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Apoio ao paciente com doenças neuromusculares é fundamental

Apoio ao paciente com doenças neuromusculares é fundamental
Davi Carrer Mais imagens

É importante e fundamental o apoio multiprofissional no atendimento à família e ao paciente com doenças neuromusculares. Este foi um dos destaques da palestrante durante a abertura do 2º Simpósio da Região Sul sobre Avanços da Ciência em Doenças Neuromusculares, na Unesc. A professora doutora Ana Lúcia Langer, diretora da Clínica da ABDM (SP), falou com os participantes sobre a doença e a respeito das novas pesquisas e atualidades nos tratamentos.

 

“Antigamente se pensava em dar pequenas cargas elétricas no paciente, mas imagine fazer isso em tecidos musculares que já estão machucados”, comentou Ana. Ela salientou que atualmente uma equipe completa, com psicólogos, nutricionais e fisioterapeutas, entre outros, dá suporte ao paciente e à família.

 

A professora comentou que a doença é dividida em alguns estágios. “No primeiro a criança demora a aprender a caminhar, mas não chama atenção. Em um segundo momento o paciente já tem alguma dificuldade motora. No terceiro estágio a dificuldade motora já é visível, mas o paciente está clinicamente bem. Na quarta fase a pessoa já é cadeirante, mas ainda tem atividade motoras, mas com algumas complicações clínicas. No quinto e último estágio o paciente tem poucos movimentos e muitas complicações clínicas”, explicou.

 

Confira a programação completa

 

O evento é uma promoção da Unesc, por meio da Ascadim (Associação Sul Catarinense de Amigos e Familiares de Portadores de Distrofias Musculares Progressivas) e Fapesc (Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina). A Ascadim é um projeto de extensão da Unidade Acadêmica de Ciências da Saúde, da Unesc, com encontros mensais. O grupo é formado por professores e alunos de Fisioterapia, Psicologia e Nutrição, pais de portadores da doença e pacientes. Nas reuniões os pais podem expor suas ideias, além de sanar dúvidas sobre a doença. Acontecem também palestras explicativas para os pais e dinâmicas de grupo.

 

Distrofia muscular

 

A distrofia muscular é uma doença genética que acomete principalmente os homens. A incidência é de um caso a cada 3,5 mil meninos nascidos e os primeiros sintomas aparecem aos quatro anos, com uma hipertrofia da panturrilha, dificultando a capacidade motora e ocasionando quedas. O tratamento médico, fisioterápico e nutricional retarda o avanço da doença, elevando a expectativa de vida do paciente.

Fonte: Comunicação Social:comunicacao@unesc.net

30 de outubro de 2010 às 10:57
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