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População aprende a fazer biscuit e conhece sementes crioulas

População aprende a fazer biscuit e conhece sementes crioulas
Daniela Savi Mais imagens

Oficinas de alimentação alternativa, produção de sabão caseiro, artesanato em porcelana fria (biscuit), além da apresentação de sementes crioulas podem ser conferidas pela população hoje (6/10), na 1ª Feira de Economia Solidária, que ocorre na Unesc. O intuito do evento é provocar uma discussão sobre os modos de viver e produzir sob o modelo da autogestão e solidariedade como um ato educativo, e fortalecer o Fórum de Economia Solidária na região.

Na sala 6 do Bloco N, mulheres colocaram a mão na massa e aprenderam a fazer biscuit com a professora Mirian Doneda da Uniart (Associação dos Artesãos de Criciúma), que deu diversas dicas para as alunas e ensinou a produzir porta-palitos com formato de galinha. “Não se pode mexer a massa por muito tempo porque ela racha dificultando o trabalho”, ressaltou, acrescentando que exercita as atividades há 18 anos. Além do biscuit foram usados papel, cola e tinta de PVA para a produção do porta-palitos. 
 

Sementes crioulas


Em outro local as pessoas puderam conhecer as sementes crioulas, por meio da Epagri de Cocal do Sul, que conta com um banco dessas sementes. Conforme a extensionista Adriane Maria Scopel, participam do grupo 35 mulheres e já existem 40 plantas catalogadas. “O grupo realiza a troca de sementes e plantas medicinais, e com isso vamos multiplicando. É muito gratificante”, explica. “Trabalhamos com a parte técnica, plantio, secagem, cuidado e multiplicação. Hoje estamos trabalhando com a educação alimentar”, destacou.

Vagem, radiche, melão, semente de verduras e milho cravo são algumas das variedades encontradas. Cremilde Maccari Seron tem 72 anos e sabe muito bem a importância de uma boa alimentação. “Planto de tudo em casa, assim sei o que faço e o que estou comendo. Até o sabor é diferente. Minha saúde é excelente”, enfatizou. Maria Zaneide Menegon Sartor, 55 anos, também está no grupo e já trocou muitas mudas. As sementes crioulas são cultivadas por agricultores familiares e são melhoradas através de processos de cruzamento entre as variedades no decorrer dos anos.

A Feira é organizada pela Unesc, por meio da UNA CSA (Unidade Acadêmica de Ciências Sociais Aplicadas), com apoio da Coleta Seletiva Solidária da Universidade, PAES, Credisol, Ponto da Cultura – Pulsando o Brasil, Economia Solidária, Avesol (Associação do Voluntariado e da Solidariedade), Caritas, Abadeus, Epagri, POPE (Programa de Orientação ao Pequeno Empreendedor), além das prefeituras de Criciúma, Forquilhinha, Içara e Nova Veneza. O evento é aberto ao público e termina hoje.

 


 

Fonte: Comunicação Social:comunicacao@unesc.net

06 de outubro de 2011 às 15:58
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1 comentário

claudia rosane ribeiro

07 de outubro de 2011 às 14:16

achei muito interessante, porque nao colocar esses tipos de trabalhos na semana do sipat pricipalmente a fabricaçao de sabao

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