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Professora da Udesc chama atenção para os limites e cuidados da pesquisa

Antonio Rozeng Mais imagens

“Nós somos nossas escolhas. Não tem sentido ficar pesquisando meses dentro de um arquivo histórico, se não der para explicar uma parte de si mesmo”. A reflexão foi feita pela professora da Udesc, Maria Teresa Santos Cunha. Ela ministrou palestra no auditório Ruy Hülse na primeira noite (27/9) do SELM (Seminário de Pesquisa da Linha Educação, Memória e Linguagem), do PPGE (Programa de Pós-Graduação em Educação) da Unesc. O evento segue nesta terça-feira e quarta-feira, com seminários nos períodos da tarde e da noite.

Segundo Maria Teresa, nos últimos 30 anos, os cursos de pós-graduação na área do ensino subiram 42 para 94, e toda pesquisa na área, acontece nas pós. A professora ainda fez um alerta, quanto ao cuidado na hora de se pesquisar um objeto. O limite entre o nostálgico e o folclórico é muito tênue, diz. “Se você pegar um caderno antigo e olhar para a letra, comparando com os dias atuais, poderá dizer que naquela época se escrevia muito melhor. Mas não dá para tomar isso como base”, pondera. Segundo ela, não podemos pegar aquele caderno com sentimentalismo. As informações racionais são necessárias e serão dadas pelos pesquisadores da área.

Confira a programação. http://www.unesc.net/post/213/11/10238 

Fonte: Comunicação Social:comunicacao@unesc.net