Uso de celular por crianças é prejudicial, alertam professores da Unesc
"A idéia de que não haja comprovação em relação a efeitos biológicos provocados pela exposição a campos eletromagnéticos é um mito", garantiu Mendez. Segundo o pesquisador, que é físico e estuda o assunto há quase duas décadas, há mais de mil estudos no mundo que comprovam o contrário. "Não sabe ainda o nível de interação da radiação eletromagnética com o organismo, mas a alteração do DNA é um fato que não pode ser rebatido", assegurou.
Uso do computador
Especialista em medicina do Trabalho, Luspelo observou também os riscos em potencial do uso descontrolado de outras fontes de poluição eletromagnética, como o computador, sobretudo por crianças. Segundo ele, a energia absorvida pelo corpo pode comprometer a saúde das pessoas no futuro. "Crianças ou adolescentes que ficam horas no computador poderão apresentar sérios distúrbios na idade adulta, como cardíacos, sem contar que estão expostas a riscos de estresse e depressão", afirmou. Quanto ao aparelho celular, ele disse que crianças e adolescentes não deveriam usá-los, devendo os adultos não ultrapassarem os seis minutos de conversa. "O ideal é evitar, enquanto não se tem muitas garantias", destacou.
Outra ferramenta tecnológica que preocupa, segundo Mendez e Lupselo, é forno microondas, que aquece alimentos pela ação da radiação sobre as moléculas da água. Em decorrência disso, asseguraram, o alimento aquecido desta forma perde suas características iniciais, podendo tornar-se prejudicial para o consumo.
09 de junho de 2006 às 14:40
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