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Erva-mate pode atenuar danos à memória, aponta estudo de pesquisadores da Unesc, UFSC e Univalli

Erva-mate pode atenuar danos à memória, aponta estudo de pesquisadores da Unesc, UFSC e Univalli
Zeca Virtuoso/Arquivo Mais imagens
Os danos cognitivos e de memória em pacientes com a doença de Parkinson podem ser atenuados com o extrato de erva-mate. Esta possibilidade acaba de ser levantada com o estudo "Efeito da administração aguda do extrato hidroacoólico de folhas de erva-mate (Ilex paraguariensis) em modelos animais de aprendizado e memória", realizado em cooperação por pesquisadores da Unesc, UFSC e Univali. Os seus resultados acabam de ser apresentados em artigo na revista Journal of Ethnopharmacology, da editora irlandesa Elsevier.

A pesquisa vem sendo realizada nos laboratórios das três instituições, envolvendo, além de pesquisadores consolidados, bolsistas de iniciação científica. A publicação é assinada pelos professores Luciane Costa Campos (foto) e Marcelo Soares Fernandes, do GEPTNO (Grupo de Pesquisa em Etnofarmacologia) da Unesc, Valdir Cechinel Filho, do NIQFAR (Núcleo de Investigações Químico Farmacêuticas) da Univali, e Rui Prediger, do Laboratório Experimental de Doenças Neurodegenerativas da UFSC.

Teste em animais

Realizando testes em modelo animal (ratos), os pesquisadores induziram os animais às condições da doença em questão. Ao utilizarem o extrato de erva-mate eles perceberam sua eficácia em melhorar o aprendizado e memória de curto prazo (short term learning and memory).

A mesma equipe já havia demonstrado, em estudo anterior, a melhora no déficit motor em animais com lesão neuronal igual à doença de Parkinson, a partir da aplicação também do extrato de erva-mate. 05 de fevereiro de 2009 às 15:04
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