Atividades são retomadas no Projeto de Extensão de leitura literária no Presídio Regional de Criciúma
Foram reiniciadas nesta quinta-feira (04/04) as atividades do Projeto de extensão “Leitura literária com detentos: uma contribuição para a cidadania”, do Programa de Extensão Território Paulo Freire, da Unesc.
O encontrou contou com dezesseis detentos, os quais participarão semanalmente de atividades que envolvem leitura, interpretação e produção textual. Conforme a bolsista do projeto e acadêmica do curso de Letras, Renata Pavan, o encontro foi muito produtivo. “Eles mostraram grande interesse pelas temáticas abordadas, pois puderam falar um pouco sobre suas histórias de vida, além de produzir textos”, comentou.
A proposta do projeto é expandir o conhecimento para além do campus e oferecer o contato com a literatura dentro do espaço carcerário, contribuindo para o resgate da cidadania dos reclusos. Além disso, de acordo com a professora e coordenadora do projeto, Cibele Freitas, a intenção é auxilia-los no processo de escrita textual, uma vez que o Conselho Nacional de Justiça 44/2013 recomenda que, a partir da leitura de livros, sejam elaboras resenhas com fins de remição da pena.
Conforme Cibele, neste ano a ideia é formar duas turmas concomitantes para que se possa atender um maior número de detentos, já que a iniciativa teve bastante adesão em 2018.
Segundo a responsável pelo setor de educação do presídio, Aline Cizewski Borb, o projeto é visto como um instrumento para a ressocialização dos reeducados uma vez que através da leitura o indivíduo adquire novas informações, hábitos e diferentes maneiras de pensar.
Participam também das atividades do projeto a professora Janete Trichês, do Curso de Direito, o professor Richarles de Carvalho, do Curso de Letras, e a bolsista Marina Arnt, acadêmica da quinta fase do Curso de Letras.
Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing
Por: Mayara Cardoso 04 de abril de 2019 às 20:31Profissionais do Museu de Zoologia participam de treinamento
Profissionais do Museu de Zoologia Professora Morgana Cirimbelli Gaidzinski da Unesc estão participando do treinamento de Atendimento a Enredamentos de Grandes Cetáceos. O curso ocorre em Florianópolis, nos dias 3, 4 e 5 de abril, e tem a participação dos biólogos Rodrigo Ribeiro de Freitas e Murilo Bom.
O treinamento está sendo ministrado para os coordenadores do Protocolo de Encalhes e Enredamentos de Mamíferos Marinhos da APABF (Área de Proteção Ambiental da Baleia Franca). O Museu de Zoologia da Unesc também está na coordenação da ação, que tem a finalidade de capacitar os membros da coordenação e parceiros da UC (Unidade de Conservação) a realizarem o atendimento aos Grandes Cetáceos enredados em petrechos de pesca no território da APABF.
Durante a Formação do desenredamento de Grandes Baleias, os participantes poderão aprender sobre as questões legais e de segurança, autorização nos termos da legislação nacional, conservação, bem-estar animal e segurança humana, cortar a rede ou monitorar, abordagem de equipe, apresentação de casos e outros itens e técnicas importantes na atuação durante o atendimento aos mamíferos.
Nos casos de encalhes de animais mortos, o Protocolo de Encalhes faz o atendimento dos casos, com investigação das causas das mortes, coleta de amostras para análises científicas e, após esses procedimentos, articula com as prefeituras dos municípios onde há ocorrências, o mais rápido possível, fazendo a destinação adequada das carcaças a fim de evitar graves danos à saúde pública.
Os biólogos também participam de um treinamento simulado e de experiência real, realizado na Barra da Lagoa.
Vitor Netto - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing
Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing
Por: Vitor Netto Henrique 04 de abril de 2019 às 18:02Pós-graduação em Nutrição Funcional propõe evolução profissional
Profissionais na área de Nutrição que estejam dispostos a evoluir em suas trajetórias e oferecer um melhor atendimento aos seus pacientes não podem deixar de conferir a proposta do curso de Pós-graduação em Nutrição Clínica Funcional da Unesc. O foco do curso é, por meio de aulas práticas e teóricas, aprofundar os conhecimentos oferecidos na graduação e atualizar os alunos para que possam oferecer um atendimento mais qualificado aos seus pacientes. A turma que iniciará as atividades ainda no primeiro semestre de 2019 está em formação, restando as últimas vagas.
A oportunidade de levar além o conhecimento já obtido na Universidade, conforme a coordenadora do curso de pós-graduação, Maria Cristina Gonçalves de Souza, é muito válida. “Nossa ideia é, no curso de pós-graduação, trabalhar ainda mais o paciente com a máxima individualidade, de dentro para fora. Ir muito mais a fundo na causa do problema, ir muito além do sintoma apenas”, explica.
Ao passar por mais esse estágio em sua formação, de acordo com Maria Cristina, o profissional passa a ter conhecimento para oferecer uma avaliação clínica muito mais precisa, entender todos os sistemas do corpo humano, fazer leituras precisas de exames bioquímicos e oferecer planos com muito mais segurança.
Para a professora, entre os principais diferenciais oferecidos na pós-graduação ofertada pela Unesc está a estrutura do campus à disposição para as aulas práticas. “Além de toda a expertise da Universidade na área da saúde, temos a possibilidade de ir além e usar laboratórios que nos possibilitam aprofundar, de fato, o conhecimento de sala de aula”, completa.
Os interessados em conhecer melhor a especialização e as formas de matrícula podem entrar em contato com o setor de Pós-graduação da Unesc de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h às 22h pelo telefone (48) 3431 2626.
Mayara Cardoso - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing
Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing
Por: Mayara Cardoso 04 de abril de 2019 às 18:00Uma Unesc feita para as pessoas
Uma Universidade que presa pela qualidade do ensino e de vida em seu campus. Assim é a Unesc. Quem passou pela Instituição, no início do primeiro semestre de 2019, percebeu uma intensa movimentação de cuidados e reformas nas dependências da Universidade. São projetos, pensados no bem-estar das mais de quinze mil pessoas que passam pela Instituição diariamente. “Estamos cuidando das pessoas, o que temos de mais valioso na nossa Universidade. São elas que diariamente entregam seu melhor em um único objetivo, o de elevar a excelência da Unesc”, destaca a reitora, Luciane Bisognin Ceretta.
As dez redes de descanso, colocadas estrategicamente em pontos do campus, já se popularizaram entre acadêmicos e colaboradores da Unesc como um espaço de integração e renovação. “O ser humano tem capacidade para se manter focado por tempo determinado. No trabalho ou na vida acadêmica, é sempre necessário um momento para si. Os ambientes, construídos para acolher as pessoas, criam uma sensação de cuidado e carinho, refletindo em um melhor desempenho, propiciando relaxamento e autoconhecimento”, afirma a coordenadora do DDH (Departamento de Desenvolvimento Humano) da Instituição, Vania Menegalli Moojen.
Segundo Vania, psicóloga e doutora em Ciências da Saúde, em um dia com muitas atividades se tem a impressão de tempo perdido ao se parar por 15 minutos, porém este pequeno descanso pode fazer a diferença para a qualidade profissional e de vida. “A sensação pode ser de atraso, mas quando o profissional voltar ao trabalho suas energias estarão renovadas e será mais fácil e até mais rápido concluir uma atividade”, explica.
Além das redes, os espaços de convivência e descanso também incluem: placas de cultura de paz; uma sala de integração para os alunos e colaboradores do Bloco S; reforma do refeitório localizado no Bloco do Apoio Logístico; espaços de diálogos e informação em frente aos Video Walls, localizados nos halls dos Blocos Administrativos, S e XXI, e a arborização campus, com novos jardins entre os corredores.
A acadêmica do curso de Direito, Jessica Manentti, passa suas manhãs na Universidade e tem no espaço de convivência do Bloco S, um local para recarregar suas energias e encontrar os amigos. “Lá tenho conversas e um ambiente confortável para descansar após o almoço. Estes minutos, entre graduação e trabalho, fazem toda diferença no meu dia a dia”, destaca a estudante.
Qualidade de vida: confira as dicas da coordenadora do DDH para momentos mais felizes no local de trabalho e de estudo.
- Tenha um proposito claro e não objetivos individuais. Assim você vai além e preocupa-se com o coletivo e com cuidar do próximo.
- O autoconhecimento é importante. Ouça seu corpo e tenha momentos para relaxar, meditar e refletir. Eles podem agregar a qualidade de vida e do trabalho.
- Relacione-se, conheça pessoas novas e conviva com o diferente. A troca de experiências é fundamental.
- Busque conhecimento e atualize-se, mas sempre aprenda com quem está ao seu lado.
- Você em primeiro lugar. Sua felicidade e saúde são importantes, busque se valorizar sempre.
Leonardo Ferreira - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing
Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing
Por: Leonardo Ferreira Barbosa 04 de abril de 2019 às 16:17Cedoc Unesc: cuidado e valorização da história
Não dá para descrever o Cedoc (Centro de Memória e Documentação) da Unesc sem dizer que é um lugar que guarda e preserva verdadeiros tesouros. O espaço armazena incontáveis documentos em diversos formatos, capazes de contar infinitas histórias daquilo que já passou. Seu acervo oferece material para pesquisas que para sempre alimentarão a curiosidade e o interesse pelas mais profundas raízes da região, daqueles que já se foram e, daqui há algum tempo, daquilo que se vive na atualidade, já como passado. Apesar de contar com vasto material histórico, engana-se quem pensa que tudo isso fica intocado. Toda essa riqueza passa por uso de estudantes e pesquisadores dispostos a multiplicar o conhecimento ali guardado.
Criado em 2000, o Cedoc conta atualmente com um Centro de Documentação e Pesquisa, um Laboratório de Conservação e Restauração, um Laboratório de Memória e Patrimônio e um Laboratório de Som e Imagem. Cada setor é responsável por meticuloso trabalho que, conforme o coordenador do Centro, Paulo Sérgio Osório, se completa. “As funções da equipe, que conta com três funcionários e dois estagiários, vai desde a recuperação de imagens, fitas, livros e documentos até a organização e a apresentação de palestras, oficinas ou minicursos sobre história, memória, patrimônio cultural e conservação de acervos, serviços prestados também para a comunidade externa.
Entre os principais tesouros guardados entre os arquivos deslizantes do Centro de Memória e Documentação estão algumas coleções de uma empresa chamada Bortoluzzi, ativa aproximadamente no ano de 1900 em Nova Veneza. De acordo com o coordenador do Cedoc, o acervo documental produzido pela empresa é extremamente importante para a história de toda a região. “São papéis que trazem não só questões do trabalho em si que na época consistia no comércio de banha processada, vendida até para fora do país, mas também relatos sobre família e as relações de trabalho naquele período”, comenta Paulo.
Ao receberem um contato questionando sobre o interesse em tais documentos, de acordo com o historiador, a equipe foi até o galpão onde a empresa era sediada e recolheu tudo com cuidado, embora os papéis estivessem em estado de sujeira, desorganização e até molhados, devido as condições do espaço. “Após a separação, organização e todo o tratamento ao acervo, já tivemos diversos pesquisadores que buscaram informações nesses documentos e dois Trabalhos de Conclusão de Curso produzidos exclusivamente com o material, tamanha sua riqueza”, completa.
Outra coleção que chama a atenção e é considerada especial entre o acervo é a doação realizada há quase 20 anos pelo Fórum da Comarca de Criciúma, que demonstrou interesse em repassar documentos de processos da Vara da Fazenda abertos entre as décadas de 40 a 70. “São muitos processos por acidentes de trabalho em minas, olarias, cerâmicas e empresas de vestuário. No meio disso tudo são encontrados laudos, depoimentos, jornais, perícias, cartas, fotos e nelas até registros por exemplo de plantas. Olha só quanto detalhe”, destaca o coordenador.
Estar diariamente entre esses verdadeiros tesouros, para a assistente de restauração documental do Cedoc, Lisiane Acordi Rocha, é apaixonante. “Comecei meu trabalho como estagiária e logo me encantei com esse universo. Com tanta informação interessante entre essas caixas e documentos, minha vontade é ficar aqui dentro horas e horas só lendo e descobrindo coisas novas”, confessa.
Base para dissertação de mestrado
Para o mestre em história, Bruno Mandelli, o Cedoc é fundamental para a história não só da região, mas de todo o país. “É o local que guarda uma rica história sobre o carvão e mineradores, por exemplo. São registros de pessoas que passaram a vida trabalhando em prol do carvão”, comenta.
Atualmente, cursando um doutorado no Rio Grande do Sul, o pesquisador pôde perceber a diferença no acesso a documentos históricos. “Está sendo bem mais difícil encontrar documentos para a pesquisa. Em Criciúma foi bem mais acessível, pelo interesse da equipe da Universidade e por ter muito material reunido em um só lugar. É algo valioso e que certamente voltaria a usufruir ”, salienta ainda.
A dissertação de mestrado de Bruno teve como tema os acidentes de trabalho em Criciúma na década de 40.
Mayara Cardoso - AICOM Unesc
Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing
Por: Mayara Cardoso 04 de abril de 2019 às 15:11
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