AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Regime de teletrabalho e direito à desconexão foram pautas em live do PPGD da Unesc

Em meio à pandemia, o trabalho remoto tem tomado proporções jamais vistas. Dentro desta perspectiva, o PPGD (Programa de Pós-Graduação em Direito) da Unesc, nesta sexta-feira (28/5), promoveu um diálogo sobre “Regime de teletrabalho e o direito de desconexão do trabalhador”. O momento foi proposto em parceria com a Associação dos Magistrados do Trabalho de Santa Catarina, via Instagram @amatra12brasil. Durante a live, o juiz titular da Vara do Trabalho de Araranguá, Rodrigo Goldscmidt, mediou a conversa, que teve como convidada a juíza titular da 4ª Vara do Trabalho de Florianópolis, Maria Beatriz Gubert.

A proposta teve a dinâmica de pergunta e resposta, com questionamentos pré-preparados e também recebidos em tempo real na transmissão. “A atividade foi muito bem recebida pela comunidade jurídica, e marcou um importante tema de inserção social”, destacou Goldscmidt.

Durante o diálogo sobre regime de trabalho, os juízes abordaram perspectivas de trabalho a domicilio e à distância, troca de atuação presencial para o teletrabalho e vice-versa, responsabilidades sobre infraestrutura, e direitos e deveres de empregado e empregador.

Dentro do ponto direito de desconexão, com base na teoria dos direitos fundamentais sociais, os tópicos de conversa se estenderam por saúde, lazer e a importância do descanso, a partir de uma visão crítica e humanista. “Abordou-se os efeitos nefastos da hiperconexão para a saúde física e mental do trabalhador e a necessidade de implementar medidas de proteção, como normas específicas, de políticas públicas e a conformidade trabalhista”, explica Goldscmidt,.

A juíza Maria Beatriz Gubert é mestre em Direito Comparado pela Universidade de Miami. Já o juiz Rodrigo Golschmidt é pós-doutor em Direito pela PUC e professor pesquisador do Mestrado em Direito da Unesc.

Leonardo Ferreira - Agência de Comunicação 

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

29 de maio de 2020 às 17:22
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Professor pesquisador da Unesc compartilha conhecimentos em instituições de ensino e pesquisa de toda América Latina

Professor pesquisador da Unesc compartilha conhecimentos em instituições de ensino e pesquisa de toda América Latina
Antônio Carlos Wolkmer ministrou uma série de palestras durante o mês de maio (Foto: Arquivo) Mais imagens

O professor, pesquisador e coordenador do PPGD (Programa de Pós-Graduação em Direito) da Unesc tem compartilhado conhecimentos com instituições de ensino e pesquisa de toda a América Latina. Antônio Carlos Wolkmer, referência mundial em pesquisas na área do Direito e autor de diversas obras, esteve presente em painéis, seminários e aulas nacionais e internacionais.

Em maio, o pesquisador falou no painel “Homenagem à vida e obra de Oscar Correas”, para pensadores de toda a América Latina; na conferência principal do “Colóquio de Crítica Jurídica e Ensino do Direito”, evento também proposto para homenagear Correas, para alunos de graduação e pós-graduação da Universidade Autónoma Nacional do México; na exposição “Direitos humanos em tempo de pandemia”, evento nacional online realizado pela Unilasalle (Universidade La Salle), e na palestra “Perspectivas sociojurídicas no Direito: teoria crítica e pluralismo jurídico”, também realizado pela Unilasalle. 

Dentro dos eventos, o professor pesquisador da Unesc abordou temas como a formação do Direito no Ocidente; a atual crise na área do Direito e as possibilidades presentes, e a teoria crítica como instrumento pedagógico. “É trabalhar o instrumental do pluralismo jurídico no âmbito da teoria, produção do conhecimento e prática, ou seja, direitos construídos a partir da sociedade, com relevância às necessidades reivindicadas pelos movimentos sociais”, explica Wolkmer. 

O professor também deu destaque à importância dos direitos Humanos, como podemos repensá-los e questionamentos deste tema no Ocidente e na América Latina. “Como repensar criticamente, em uma outra perspectiva dos direitos humanos, não mais unicamente como direitos formalizados do estado, mas, principalmente como um processo dinâmico que expressa lutas e resistências por uma vida com mais dignidade.  Trata-se de visualizar os direitos Humanos como uma ferramenta de grande importância, como projeto de sociedade. Por fim, como visualizar estes direitos em um cenário de Pandemia”, afirma. 

Antônio Carlos Wolkmer

Formado em Direito pela Unisinos (Universidade do Vale do Rio dos Sinos), é especialista em Metodologia do Ensino Superior, mestre em Ciência Política e Doutor em Direito. Foi professor titular no Curso de Pós-Graduação em Direito da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) e atua como docente permanente no Programa de Pós-Graduação em Direito e Sociedade da UNILASALLE-RS. 

Na Unesc, é coordenador e professor pesquisador do Mestrado em Direitos Humanos e Sociedade, vinculado ao PPGD. Wolkmer também é consultor da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) e do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico).

Leonardo Ferreira - Agência de Comunicação 

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

29 de maio de 2020 às 17:19
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Unesc apresenta Plano de Desenvolvimento Regional aos prefeitos da AMREC

Unesc apresenta Plano de Desenvolvimento Regional aos prefeitos da AMREC
Plano faz parte das ações de retomada social e econômica da Região pós-pandemia (Foto: Paula Dáros Darolt) Mais imagens

Uma proposta que coloque a região carbonífera como vanguarda no Sul de Santa Catarina”, assim definiu a pró-reitora de Planejamento e Desenvolvimento Institucional da Unesc, professora doutora Gisele Coelho Lopes, ao apresentar o Plano de Desenvolvimento Regional elaborado pela Universidade aos prefeitos da Amrec (Associação dos Municípios da Região Carbonífera) na manhã desta sexta-feira (29/5). O encontro fez parte do plano de ação para a retomada social e econômica da Região pós-pandemia liderado pela Instituição. O projeto foi aprovado por unanimidade entre os prefeitos. 

Para a reitora da Unesc, Luciane Bisognin Ceretta, a Universidade cumpre, mais uma vez, a sua missão e contribui com o desenvolvimento econômico, cultural, social e ambiental da Região. “Preocupada com os impactos da pandemia de coronavírus nos municípios, sobretudo no que se refere aos impactos na vida das pessoas, e na economia, propomos a elaboração deste plano e colocamos toda a expertise, corpo técnico e científico da Universidade à disposição destes municípios”, comenta.

De acordo com a reitora, com o plano, será possível fazer uma análise minuciosa da situação da Região, e com isso, propor soluções factíveis que possam impulsionar a economia da região. “Tanto para aquelas áreas que já são referência, quanto identificando novas oportunidades que venham ser atrativas para novos investimentos para a região. É preciso nos antecipar e fazer este trabalho hoje para que o período pós- pandemia, que ainda é incerto, tenha maior segurança para os gestores públicos. E entendemos que esta é a função de uma Universidade comunitária que produz o cabedal de conhecimentos como produzimos aqui”, conclui Luciane.

Observatório de Desenvolvimento Socioeconômico e Inovação estrutura projeto

O Plano de Desenvolvimento Regional foi elaborado pelo Observatório de Desenvolvimento Socioeconômico e Inovação da Unesc, que é composto pelos professores e pesquisadores da Universidade. O projeto tem por objetivo estabelecer indicadores e metas para contribuir com o desenvolvimento social, econômico e ambiental, envolvendo diferentes atores dos 12 municípios que compõem a Região.
Estruturado em sete grandes fases, o Plano também faz uma reflexão sobre os objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU. Serão 950 horas de trabalho executadas em 14 semanas não consecutivas por uma equipe de doutores e técnicos.  

“O Plano tem como objetivo atingir algumas premissas. A ideia é buscar o diálogo coletivo e propor a discussão com diferentes atores de toda a região. Assim, conseguiremos identificar todo o diagnóstico de impactos econômicos e teremos base para formular políticas públicas e buscar recursos para estes municípios”, explica a pró-reitora. 
Também participaram da reunião os professores que fazem parte do projeto, professora doutora Melissa Watanabe; professor doutorando Thiago Fabris; professora doutora Bianca Bez Batti Dias e o coordenador da Sala dos Municípios, Dorvanil Vieira.  

Prefeitos aprovam o plano por unanimidade 

Após a apresentação, os prefeitos aprovaram, por unanimidade, a contratação da Unesc para o desenvolvimento do plano regional para a retomada econômica no período do pós-pandemia da COVID-19. 
O presidente da AMREC e prefeito de Treviso, Jaimir Comin, comentou a preocupação com a preservação de manter os empregos. “É importante que a Universidade, que é da nossa região e que também está preocupada com essa retomada, esteja conosco neste momento. Precisamos de um plano em que nós possamos proteger os empregos e a economia da região”, disse o presidente.

Paula Dárol Darolt - Agência de Comunicação 

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

29 de maio de 2020 às 17:14
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Unesc com matrículas abertas para o segundo semestre de 2020

Unesc com matrículas abertas para o segundo semestre de 2020
São 38 cursos de graduação e oportunidades de bolsas 100% para sete licenciaturas (Foto: Arquivo) Mais imagens

O mundo está mudando, o que não muda é a força do conhecimento. Mais do que nunca, ter formação de excelência em uma Universidade avaliada com nota máxima pelo MEC (Ministério da Educação) faz toda a diferença. Para viver esta experiência, as matrículas para o segundo semestre já estão abertas na Unesc, por meio do Ingresso sem vestibular.

A oportunidade vai contemplar com auxílio de até 100% os ingressantes que optarem pela Nossa Bolsa – licenciaturas, disponível para os cursos de Ciências Biológicas e Pedagogia.

Universidade de excelência

O que faz a Unesc ser a mais reconhecida Universidade do Sul de Santa Catarina? Nas diversas áreas do conhecimento, como saúde, ciências sociais e aplicadas, educação, ciências e tecnologias, a Universidade oferece formação profissional e humana. Em seu campus, o ensino, a pesquisa e a extensão norteiam a experiência acadêmica do aluno Unesc.

“Ensino, para formar profissionais capazes de transformar o mundo, por meio da ciência e da humanidade. Pesquisa, para contribuir com a construção do novo mundo, sendo referência dentro e fora do Brasil e assumindo o protagonismo na vida daqueles que depositam na nossa Universidade sua confiança em momento de desafios. Extensão, para seguir impactando a vida de mais de um milhão de pessoas, nas três regiões do Sul de Santa Catarina”, enaltece a reitora, Luciane Bisognin Ceretta. 

Além de um campus com infraestrutura completa, o aluno da Unesc conta com um dos maiores e mais completos parques de pesquisa de Santa Catarina, o Iparque (Parque Científico e Tecnológico). Para viver esta grande experiência, cursos de graduação com início imediato para o segundo semestre de 2020, no dia 3 de agosto, são oferecidos.

As matriculas podem ser feitas por meio do contato com o Setor Comercial, no WhatsApp (48) 9 99150433 ou telefone (48) 3431-2500.

Cursos com ingresso no segundo semestre de 2020


Administração
Comércio Exterior
Arquitetura e Urbanismo
Artes Visuais – Bacharelado
Artes Visuais – Licenciatura
Biomedicina
Ciências Biológicas – Bacharelado
Ciências Biológicas – Licenciatura
Ciências Contábeis
Ciência da Computação
Ciências Econômicas
Design (ênfase em projeto de produtos)
Design de Moda - Tecnológico
Direito
Educação Física – Bacharelado
Educação Física – Licenciatura
Enfermagem
Engenharia Ambiental e Sanitária
Engenharia Civil
Engenharia de Agrimensura e Cartográfica
Engenharia de Materiais
Engenharia Mecânica
Engenharia de Produção
Engenharia Química
Farmácia
Fisioterapia
Física – Licenciatura
História – Licenciatura
Jogos Digitais – Tecnológico
Letras – Língua Portuguesa Licenciatura
Matemática – Licenciatura
Nutrição
Odontologia
Pedagogia – Licenciatura
Psicologia
Processos Gerenciais – Tecnológico
Recursos Humanos – Tecnológico
Teatro – Bacharelado

Documentos necessários para a matrícula:

- Histórico e certificado de conclusão do Ensino Médio – original ou cópia autenticada;
- Diploma de conclusão do Ensino Médio – original;
- Certidão de casamento ou nascimento – legível e original;
- Carteira de Identidade – legível e atualizada;
- Título de eleitor (para maiores de 18 anos) – original;
- Certificado de reservista (para o sexo masculino e maiores de 18 anos) – original;
- Atestado de vacina contra rubéola (ou tríplice) para o sexo feminino – original;
- CPF próprio – original;
- Atestado médico com CID (Classificação Internacional de Doenças), para alunos com deficiência;
- Comprovante de residência.

Leonardo Ferreira - Agência de Comunicação 

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

22 de maio de 2020 às 12:51
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Pesquisador da Unesc comenta resultados de pesquisas nacionais e internacionais que apontam para a não utilização dos medicamentos no tratamento à Covid-19

Pesquisador da Unesc comenta resultados de pesquisas nacionais e internacionais que apontam para a não utilização dos medicamentos no tratamento à Covid-19
Professor Felipe Dal Pizzol faz parte de pesquisas em nível internacional e integra a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, a Sociedade Brasileira de Infectologia e a Associação de Medicin Mais imagens

As substâncias que ao longo dos últimos meses já foram vistas como esperança frente à pandemia mundial e estiveram, inclusive, envolvidas em polêmicas protagonizadas por defensores ou não da sua utilização, a cloroquina e a hidroxicloroquina seguem entre os principais assuntos discutidos em todo o mundo.

Apesar de no Brasil o Ministério da Saúde recomendar a utilização das substâncias, conforme o pesquisador da Unesc, Felipe Dal Pizzol, os atuais apontamentos de estudos realizados em nível internacional mostram o contrário.

De acordo com Dal Pizzol, recente publicação da revista The Lancet, uma das mais importantes revistas médicas do mundo, mostra que, em estudo realizado com aproximadamente 100 mil pacientes que utilizaram a cloroquina ou hidroxicloroquina, os medicamentos não mostraram resultado efetivo. “Nesse estudo ela não só não foi efetiva, mas ao contrário. Os pacientes que as utilizaram tiveram mais tendência a morrer. Esse é mais um estudo que coloca em xeque a segurança do medicamento. Não é nem mais a efetividade, como vínhamos discutindo, mas, sim, a segurança. As melhores evidências, portanto, apontam que ela não só não é efetiva quanto pode potencialmente fazer mal”, afirma.

A opinião do pesquisador é embasada ainda nas diretrizes da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, da Sociedade Brasileira de Infectologia, da Associação de Medicina Intensiva Brasileira, e em estudos realizados por forças-tarefa das quais ele também fez parte, publicados nos últimos dias na Revista Brasileira de Terapia Intensiva. “À medida que saírem novas evidências científicas talvez isso possa mudar. Vários estudos estão em andamento mundo afora. Essa é uma questão aberta, mas a indicação, na minha opinião, é de não uso neste momento”, completa.

A orientação do pesquisador é contrária ao posicionamento atual do Ministério da Saúde, que divulgou, no último dia 20 de maio, um protocolo no qual libera o uso das substâncias inclusive para pacientes com casos leves da doença. “Diferentemente de todas essas sociedades que citei, o Ministério da Saúde recomenda usar. É claro que existe um desequilíbrio entre essas recomendações, mas isso deve ser clareado em breve com o avanço de novos estudos”, opina.

Apesar do intenso trabalho de pesquisadores em todo o mundo, conforme Felipe, ainda não há respostas claras sobre um remédio que possa solucionar a questão. “Neste momento se sugere que nenhuma terapia farmacológica seja eficaz e que o tratamento indicado seja de suporte aos sintomas”, explica.

Em nível mundial, de acordo com o médico, o antiviral Remdesivir é apontado e estudado com possível ação efetiva no combate ao coronavírus, no entanto a substância não tem uso liberado pela Anvisa, o que impede sua utilização no Brasil. “Seguimos, então, acompanhando os estudos e utilizando os dados que a ciência nos coloca. Nossa orientação atual é voltada ao suporte dos sintomas e hábitos de vida saudáveis”, reforça.

Mayara Cardoso - Agência de Comunicação da Unesc

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

28 de maio de 2020 às 19:02
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