População aprende a fazer biscuit e conhece sementes crioulas
Oficinas de alimentação alternativa, produção de sabão caseiro, artesanato em porcelana fria (biscuit), além da apresentação de sementes crioulas podem ser conferidas pela população hoje (6/10), na 1ª Feira de Economia Solidária, que ocorre na Unesc. O intuito do evento é provocar uma discussão sobre os modos de viver e produzir sob o modelo da autogestão e solidariedade como um ato educativo, e fortalecer o Fórum de Economia Solidária na região.
Na sala 6 do Bloco N, mulheres colocaram a mão na massa e aprenderam a fazer biscuit com a professora Mirian Doneda da Uniart (Associação dos Artesãos de Criciúma), que deu diversas dicas para as alunas e ensinou a produzir porta-palitos com formato de galinha. “Não se pode mexer a massa por muito tempo porque ela racha dificultando o trabalho”, ressaltou, acrescentando que exercita as atividades há 18 anos. Além do biscuit foram usados papel, cola e tinta de PVA para a produção do porta-palitos.
Sementes crioulas
Em outro local as pessoas puderam conhecer as sementes crioulas, por meio da Epagri de Cocal do Sul, que conta com um banco dessas sementes. Conforme a extensionista Adriane Maria Scopel, participam do grupo 35 mulheres e já existem 40 plantas catalogadas. “O grupo realiza a troca de sementes e plantas medicinais, e com isso vamos multiplicando. É muito gratificante”, explica. “Trabalhamos com a parte técnica, plantio, secagem, cuidado e multiplicação. Hoje estamos trabalhando com a educação alimentar”, destacou.
Vagem, radiche, melão, semente de verduras e milho cravo são algumas das variedades encontradas. Cremilde Maccari Seron tem 72 anos e sabe muito bem a importância de uma boa alimentação. “Planto de tudo em casa, assim sei o que faço e o que estou comendo. Até o sabor é diferente. Minha saúde é excelente”, enfatizou. Maria Zaneide Menegon Sartor, 55 anos, também está no grupo e já trocou muitas mudas. As sementes crioulas são cultivadas por agricultores familiares e são melhoradas através de processos de cruzamento entre as variedades no decorrer dos anos.
A Feira é organizada pela Unesc, por meio da UNA CSA (Unidade Acadêmica de Ciências Sociais Aplicadas), com apoio da Coleta Seletiva Solidária da Universidade, PAES, Credisol, Ponto da Cultura – Pulsando o Brasil, Economia Solidária, Avesol (Associação do Voluntariado e da Solidariedade), Caritas, Abadeus, Epagri, POPE (Programa de Orientação ao Pequeno Empreendedor), além das prefeituras de Criciúma, Forquilhinha, Içara e Nova Veneza. O evento é aberto ao público e termina hoje.
Fonte: Comunicação Social:comunicacao@unesc.net
06 de outubro de 2011 às 15:581 comentário
claudia rosane ribeiro
07 de outubro de 2011 às 14:16achei muito interessante, porque nao colocar esses tipos de trabalhos na semana do sipat pricipalmente a fabricaçao de sabao
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