Boletim
Comércio Exterior
Publicado em: 15/07/2025 - 00:00
Autor (a): imo@unesc.net
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O comércio exterior do Sul de Santa Catarina apresentou nos últimos meses sinais de volatilidade, segundo levantamento do Observatório de Desenvolvimento Socioeconômico e Inovação da Unesc. Entre junho de 2024 e junho de 2025, as exportações registraram picos em novembro de 2024 (US$ 105,95 milhões) e maio de 2024 (US$ 104,83 milhões), enquanto junho de 2025 marcou o menor valor do período, com US$ 55,99 milhões. Especialistas apontam que a oscilação reflete fatores como demanda internacional, preços de commodities e ritmo da produção industrial regional.
Em maio de 2025, os produtos mais exportados incluíram tabaco e seus sucedâneos manufaturados (US$ 8,65 milhões), produtos cerâmicos (US$ 8,48 milhões) e reatores nucleares, caldeiras e máquinas mecânicas (US$ 6,01 milhões). Outros destaques foram carnes, laticínios, plásticos e cereais, evidenciando uma pauta diversificada, mas ainda concentrada em produtos primários e manufaturados de média complexidade.
A análise municipal mostra disparidade significativa. Criciúma liderou com US$ 8,8 milhões em exportações, seguida de perto por Araranguá (US$ 8,7 milhões) e Sombrio (US$ 5,8 milhões). Já municípios como Armazém, Maracajá e Timbé do Sul não registraram exportações relevantes nesse recorte, refletindo diferenças de infraestrutura portuária, industrial e vocação econômica.
No lado das importações, o Sul de SC trouxe do exterior produtos industriais estratégicos, como plásticos (US$ 15,96 milhões), máquinas e aparelhos mecânicos (US$ 12,61 milhões) e alumínio (US$ 9,76 milhões). Criciúma novamente destacou-se, com US$ 42,4 milhões importados, reforçando seu papel como polo industrial dependente de insumos externos.
A balança comercial revela superávit em municípios como Araranguá (US$ 7,5 milhões) e Sombrio (US$ 5,38 milhões), enquanto Criciúma enfrenta déficit de US$ 33,6 milhões. Internacionalmente, os Estados Unidos foram o principal destino das exportações regionais, seguidos por Paraguai, Argentina, Vietnã e Uruguai. Na importação, a China lidera com US$ 31,3 milhões, seguida por Índia, Espanha e Colômbia, evidenciando a interdependência comercial global da região.
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