Terceirão recebe visita de imigrante japonesa
Viúva há quatro anos, Mitico contou aos estudantes a difícil chegada ao Brasil, há 53 anos, com os pais e três irmãos, e a tentativa de uma vida nova em Belém do Pará. Ela tinha então oito anos e ficou pouco mais de três anos naquela região, até migrar com a família para o Rio Grande do Sul. Décadas depois, já casada, transferiu-se para Forquilhinha (1976) com o marido e dois filhos, onde trabalhou no campo, plantado hortaliças, e teve outros dois filhos.
Descontração
A conversa da imigrante com alunos foi marcada pela informalidade e descontração. Além de responder às diversas perguntas, sempre muito sorridente, ela também escreveu no quadro em japonês, mostrando as particularidades do idioma nipônico. Mitico disse já ter ido algumas vezes visitar dois filhos casados (Roberto Yugi e Marlene) e os netos, no Japão. Aos 61 anos, ela manifestou a tristeza de ser tratada como estrangeira quando está no país de origem, e como japonesa, no Brasil. Ela não tem planos de deixar Forquilhinha, onde reside com os filhos Otávio e Márcia, e leva uma vida tranqüila. 18 de junho de 2008 às 15:54
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