Fórum Criciúma do Amanhã: dados são analisados em tempo real
Durante o Fórum Criciúma do Amanhã, um grupo teve atuação fundamental, realizando um trabalho pioneiro de captura e análise de dados em tempo real. A equipe, integrada por acadêmicos, pesquisadores e professores do GPMEQ (Grupo de Pesquisa em Métodos Quantitativos Aplicados), do PPGDS (Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Socioeconômico), e do IPESE (Instituto de Pesquisa Socioeconômica Aplicada da Unesc), foi responsável por receber e formatar as mensagens da plateia e também enviadas por WhatsApp com sugestões sobre as prioridades de Criciúma e região para o futuro. Todos os dados recebidos foram submetidos a uma análise qualitativa e quantitativa do conteúdo e divididos por áreas, que foram tabuladas no gráfico final das demandas do evento, como segurança pública, saúde, desenvolvimento, educação e fortalecimento da economia. A equipe foi coordenada pelos professores Melissa Watanabe, do PPGDS, e Kristian Madeira, do GPMEQ.
Confira o infográfico
O trabalho foi sistematizado com cinco operadores recebendo as mensagens enviadas. Esses dados eram analisados a partir das palavras-chave que surgiam em cada uma das respostas que chegavam. A partir desta primeira sistematização, com essa palavra-chave que era colocada, ia para uma central que tinha a tarefa de compilar todas as informações de todos os cinco operadores e mais a mesa onde eram anotadas também as informações sugeridas pelo público ao microfone. Todas as palavras eram inseridas na “nuvem de palavras” e também direcionadas como destaques projetados no telão. Em paralelo as mensagens eram sistematizadas para um terceiro grupo, responsável pela estatística, realizando a análise de frequência das informações para, a partir dali, montar gráficos com prévias e, por fim, o slide final com a compilação das informações totais. “O back office era formado por estudantes do Mestrado em Desenvolvimento Socioeconômico, o IPESE, nosso instituto de pesquisa, que já tem uma expertise na captura dessas informações, e o grupo de pesquisa que trabalha com a área de matemática”, explica a professora Melissa Watanabe.
O professor Kristian Madeira, coordenador do GPMEQ, reitera a importância de que “a tomada de decisão que resultará em ações para promover o desenvolvimento da região, seja balizada por dados, coletados, tratados e refinados com o rigor dos métodos científicos produzidos e sistematizados pela humanidade, e que, portanto, faz-se vital o estreitamento dos laços entre setores públicos, privados e a Universidade”.
O próximo passo é aprimorar as informações recebidas, com protocolos que serão criados por áreas e ainda abrir os microdados das informações, para que se possa observar um maior número de pontos específicos que apareçam no total de dados recebidos. “A gente consegue, a partir dessas categorias, abrir as informações e analisar os dados, o que chamamos de microdados”, observa a coordenadora do PPGDS e completa: “Todo esse material finalizado fornecerá dados concretos que a sociedade poderá trabalhar para uma Criciúma do amanhã”, finaliza Melissa Watanabe.
Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing
24 de julho de 2018 às 20:35
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