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Acadêmicos recebem orientação sobre Dengue e Leptospirose

Acadêmicos recebem orientação sobre Dengue e Leptospirose
Davi Carrer Mais imagens
É preciso que o profissional de Farmácia esteja apto a orientar a população sobre as formas de prevenção da dengue e da leptospirose e também que eles reconheçam os sintomas dessas doenças para poderem encaminhar as pessoas, que os procuram, para um atendimento adequado. A afirmação é da presidente do CRF/SC e farmacêutica da Vigilância Sanitária de Chapecó, Hortência Muller Tierling, ao abrir a palestra sobre "As Formas de Prevenir a Dengue e a Leptospirose". A palestra foi ministrada pelas enfermeiras da Vigilância Epidemiológica/SC Clarice Azevedo e Luciana Morim e faz parte de um projeto do Conselho e da Vigilância do estado. O evento foi uma iniciativa do Conselho Regional de Farmácia de Santa Catarina, Vigilância Epidemiológica e curso de Farmácia da Unesc.

Leptospirose

"No verão, com as enchentes, e principalmente devido às últimas calamidades no estado, a Vigilância Epidemiológica vem redobrando a atenção para a leptospirose", alertou Luciana. A doença tem seu principal transmissor a ratazana (rato de esgoto), que transmite a doença através de uma bactéria presente na urina do animal. A transmissão ocorre principalmente pela água em contato com partes mucosas do corpo humano, por isso a importância da atenção com as enchentes, momento em que aumenta o contato da população com a água, que pode estar contaminada.
A prevenção se dá principalmente evitando o contato com a água em locais em que há a presença de ratazanas, no controle da proliferação desses animais e no uso de equipamentos de segurança por pessoas que trabalham nessas áreas de risco. "Santa Catarina apresenta anualmente alguns casos da doença, mas trabalhamos para que eles sejam cada vez em menor número", destacou a enfermeira.

Dengue

"Sem nenhum caso interno da doença, Santa Catarina apresenta apenas casos importados de outros estados", comentou Clarice. Atualmente o estado se concentra basicamente na prevenção, que é realizada evitando água parada em potes de plantas, baldes, bromélias e calhas, além do controle de pessoas que vêm de estados com casos comprovados da doença. Os sintomas mais comuns são febre há mais de sete dias, dor atrás dos olhos, dor muscular e manchas no corpo. 27 de abril de 2009 às 16:13
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