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Setor de Arqueologia faz trabalho em Sambaqui da Lagoa dos Freitas

Setor de Arqueologia faz trabalho em Sambaqui da Lagoa dos Freitas
Equipe deve ficar por mais 15 dias no local (Fotos: Lariane Cagnini) Mais imagens

Muitos materiais foram encontrados no Sambaqui da Lagoa dos Freitas, no Balneário Rincão, pela equipe do Setor de Arqueologia do Iparque (Parque Cientifico e Tecnológico da Unesc), que trabalha no local há duas semanas. Fragmentos de material feito em rocha, conchas, restos de alimentos, mamíferos e até ossos humanos estavam enterrados no local.

Os Sambaquis são áreas que ficam ao longo do litoral brasileiro, composto basicamente por conchas, porém é possível encontrar nesses locais fragmentos que ajudam a entender a história de povos antigos das regiões. Ainda não há comprovação, mas, a partir do material encontrado, estima-se que o sítio tenha entre 3,5 e 4 mil anos.

"Queremos deixar um local organizado para que a comunidade também possa usufruir desse espaço. Já encontramos alguns fragmentos interessantes e podem aparecer surpresas, mas só com o avanço da escavação é que vamos saber", afirma o arqueólogo da Unesc e coordenador do projeto, Juliano Bitencourt Campos.

Muitas informações vão sendo descobertas a partir do que se encontra no local. Cada material mostra de onde veio aquele elemento, a que espécie pertence e como era o ambiente na época. "Esse é um ambiente dinâmico, com lagoas ao redor e o mar, então estima-se que os Sambaquianos ficavam  nesse local por ser mais estável, mais alto e mais seco", explicou Rafael Casagrande da Rosa, que faz parte da equipe que trabalha do Sambaqui.

A pesquisa continua em laboratório e no local, onde a equipe deve trabalhar mais 15 dias para liberar uma área em que passará um muro de contenção.

(Colaboração: Assessoria de Imprensa do Balneário Rincão)
 

Fonte: Secom

26 de setembro de 2014 às 17:10
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