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O que move você?

O que move você?
Vilson (à direita) e colegas do Iparque em fiscalização de obra em Treviso (Foto: Divulgação) Mais imagens

O que faz você levantar todos os dias da cama para enfrentar a vida? Talvez um ou mais sonhos? Pois é exatamente esse o motivo que faz a Tatiane do Apoio Logístico, o Vilson do Iparque e a professora Ledina respirar fundo e enfrentar o que vier. Eles são as personagens da matéria especial do Dia do Trabalhador e aqui representam os colaboradores da Unesc que, com seu trabalho, constroem mais que uma Universidade: ajudam a mudar o mundo. O meu, o seu e o de pessoas que eles nem conhecem. Duvida? Então espia só a matéria.

“É possível chegar lá”

Os estudantes, professores e funcionários que utilizam o Laboratório de Anatomia e as dependências do Bloco S têm na Tatiane Luzia Vasconcelos Carvalho uma aliada e tanto. Ela é uma das responsáveis por manter estes espaços limpos e há três anos atua no departamento de Apoio Logístico da Universidade. Na rotina de profissional, dona de casa, esposa e mãe de um menino de cinco anos, ela ainda inclui aulas diárias no curso de Ciências Contábeis. “Fiz o caminho inverso de muitas mulheres. Casei e tive filho primeiro para depois dar continuidade aos estudos. Quando entrei na Unesc vi a oportunidade de ir além e não quis desperdiçar. Dificilmente eu iria conseguir um trabalho que me permitisse fazer um curso superior”, comenta ela, que aproveita qualquer intervalo para estudar – o refeitório do Bloco S tem sido, desde que ingressou no curso superior, em 2015, um de seus locais de estudo.

E o que faz Tatiane acordar todos os dias antes de amanhecer para trabalhar das 6 às 15 horas, voltar para casa, cuidar do filho e dos afazeres domésticos, estudar e estar na Unesc para a aula à noite? Sonhos. “Eu sonho muito. Sonho alto, sonho acordada. Hoje aprendi a esperar as coisas acontecerem no seu tempo, mas não deixo de lutar por elas. Tenho direito a ter uma vida melhor e quero que meu filho tenha em mim um exemplo de que é possível chegar lá”, conta. Tatiane tem consciência que o trabalho é importante para a Instituição e afirma que em momento algum esquece que é por meio dele que está subindo degraus em sua vida.

“Nunca desista de um sonho”


Vilson Paganini Belletini chegou à Unesc na semana do Natal de 2009 – mais precisamente no dia 22 – e pode ser visto, seja na obra ou no escritório, sempre trabalhando em equipe – com profissionais ou acadêmicos. Coordenador do Cegeo (Centro de Engenharia e Geoprocessamento) do Ipat (Instituto de Pesquisas Ambientais e Tecnológicas) do Iparque (Parque Científico e Tecnológico da Unesc), ele é um dos exemplos de pessoas que correram atrás do objetivo. Aos 14 anos, o filho de agricultores saiu de Praia Grande para morar em Criciúma na casa de parentes e fazer curso técnico em Mineração na Satc. Depois disso veio o trabalho na unidade da Votorantim em Morro da Fumaça, o curso de Engenharia de Agrimensura na Unesc, o de Engenharia Civil na Unisul, os novos desafios dentro da Votorantim, o encerramento de um ciclo e o início de outro, no Ipat – onde foi empossado coordenador do Cegeo em 2011.

Ao longo de sua carreira, Vilson atuou na produção e foi na Unesc que percebeu que poderia colaborar de outra maneira: ele, que veio do interior, pode participar de projetos que visam modificar o cenário de degradação ambiental causada por setores da economia em áreas fora dos centros urbanos. “Vindo para a Unesc comecei a olhar diferente. A interação com professores e estudantes e profissionais de outras formações abre a nossa visão. Hoje eu mantenho um vínculo maior com as pessoas da comunidade, que são as mais beneficiadas com o trabalho de recuperação ambiental que ajudamos a fazer”, afirma. O lema desse profissional e pai de uma geóloga de 25 anos e de um estudante de 20? “Trabalhe no que você gosta e faça com amor. Nunca desista de um sonho no primeiro obstáculo”.

Contribuindo para formar pessoas

Bem antes de iniciar a carreira na Unesc, Ledina Lentz Pereira já sabia que queria ser docente por toda a sua vida. Com 17 anos já trabalhava como professora substituta no Colégio Marista para turmas de primeira a quarta série do Ensino Fundamental e colocava todo mundo para aprender a somar, subtrair, dividir e multiplicar. Também pudera, ela vem de uma família em que todas as mulheres são professoras de Matemática. Cursou Ciências – habilitação em Matemática na Unesc e trabalhou na Satc e no Cedup antes de iniciar a vida de docente universitária.

Chegou à Unesc em 1987 e nunca mais saiu: fez especialização, coordenou pós-graduações e o Mestrado Interinstitucional, foi assessora da Pró-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão, atua com ensino a distância, participa do Pibic, é orientadora, coordenadora do curso de Matemática e principalmente, ajuda a formar pessoas. “No ano 2000 comecei a trabalhar também na parte administrativa, mas só me afastei da sala de aula durante a licença maternidade e para fazer Mestrado e Doutorado fora. Não consigo ficar longe. É uma energia que muda a minha vida”, afirma. Ledina, que é mãe de uma médica de 29 anos e um arquiteto de 26, comenta que com seu trabalho, quer contribuir com a vida dos estudantes. “Eu tenho muito carinho pelos alunos e trato eles como gostaria que tratassem meus filhos. Por isso cobro deles, porque quero que saiam preparados”.

E diz agora. Dá pra duvidar do poder transformador desse pessoal que faz a Unesc?

Fonte: Setor de Comunicação Integrada

29 de abril de 2017 às 08:30
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