Diagnóstico aponta qualidade de água ruim na bacia do Araranguá
As informações sobre a qualidade da água superficial e subterrânea da bacia do rio Araranguá e Urussanga confirmam uma expectativa já esperada: a presença crítica de contaminantes químicos como o ferro e alumínio, estando fora dos padrões de consumo. Tais dados foram apresentados nesta quinta-feira (30/9), durante a 11ª oficina de capacitação do projeto Piava, envolvendo os membros do Comitê Gestor da bacia, no Cetrar (Centro de Treinamento de Araranguá). O objetivo da iniciativa, que tem origem no projeto Piava - do comitê do Rio Itajaí com financiamento do programa Petrobras Ambiental -, é apresentar diretrizes ao estabelecimento de políticas públicas com vistas ao gerenciamento dos recursos hídricos da região.
O objetivo do evento foi a apresentação e discussão do diagnóstico dos recursos hídricos da bacia do Araranguá, além do levantamento de ações prioritárias para o enfrentamento dos problemas apontados. Um outro encontro com a mesma meta abrangeu o comitê do rio Urussanga, na última terça-feira, em Içara. “Os dados apresentados são resultado de pesquisas realizadas para teses de doutorado, dissertações de mestrado e outros estudos realizados nos últimos anos na região”, informou a coordenadora da iniciativa, professora Rose Maria Adami, do curso de Geografia.
Conforme Rose, também foi divulgado o quadro de uso de água por município, apontando Forquilhinha e Criciúma como os dois municípios que mais consomem água subterrânea na bacia. Da mesma forma, ficou evidenciado que a maioria dos municípios da bacia ainda não definiram políticas públicas para a área. Algumas lacunas ainda em aberto deverão ser preenchidas com pesquisas complementares. “As ações prioritárias a serem realizadas deverão ter encaminhamento a partir da atuação de um grupo de trabalho específicos”, antecipou.
Equipe
As atividades da oficina foram realizadas nos dois períodos, com as participações da professora Beate FRank, coordenadora geral do projeto Piava e pesquisadora da FURB, da professora Yasmine de Moura da Cunha, secretária do comitê gestor do Araranguá, além de Rose e da equipe de trabalho do Piava Sul.
Fonte: Comunicação Social:comunicacao@unesc.net
30 de setembro de 2010 às 15:47
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