Projeto Amora inicia atividades de 2017
Mulheres de Bairros da periferia de Criciúma iniciaram na tarde desta terça-feira (2/5) uma caminhada em busca do conhecimento de seus direitos. As atividades do projeto de extensão “Amora: Capacitando Mulheres em Direitos Humanos” começaram no Bairro Cristo Redentor com participantes dos 18 e 75 anos de idade, que participam de programas sociais do Governo Federal e em muitos casos, são responsáveis pela criação dos filhos sozinhas.
O projeto ocorre uma vez por mês em cada um dos seis CRAS do município: Cristo Redentor, Renascer, Próspera, Tereza Cristina, Santa Luzia e Vila Miguel. Os grupos variam de cinco a trinta participantes. Os encontros têm duração de duas horas. A capacitação é realizada pelas bolsistas Camila Maffioleti Cavaler, do curso de Psicologia, e Maria Rachel da Silva de Mello, do curso de Direito, sob a supervisão das professoras do curso de Direito, Mônica Ovinski de Camargo Cortina e Janete Triches.
Resultados
Desde sua criação, o projeto já atendeu mais de duas mil mulheres e têm mostrado importante relevância social na vida delas. Segundo Janete, ao longo dos encontros, as mulheres demonstraram maior empoderamento frente às injustiças sociais e confiança em lutar por seus direitos. Também há relatos de mulheres que voltaram ao mercado de trabalho e retomaram seus estudos.
“Acreditamos no potencial emancipador da educação, como instrumento de cidadania, para construção de uma sociedade onde haja a igualdade entre homens e mulheres e que todos alcancem o direito a uma vida livre de violência”, afirma a professora Mônica.
Módulos e conteúdos
O nome Amora se deve a analogia ao gomo da fruta que simboliza a união das mulheres em torno de um mesmo propósito – a cidadania. E é isso que elas visam, ao participar das atividades do projeto, organizado em seis módulos: mulheres e gênero: respeitando a diversidade, mulheres e mercado de trabalho, direitos sexuais e reprodutivos e saúde das mulheres, violência contra as mulheres, formas de prevenção e enfrentamento da violência contra as mulheres e cidadania e participação feminina em espaços públicos.
“Concluídos os seis módulos, as participantes recebem os certificados na formatura, situações absolutamente inéditas para a maioria delas, que abandonou os estudos antes de concluir o Ensino Fundamental ou não passou nem perto de uma escola”, comenta Janete.
Fonte: Setor de Comunicação Integrada
Por: Milena Spilere Nandi 02 de maio de 2017 às 20:40Curso de Direito participa de Simpósio Internacional em Educação Sexual
O curso de Direito da Unesc participou do Simpósio Internacional em Educação Sexual: Saberes/trans/versais currículos identitários e pluralidade de gênero”, realizado na última semana no Paraná. O evento, voltado para a discussão relacionada à Educação e Sexualidade, contou com inúmeros pesquisadores na área e diversos grupos de trabalhos. O simpósio foi realizado pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas em Diversidade Sexual da UEM (Universidade Estadual de Maringá).
A professora doutora Fernanda da Silva Lima e a estudante do curso de Direito da Unesc, Larissa de Faveri Mattei, apresentaram o trabalho “Da escravidão para o trabalho doméstico no Brasil: As desigualdades entre as mulheres brancas e negras à luz do feminismo negro e da discriminação interseccional”, desenvolvido por Larissa com a orientação de Fernanda. O trabalho faz parte do Pibic (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica).
A professora e aluna da Unesc apresentaram o trabalho “Gênero, sexualidade e raça: processos de intersecção nos espaços escolares e não escolares”, que objetivava estudar as relações de gênero, sexualidade e/ou raça nos espaços escolares e não escolares e seus impactos sociais.
“Pudemos compartilhar práticas e saberes e estreitar laços entre a Unesc e a UEM para futuras parcerias na temática. Apresentamos um trabalho com foco na mulher negra e os processos de discriminação que sofre a partir da compreensão dos estudos da interseccionalidade – raça e gênero – e de que forma é possível travar uma luta antirracista no país que inclua a mulher negra e ao mesmo tempo ampliar as discussões de gênero no mesmo sentido, pois à mulher negra muitas vezes é esquecida, tanto pelos movimentos sociais negros como pelos movimentos feministas”, comenta a professora.
Fonte: Setor de Comunicação Integrada
Por: Milena Spilere Nandi 02 de maio de 2017 às 16:29Unesc promove Dia da Extensão e expõe projetos pelo campus
Levar o amor pela leitura é o que mais faz a estudante Simoni Csunderlick se encantar pela extensão. Estudante do curso de Letras da Unesc, ela atua no projeto Sala de Leitura, que proporciona momentos em escolas públicas para formar leitores literários e transformadores. A ação compôs o grupo de 64 projetos de extensão que foram expostos por todo o campus da Unesc nesta terça-feira (2/5), durante o Dia da Extensão. A criação da data é alusiva à morte do educador, pedagogo e filósofo Paulo Freire.
Segundo Simone, é visível a mudança nos estudantes participantes. “Além de melhorar a leitura eles aprendem a interagir com o texto, a serem críticos e ter opinião própria. A magia da leitura é essa, é a interpretação de cada um, e eles aprendem a serem donos de sua própria visão no projeto”, ressaltou.
Durante o encontro, os projetos foram distribuídos pelo “Caminho de Paulo Freire”, indicados com frases do educador pelo campus. A trajetória iniciou a partir do Bloco Administrativo, seguindo aos blocos XXI, partindo também do Bloco B seguindo à Praça do Estudante, aos blocos Z, T, S e R. Os espaços foram nominados com palavras significativas para a extensão universitária, que podem ser encontrados no Mapa do Dia da Extensão Unesc.
O evento é uma realização da Pró-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão, em parceria com as coordenações de extensão das Unidades Acadêmicas da Unesc.
Confira o Mapa do Dia da Extensão
Fonte: Setor de Comunicação Integrada
Por: Mayra Antonio De Lima 02 de maio de 2017 às 16:20Alunos de Arquitetura levam melhorias à escola da região
Os alunos de Arquitetura da Unesc estão colocando a mão na massa para aprender e levar melhorias a Escola Caetano Ronchi, no Bairro São Defende. O objetivo da atividade é proporcionar conhecimentos aos acadêmicos enquanto levam mais qualidade a o dia a dia das crianças. As ações promovem revitalizações e criações de espaços para serem entregues à comunidade escolar no dia 12 de maio.
A proposta do projeto é realizar melhorias na horta da escola, para cultivo de temperos e hortaliças, que levarão mais saúde a alimentação das crianças. Serão construídos também um jardim suspenso, para realização de atividades de educação ambiental, e estruturas de papelão, que vão funcionar como brinquedos temporários.
Os responsáveis pelas melhorias são acadêmicos da disciplina de Projeto 2, bolsistas de extensão dos projetos de extensão “Escola Caetano Ronchi” da UNA CET (Unidade Acadêmica de Ciências, Engenharias e Tecnologias) e “Ambiente e Cidadania, Território Paulo Freire” da Propex (Pró-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão).
As atividades ocorrem para contribuir com a Semana da Família, comemorada pela escola na segunda semana de maio.
Fonte: Setor de Comunicação Integrada
02 de maio de 2017 às 11:47Professor da Unesc socializa conhecimentos na Hungria
O conhecimento adquirido em uma pesquisa da Unesc foi socializado em evento internacional, em Budapeste, na Hungria. O professor doutor Vidalcir Ortigara, do PPGE (Programa de Pós-Graduação em Educação), apresentou seu trabalho no encontro baseado na filosofia de Georg Lukács, o evento “The Legacy of Georg Lukács an International Conference” (O Legado de Georg Lukács na Conferência Internacional) ocorreu nos dias 26, 27 e 28 de abril.
Com o título “Educação e conhecimento: uma necessária e urgente reivindicação ontológica a partir de Lukács”, o trabalho apresentado pelo professor abordou a relação entre a concepção ontológica de conhecimento e a educação.
O encontro reuniu pesquisadores e estudiosos de todo o mundo na Eötvös Loránd University e Central European University.
Um grande nome na filosofia
Georg foi um filosofo e escritor húngaro de grande influência, sendo mais conhecido na Europa. Ele baseou seus trabalhos no marxismo político e também foi um dos mais influentes críticos literários no século XX.
Fonte: Setor de Comunicação Integrada
02 de maio de 2017 às 11:43
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