Professor fala sobre negros e espíritos na capital federal no início do século XX
Paulo Barreto, conforme o professor, é mulato que se move pelos códigos da elite da época. Seu olhar preconceituoso sobre os morros cariocas, onde os espíritos são invocados, por outro lado, dá visibilidade ao universo cultural dos negros. No final do século XIX, início do século XX, têm início a favelização do Rio de Janeiro, quando os pobres começam a morar em favelas. Esta situação, segundo o professor, aprofunda a marginalização do negro na sociedade capitalista e a contínua desclassificação das religiões afro-brasileiras. A criminalização do negro e a invocação dos espíritos é que terão visibilidade nas obras de Paulo Barreto. Para Isaía, as idéias preconceituosas de João do Rio ainda não foram suplantadas. 12 de maio de 2008 às 20:55
Newsletter
RSS