Público conheceu obras do genial Cândido Portinari
Portinari foi um artista que retratou, como ninguém, os contrates do Brasil. Suas telas revelam as belezas do país, como suas festas populares, sua musicalidade com chorinho, frevo e rodas de samba, os plantadores de café e da cana de açúcar, os mestiços, soltadores de pipas, imagens sacras, crianças e tantos outros. Mas também mostram sua miséria, como a seca, a fome, a pobreza, os retirantes nordestinos e os favelados.
Projeto
O projeto mostrado esta noite (25/6) na Unesc começou em 1979, quando não havia um único catálogo ou museu com a obra de Cândido Portinari. Menos de 30 anos depois, o projeto já conseguiu localizar e catalogar mais de cinco mil obras, 25 mil documentos, 12 mil recortes de jornais e 130 horas de gravação com 74 contemporâneos do artista. Além de levar o projeto para presídios, favelas e populações ribeirinhas, o filho João Cãndido se orgulha de ter conseguido, com sua equipe, organizar parte da obra do pai no Catálogo Raisonné – o único abaixo da linha do equador. Os cinco volumes pesam 14 quilos, somam 2.406 páginas, 4.991 pinturas, desenhos e gravuras e 5.165 ilustrações. Na última conversa que teve com o ministro da Educação, Fernando Hadad, saiu com a promessa que o governo vai comprar o Catálogo e distribuí-lo para as 160 mil escolas públicas do país. 25 de junho de 2007 às 22:03
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