Formação de jornalista é fundamental, defende professor Karam, da UFSC
Doutor em Comunicação e Semiótica (PUC/SP) e autor do livro Jornalismo, Ética e Liberdade (São Paulo: Summus, 1997) e de diversas publicações acadêmicas, Francisco Karam fez uma retrospectiva do processo de conhecimento da humanidade, contextualizando a história do surgimento da função do jornalista. O professor afirmou que há um déficit informacional cada vez maior, ou seja, muitos setores da vida contemporânea não possuem meios de difusão da informação. "Isso abre espaço para o campo da segmentação, para o qual o jornalista pode se especializar para ocupá-lo. É muito positivo", avaliou.
Novas demandas
Conforme Karam, nenhuma grande mídia no mundo de hoje consegue dar conta do conjunto de fatos que constituem o cotidiano. "Há nas redações uma redução dos profissionais, mas há uma série de novas demandas, como os setores da saúde e ambiental, por exemplo, que precisam de jornalista para trabalhar a informação", destacou.
Após a palestra, realizada na sala 23 do bloco S, os jornalistas participaram de um almoço de confraternização, realizado no Arcobaleno Lanchonete e Restaurante. Um carreteiro, preparado pelo chef Motta, foi servido. O evento também teve o apoio da Unilivros. (Colaboração: Nádia Couto)
21 de maio de 2006 às 11:41
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