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IPAT mapeia 29 áreas de risco em Criciúma, onde residem cerca de 13 mil pessoas

IPAT mapeia 29 áreas de risco em Criciúma, onde residem cerca de 13 mil pessoas
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O Instituto de Pesquisas Ambientais e Tecnológicas da Unesc (IPAT) está elaborando o Plano Municipal de Redução de Riscos (PMRR) para Criciúma. Foram mapeadas 29 áreas de risco, onde residem cerca de quatro mil famílias, totalizando 13 mil pessoas. Essas áreas possuem os seguintes tipos de risco: áreas inundáveis, áreas mineradas, áreas de risco geológico-geotécnico (deslizamento), áreas de preservação e faixas de domínio de rodovia, ferrovia ou de alta tensão. O plano deve estar concluído até o mês de outubro.

O projeto foi contratado pela Prefeitura. Os recursos são provenientes do Ministério das Cidades e geridos pela Caixa Econômica Federal. Em Santa Catarina, somente quatro municípios foram contemplados com recursos federais para elaborar o plano: Criciúma, Florianópolis, Blumenau e Jaraguá do Sul.

Áreas de risco

Foram encontradas áreas de risco em partes dos bairros: Ana Maria, Boa Vista, Coloninha Zilli, Cristo Redentor, Imperatriz, Laranjinha, Mina do Toco, Naspolini, Operária Nova, Paraíso, Pinheirinho, Progresso, Renascer, Rio Maina, São Defende, São Francisco, São João, São Marcos, São Roque, São Sebastião, São Simão, Vera Cruz, Verdinho, Vila Floresta, Vila Francesa, Vila Rica, Vila Zuleima, Wosocris, e 1ª. Linha Sangão.

Etapas do projeto

O coordenador do projeto, engenheiro Marino Sumariva, informa que o estudo está dividido basicamente em três etapas: levantamento de informações, definição técnica de medidas para reduzir os riscos, divulgação e debate comunitário. Até o momento, foi realizado o levantamento dos riscos e o cadastramento das residências. Estão em andamento as vistorias técnicas que visam definir as medidas de intervenção para reduzir os riscos.

Na terceira etapa, serão realizadas doze reuniões comunitárias. A primeira delas vai acontecer no dia 1 de setembro, quinta-feira, a partir das 19h30, na Sociedade Recreativa Vera Cruz, reunindo os casos de riscos daquele bairro e da Operária Nova. O geógrafo Eduardo Preis, responsável pela condução dos debates comunitários, alerta que as pessoas que receberem panfletos em sua casa, devem procurar o líder comunitário para saber sobre o local da reunião. Ou vejam os mapas que serão distribuídos em pontos comerciais e de circulação. As reuniões servirão para conhecer e debater as propostas de intervenção para minimizar os riscos.

Fonte: Comunicação Social:comunicacao@unesc.net

25 de agosto de 2009 às 13:53
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