleção de alunos e professores para desenvolverem atividades nas escolas da região a partir do segundo semestre de 2020. As bolsas, subsidiadas pelo Governo Federal, são de R$ 400 para acadêmicos da Unesc e R$ 765 para professores de escolas públicas. O trabalho será desenvolvido durante 18 meses.

O Pibid existe há oito anos na Unesc e por eles, já passaram mais de 600 acadêmicos dos cursos de Licenciatura. Já o Residência Pedagógica foi lançado em 2018 e até então envolveu 96 futuros professores. Em todos os dois programas, a equipe é formada por acadêmicos e docentes da Unesc e professores das escolas da região. Os locais da realização das atividades ainda serão definidos pelas secretarias da Educação dos municípios participantes: Criciúma, Içara, Cocal do Sul e Forquilhinha.

Nas escolas, os acadêmicos que estão se preparando para exercer a docência, têm contato com a realidade da Educação Básica da região, aprendem com alunos, professores e a direção das escolas, além de colocar em prática os ensinamentos do curso superior e aprender também com o fazer docente. Os programas utilizam bases teóricas e práticas, sendo que além da presença nas escolas, os acadêmicos da Unesc debatem, levantam dados e elaboram documentos, sob a coordenação de professores da Universidade.

Pibid

Para participar do Pibid, o estudante deve ter concluído no máximo 60% da carga horária do curso de licenciatura ao ingressar no programa. Pelo Pibid, o futuro professor tem o primeiro contato com a realidade em sala de aula, algo que antes ocorria apenas durante as disciplinas de estágio, a partir da quinta fase, conforme regulamentação do MEC.

As atividades do Pibid são divididas em subprojetos. Há um coordenador geral do programa e cada subprojeto tem o seu supervisor, que nos dois casos são docentes universitários. Nas escolas, cada subprojeto possui três professores do local que atuam como preceptores.  

“A presença do nosso acadêmico, que é um professor em formação na escola já nas primeiras fases do curso superior possibilita um conhecimento de uma realidade que vai além dos muros da Universidade. Eles aprendem com a prática, são colocados em contato com desafios e isso é aquele `algo mais` importante na formação. Temos feedbacks muito interessantes inclusive dos professores e diretores das escolas, de como a presença do Pibid mexe positivamente com a dinâmica escolar, inclusive no caso dos professores, que têm uma espécie de formação continuada com as atividades”, afirma o coordenador institucional do Pibid, Richarles de Carvalho.

Residência Pedagógica   


Do Programa Residência Pedagógica podem participar alunos que concluíram no mínimo 50% do curso. De acordo com o seu curso, o acadêmico residente pode atuar em um dos subprojetos. “O programa tem como objetivo a formação de professores para a Educação Básica e promove a integração mais efetiva da Universidade com as escolas e os alunos. Os nossos estudantes participam do funcionamento da escola, conhecem o cotidiano, dão aulas e interagem com tudo que envolve a educação em sala de aula. É uma imersão desses licenciandos com maior intensidade no ambiente escolar”, afirma a coordenadora do Residência Pedagógica, Aurélia Honorato.

Assim como no Pibid, neste programa, há um coordenador geral e cada subprojeto possui um supervisor e três preceptores. Segundo Aurélia, a participação nestes programas fortalece a formação dos novos professores para a Educação Básica. “Temos o estágio supervisionado, mas é um tempo menor em comparação com o programa, que é um processo mais amplo de experiência. Esse espaço de conhecer o local futuro de trabalho deles e possibilitar que eles convivam com professores, com a direção e com as crianças e adolescentes fortalece todos os envolvidos”, comenta.

Milena Nandi – Agência de Comunicação

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

25 de maio de 2020 às 19:14
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Pesquisadores da Pós-Graduação em Direito da Unesc contribuem em Rede Brasileira de Pesquisa Jurídica em Direitos Humanos

Pesquisadores da Pós-Graduação em Direito da Unesc contribuem em Rede Brasileira de Pesquisa Jurídica em Direitos Humanos
Professor da Universidade coordena ações da iniciativa (Imagem: Arquivo) Mais imagens

Os pesquisadores do PPGD (Programa de Pós-Graduação em Direito) da Unesc contribuíram para as diretrizes da Rede Brasileira de Pesquisa Jurídica em Direitos Humanos. Os integrantes do grupo, em nome de 9 instituições de ensino espalhadas pelo Brasil, reuniram-se por videoconferência para pensar nas atividades que serão realizadas no decorrer de 2020.

O grupo, criado em 10 de setembro de 2019, na sede na Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) em Brasília, tem como objetivo construir, coletivamente, reflexões e ações críticas, interdisciplinares e interculturais, para transformar a realidade social.

O coordenador geral da Rede, professor do PPGD da Unesc, Reginaldo de Souza Vieira, explica que a iniciativa nasceu para conectar os vários programas que pesquisam direitos humanos no Brasil. “A ideia é contribuir com pesquisas jurídicas e ações de extensão e de inserção social, fortalecendo e garantindo os direitos humanos no país. Os projetos vinculados estudam a questão de igualdade racial, não discriminação de pessoas, políticas públicas, direito à democracia, questões de gênero e outros temas de relevância social”, explica o professor.

Como resultado destas ações, direitos importantes da sociedade são colocados em evidência, sendo protegidos e cumpridos. “Temos trabalhado para o aprofundamento destas temáticas, por meio de publicações científicas, trocas de experiências e construção de conhecimento comum. Entre os projetos, temos vislumbrado para o futuro uma rede de pesquisa Ibero-Americana de direitos humanos”, completa o professor.

Com a concretização da iniciativa, docentes, estudantes e egressos da Unesc também são beneficiados com a possibilidade de ter contato com profissionais referência em nível mundial e participar de momentos integrativos de diversas instituições de ensino. 

Durante o diálogo de planejamento, quatro propostas foram pensadas e reorganizadas em conformidade com as possibilidades do cenário da pandemia:

•          Diálogos temáticos em direitos humanos, envolvendo pesquisadores dos PPGDs que fazem parte da rede;

•          Publicação do primeiro livro da Rede, com contribuição das pesquisas desenvolvidas por seus pesquisadores e que será finalizado até o final do ano;

•          Ampliação das colaborações entre os Programas, em palestras; bancas de dissertações e teses; coorientações; contribuições em disciplinas, e outros momentos;

•          A 1ª Jornada da Rede Brasileira de Pesquisa Jurídica em Direitos Humanos, em setembro, na forma de videoconferências. O evento será organizado pela Unesc e terá palestras e comunicações científicas.

A Rede Brasileira de Pesquisa Jurídica é composta pela Unesc, UNIRITTER (Centro Universitário Internacional) e UNIJUÍ (Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul) do Grande do Sul; UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul); PUC (Pontifícia Universidade Católica) de Campinas, São Paulo; UNIT (Universidade Tiradentes), do Sergipe; UNICAP (Universidade Católica De Pernambuco), e Cesupa (Centro Universitário do Estado do Pará) e UFPA (Universidade Federal do Pará). 

A iniciativa tem coordenação adjunta da professora Gabriela Rebouças, da UNIT, e do professor Jean Carlos Dias, do Cesupa.

Leonardo Ferreira - Agência de Comunicação 

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

25 de maio de 2020 às 16:40
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