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Unesc comemora 40 anos com celebração ecumênica de ação de graças

Unesc comemora 40 anos com celebração ecumênica de ação de graças
Janete Triches Mais imagens
Uma celebração ecumênica de ação de graças no auditório Ruy Hülse marcou agora a noite (17) a comemoração dos 40 anos de fundação da Unesc. Um vídeo mostrando os principais eventos políticos, culturais, econômicos e sociais que ocorriam no mundo em 1968 e o crescimento da instituição nessas quatro décadas, abriu a cerimônia.

Funcionários, professores, estudantes e convidados acompanharam o evento, que também teve várias atrações culturais, a partilha do pão e a distribuição de bolo. O reitor Antonio Milioli Filho deu posse aos membros da Comissão Permanente de Meio Ambiente e Valores Humanos.

Ciência e Religiões

A celebração ecumênica foi aberta pelo padre Vilmar Moretti, pároco da igreja católica Nosso Senhora da Salete, do bairro Próspera. Ao abordar o tema diversidade, o sacerdote destacou a alegria e a gratidão da comunidade pelos 40 anos de serviços prestados pela Unesc à região e o objetivo das religiões presentes ao evento de buscar e valorizar a vida.

"Conhecimento é informação aplicada localmente. Se houver conhecimento e ele não for aplicado, é só mais uma informação", disse Walterney Réus, representante do espiritismo kardecista. "Enquanto não conseguirmos conciliar religião e ciência, daremos passos em Marte, mas seremos incapazes de tolerar aquele que mora conosco", advertiu. 

Para Seiji Fujita, representante do Budismo, a paz não é apenas a ausência dos conflitos mundiais, mas também o avanço da educação e do respeito incondicional com os seres humanos.
 
"Somos hóspedes deste mundo", lembrou a yalorixá Zelir de Iemanjá, ao comentar o compromisso social como a marca das religiões e da universidade.

Depois de recitar parte do alcorão, Jainton Fernandes Caetano, da religião muçulmana, lembrou que a arrogância, a prepotência, o ciúme e a inveja é que fizeram que o homem esquecesse que existe um Pai comum. "Não existe superioridade entre os seres humanos. A bala de fuzil que atinge um ser humano em qualquer lugar do mundo, atinge todos nós", disse.

Para o pastor Gladir, da igreja presbiteriana, os valores invocados pelos líderes religiosos que participaram do evento, não devem ficar apenas nos discursos, mas ser  refletidos nas relações que envolvem todas as pessoas que fazem a universidade.      17 de junho de 2008 às 22:15
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