Pedagogia

Estudantes de Pedagogia levam soluções para qualificar o ensino da Escola Professor Vilson Lalau

Como transformar a qualidade de ensino da Universidade em soluções para as salas de aula da comunidade? Este foi o desafio que os estudantes do curso de Pedagogia da Unesc superaram na última semana, em uma ação na EMEIEF (Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental) Professor Vilson Lalau, no Bairro Cristo Redentor.

A mobilização, que envolveu acadêmicos da sétima fase do curso, teve início em um relato da egressa Vanessa da Silveira. Ela conta que em seu primeiro trabalho com o quarto ano do ensino fundamental, percebeu uma realidade com dificuldades de comportamento e estrutura, que prejudicavam o ensino.

“Logo no início do ano algumas barreiras surgiram em relação a turma, como agressividade e agitação. Assim, tivemos a necessidade de pensar em uma atividade de intervenção para depois poder avançar em ações pedagógicas”, conta Vanessa.

A coordenadora do curso, Gislene Camargo, explica que diante de algumas realidades o carinho é parte importante do processo de educação e para a criança sentir-se parte da escola. “Muitas vezes o que falta é uma atenção especial, para que as crianças se sintam acolhidas. Assim, estarão mais felizes e o aprendizado é uma consequência”, explica Gislene.

Após os relatos de Vanessa, o desafio foi levado para a sala de aula, na disciplina de Fundamentos Psicopedagógicos do Ensino, e aceita pelos acadêmicos. “Eles aceitaram o desafio prontamente. A partir daí a solução foi pensada e trabalhada durante o semestre, com uma atividade de vivência na Brinquedoteca, produção e execução de jogos, oficinas de reaproveitamento "Sim, temos um jeito", e uma manhã na escola, em sintonia com as crianças”, conta Gislene.

Vanessa da Silva está na sétima fase e participou da experiência. Segundo a estudante, a atividade, apesar de foi desafiadora, teve resultados positivos. “Foi uma manhã muito alegre. A oportunidade possibilitou aliar teoria e a prática, percebendo a interação e a evolução de entendimento das crianças”, conta.

Segundo a coordenadora, a experiência pode dar origem a um curta-metragem, com participação das crianças, estudantes e professores.

Confira o depoimento de crianças da escola

Adriel, 9 anos – “Ainda não consegui jogar todos os jogos, mas gostei dos que vi até agora. Aprendi bastante sobre resultados de Matemática e espero que continuem fazendo estes jogos, assim vamos ficar bem feliz”.

Vinicius, 9 anos – “Me diverti e aprendi muito. Sei que um dia serão ótimas professores”.

Larissa, 9 anos – “São jogos divertidos, gostei de todos. Meu favorito foi o da memória, consegui aprender bastante com ele”.

Leonardo Ferreira - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing

01 de julho de 2019 às 11:10