Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde tem nova formatação para 2018
Reconhecido nacional e internacionalmente como referência em pesquisas o PPGCS (Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Unesc), inicia 2018 com grandes projetos e implementando um novo modelo estrutural. O objetivo é evoluir ainda mais no nível de excelência dos cursos de Pós-Graduação, Mestrado e Doutorado oferecidos. O Programa trabalha com linhas de pesquisas nas áreas de Fisiopatologia e Neurociências, somando 15 professores orientadores. São mais de 500 trabalhos publicados nos últimos 4 anos, sendo mais de 35% em extratos A1 e A2 em um universo de 309 Mestres e 95 Doutores já formados.
Além do reconhecimento nacional, com conceito 6 do MEC, que tem o 7 como nota máxima, o Programa vem ganhando notoriedade por conta dos investimentos em internacionalização, realizando parcerias com instituições como McGovern Medical School, University of Maryland, University of London, University of Toronto, Mayo Clinic e Instituto Pasteur, onde pesquisadores da Unesc vêm realizando intercâmbios na área biomédica. Recomendado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), em novembro de 2004, em nível Mestrado e, em agosto de 2006, em nível Doutorado, o PPGCS está vinculado à Área de Medicina I.
Classificado como um programa com nível de excelência, o PPGCS Unesc adequa de sete para quatro grandes laboratórios, seguindo uma tendência mundial que trabalha a otimização dos recursos humanos e materiais, sem perder o foco na geração e avanço do conhecimento, bem como produção intelectual de seus pesquisadores. Com a aplicação de novos critérios técnicos e matemáticos o objetivo foi garantir uma divisão equivalente dos espaços entre os quatro laboratórios, otimizando os equipamentos já existentes.
O PPGCS Unesc dá oportunidade a acadêmicos realizarem a sua iniciação científica, através dos seus grupos, célula inicial dos grandes projetos desenvolvidos em seus laboratórios. Esses grupos atuam na produção científica em diversas áreas, tendo como base as linhas de pesquisa da Fisiopatologia, que trabalha Fisiopatologia Experimental e Biomedicina Translacional, e ainda Neurociências, com estudos de Neurologia Experimental e Psiquiatria Translacional. Cada linha possui dois laboratórios equipados com tecnologia de ponta, onde os pesquisadores vêm desenvolvendo estudos em Esquizofrenia, Transtorno Depressivo Maior, Transtorno Bipolar, Abuso de álcool ou drogas, Erros Inatos do Metabolismo, Doenças Neurodegenerativas como Alzheimer e Doença de Parkinson, disfunção cerebral na sepse, biomarcadores em doenças pulmonares obstrutivas, inflamação e reparo tecidual, bioinformática estrutural, proteômica; produção de novos imunobiológicos, estudos de doenças Tropicais, doenças infecciosas com ênfase na meningite, ações neuroendócrinas no SNC, Mutagênese, Saúde baseada em evidências, Saúde da Mulher, entre outras.
A coordenadora do Programa, professora doutora Maria Inês da Rosa, compara o novo modelo à reorganização administrativa ocorrida no Max Planck Institute, na Alemanha, onde pesquisadores foram reagrupados de acordo com interesses comuns e isso tem resultado numa melhora de indicadores na produção científica. “Isso nos garantiu um cenário de maior competitividade internacional, com mais economia de recursos. A otimização e sinergia de expertises simplifica processos e aumenta a assertividade de nossas pesquisas. Nosso programa se adequou a ciência Biomédica do século XXI”, comenta Maria Inês.
A implementação da nova estrutura iniciou no final de janeiro de 2018.
Fonte: Setor de Comunicação Integrada
02 de março de 2018 às 21:18
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