Promotor aponta problemas ambientais de Criciúma
A disposição de lixos químicos, domésticos, industriais e hospitalares de forma inadequada, o desmatamento indiscriminado e contaminação de rios pela degradação do solo através da mineração de carvão e utilização de agrotóxicos. Estes são alguns dos problemas ambientais identificados pelo promotor de Justiça de Proteção ao Meio Ambiente da Comarca de Criciúma, Luciano Nascheweng, e apresentados na manhã desta terça-feira, no auditório Ruy Hülse, em palestra dentro da programação da Semana do Meio Ambiente da Unesc. Participaram do evento alunos do Colégio de Aplicação, da Escola Antônio Milanez Neto, do bairro São Defende, do curso de Engenharia Ambienta e pessoas da comunidade.
Abordando o tema "Questões ambientais no município de Criciúma", Nascheweng destacou que a população precisa ficar atenta aos problemas oriundos do crescimento econômico. Conforme ele, como conseqüência, "tem-se o comprometimento dos lençóis freáticos, a escassez de água, a diminuição da área florestal, as profundas alterações do clima no planeta, a destruição da camada de ozônio".
O promotor atribuiu à acelerada industrialização, à crescente urbanização e à falta de planejamento e fiscalização do poder público a principal causa da degradação. E chamou a atenção também para outros problemas que também hoje ajudam a agravar o quadro socioambiental do município, como a poluição sonora e a poluição eletromagnética das antenas de telefonia celular. "São outros problemas que expõem a população a riscos e comprometem a sua qualidade de vida", afirmou.
Participação
Após a palestra, os estudantes tiveram uma participação ativa, ao fazerem perguntas sobre questões importantes como a forma de denunciar crimes ambientais. Ou como o Ministério Público realiza fiscaliza atividades que trazem grandes impactos ao meio ambiente.
Confirma a programação da Semana. 02 de junho de 2009 às 11:31
Newsletter
RSS