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Comércio Exterior

Sul de Santa Catarina registra US$ 1,08 bilhão em exportações e US$ 1,22 bilhão em importações em 12 meses

Publicado em: 15/03/2025 - 00:00

Autor (a): imo@unesc.net

Sul de Santa Catarina registra US$ 1,08 bilhão em exportações e US$ 1,22 bilhão em importações em 12 meses

O comércio exterior do Sul de Santa Catarina apresentou variações significativas ao longo do período de fevereiro de 2024 a fevereiro de 2025, totalizando US$ 1,08 bilhão em exportações. Os picos ocorreram em março de 2024 (US$ 145,09 milhões), novembro de 2024 (US$ 104,19 milhões) e maio de 2024 (US$ 102,25 milhões), enquanto os menores volumes foram registrados em fevereiro de 2025 (US$ 56,12 milhões), fevereiro de 2024 (US$ 58,01 milhões) e julho de 2024 (US$ 62,99 milhões).

A pauta exportadora da região é dominada por produtos agroindustriais e cerâmicos, enquanto as importações concentram-se em bens de capital e insumos industriais. Em fevereiro de 2025, os principais produtos exportados foram carnes e miudezas comestíveis (US$ 11,45 milhões), produtos cerâmicos (US$ 7,99 milhões) e cereais (US$ 6,04 milhões). Por sua vez, as importações foram lideradas por máquinas e equipamentos mecânicos (US$ 16,90 milhões), alumínio (US$ 14,15 milhões) e adubos/fertilizantes (US$ 14,01 milhões).

No âmbito municipal, Criciúma (US$ 8,95 milhões), Forquilhinha (US$ 6,98 milhões) e Araranguá (US$ 6,78 milhões) destacaram-se como principais exportadores, enquanto Criciúma (US$ 41,13 milhões) e Imbituba (US$ 40,72 milhões) lideraram as importações, evidenciando setores produtivos com forte dependência de insumos externos. Municípios como Forquilhinha, Araranguá, Nova Veneza e Cocal do Sul registraram superávit comercial.

Analisando as associações regionais, a AMREC destacou-se pelas exportações de carnes, produtos cerâmicos e máquinas, mas manteve déficit comercial devido às importações de alumínio, plásticos e químicos. A AMUREL exportou cereais, plásticos e veículos, com importações concentradas em adubos, máquinas e materiais elétricos. Já a AMESC apresentou foco no agronegócio, exportando tabaco, leite e derivados, com menor volume de importações.

Os principais destinos das exportações foram Estados Unidos (US$ 7,25 milhões), Países Baixos (US$ 7,09 milhões), Egito (US$ 5,81 milhões) e Argentina (US$ 5,44 milhões). Quanto às importações, China (US$ 53,14 milhões) liderou, seguida por Argentina (US$ 9,04 milhões), Espanha (US$ 9,04 milhões), Índia (US$ 8,64 milhões) e Itália (US$ 4,13 milhões).

O balanço comercial indica déficit, revelando uma economia regional ativa, mas dependente de insumos importados. A análise reforça a necessidade de ampliar a base exportadora e agregar valor localmente, especialmente em setores industriais estratégicos.

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