IPAT apresenta Plano Municipal de Redução de Riscos das 29 áreas para conselhos municipais
Técnicos do Ipat (Instituto de Pesquisas Ambientais e Tecnológicas) da Unesc apresentaram o Plano Municipal de Redução de Riscos (PMRR), que identificou as 29 áreas de risco em Criciúma, para os conselhos municipais. Áreas de risco são consideradas aquelas que podem ser atingidas por processos naturais que causem prejuízos ao meio ambiente ou as pessoas, como inundação, deslizamento, mineração, ocupação de área de preservação e ocupação de faixa de domínio de rodovia, ferrovia ou alta tensão, ou onde as pessoas estejam em situação de perigo. O PMRR em Criciúma foi elaborado a pedido da prefeitura e está aprovado pela CEF. Ao visitar e mapear as 29 áreas de risco, aproximadamente 4 mil famílias, ou cerca de 13 mil pessoas, que residem nas mesmas, foram cadastradas. Na opinião dos pesquisadores, das 29 áreas, as cinco mais críticas estão localizadas nos bairros: São Simão, Operária Nova, Vera Cruz, Vila Rica e Boa Vista.
Eles afirmam que o maior causador dos problemas é a ocupação do espaço territorial de forma indevida. Sugerem ações de intervenção que vão desde educação ambiental, obras de drenagem e de dragagem, contenção de encostas, execução de fossa / filtro, revegetação, recuperação de Área de Proteção Permanente, criação de área de restrição de uso no Plano Diretor até remoção de residências. O custo aproximado é de R$ 40 milhões.
Equipe e obras
Para estudar os problemas e propor soluções completas aos mesmos, ou diminuir os seus efeitos, o Ipat montou uma equipe multidisciplinar envolvendo engenheiro agrimensor, engenheiro civil, geólogo, geógrafo e biólogo. Segundo a equipe técnica, Florianópolis, Jaraguá do Sul e Blumenau são as cidades de Santa Catarina que foram contempladas com recursos do Governo Federal para tratar desses problemas.
Áreas prioritárias para intervenção
Ao classificar as áreas prioritárias para intervenção, os profissionais da Unesc usaram o grau de risco atual como critério principal. Também foram observados a abrangência das intervenções, considerando a população beneficiada em cada área; e a existência de algum projeto específico que viesse a diminuir o risco identificado na área.
São Simão 1º
Operária Nova 2º
Vera Cruz 3º
Vila Rica 4º
Boa Vista 5º
São Francisco 6º
Imperatriz 7º
Ana Maria 8º
São Roque 9º
Vila Floresta 10º
Verdinho 11º
Paraíso 12º
Vila Francesa 13º
Vila Zuleima 14º
Progresso 15º
Pinheirinho 16º
Cristo Redentor 17º
Laranjinha 18º
Rio Maina 19º
Renascer 20º
1ª Linha Sangão 21º
São João 22º
Naspolini 23º
Wosocris 24º
São Sebastião 25º
São Marcos 26º
São Defende 27º
Coloninha Zilli 28º
Mina do Toco 29º
Fonte: Comunicação Social:comunicacao@unesc.net
05 de março de 2010 às 17:57
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