Unesc recebe palestra e Slam de Hip Hop da artista e ativista Negra Jaque
Na próxima quinta-feira, às 18h30, o palco das Quintas Culturais no Bloco XXI recebe a apresentação da rapper Jaqueline Trindade Pereira, conhecida como Negra Jaque, de Porto Alegre (RS). A artista e ativista é mestranda na Universidade Federal do Rio Grande do Sul( UFRGS), fundadora e coordenadora do Galpão Cultural Casa de Hip Hop , localizado no Morro da Cruz, em Porto Alegre(RS).
Após o “Slam de Hip Hop”, ou, em Português, “Batalhas de poesias” a artista Negra Jaque ministrará uma palestra com o tema “Feminismo, Hip Hop e Negritude” para o Curso de Pedagogia, no Bloco P – Sala 207. A palestra, que será aberta e gratuita, terá 20 vagas disponíveis que deverão ser solicitadas pelo e-mail: pedagogia@unesc.net
Para Maxwell Sandeer Flor, produtor cultural do Setor Arte e Cultura da Unesc, promover o intercâmbio entre a Unesc e UFRGS, por meio da cultura, é colocar em prática a política cultural da nossa Universidade. “A Jaque está realizando uma pesquisa sobre as Casas de Hip Hop no Brasil, e sua visita significa um ato de partilha na academia”, destaca.
Segundo a coordenadora e professora do curso de Pedagogia da Unesc, Gislene Camargo, a graduação forma professoras e professores, que irão atuar na Educação Básica e, nesse sentido, participar de uma palestra em que discute o feminismo e os espaços que a mulher pode ocupar, é muito especial. “A Pedagogia precisa refletir sobre as vozes femininas que ocupam a maioria das escolas. Agradecemos o Setor Arte e Cultura pela parceria. É um setor que tem um olhar sensível para a educação e nos envolve nessas ações de cultura com o objetivo de compartilhar novas experiências”, finaliza.
Sobre a artista palestrante:
Desde 2007 na estrada, quando integrou o grupo Pesadelo do Sistema, a rapper vem se destacando no segmento do hip hop. Em 2013, quando iniciou carreira solo, foi a primeira mulher vencedora da Batalha do Mercado, evento tradicional da região metropolitana de Porto Alegre e, por causa desse prêmio, gravou seu primeiro EP "SOU".
De lá para cá, houve muita plantação e colheita: participou de festivais, como o Nosoutras, lançou discos, recebeu prêmios e importantes indicações - como a de melhor compositora no Prêmio Açorianos. Fez o show de abertura do projeto Unimúsica da UFRGS e participou do show de Elza Soares no Bar Opinião.
Em sua trajetória já se apresentou em várias cidades do RS. Passou por Alegrete, Uruguaiana, Santa Rosa, Alvorada, Cachoeirinha, São Leopoldo, Guaíba, Esteio, Sapucaia e Livramento. Participou de eventos e festivais virtuais, garantindo a resistência da arte e da cultural, como o Festival Rapresenta do PalcoMP3, Festival Geleia Caseira em São paulo(SP), Sarau da Mellodi com a participação da Elisa Lucinda no Rio de Janeiro(RJ), Festival Poa 2020 e Virada Sustentável 2021. Atuou na campanha publicitária por mais mulheres na política intitulada "Uma voz por todas" e também pela UBC, União Brasileira dos compositores "Por elas que fazem música". Participou ainda, como artista convidada, do "Festival Internacional da Querência Internetica", do curso de Produção Fonográfica da Unisinos.
A artista também foi convidada para participar da série Buscando Buskers do canal Music Box Brasil. Teve a oportunidade de ser apresentadora convidada pelo canal Futura para o lançamento da Escola de Economia Criativa(Coliga), no Museu de Arte do Rio. A rapper é ganhadora do troféu Periferia Brasil, da Organização Obras Recreativas, Profissionais, Artísticas e Sociais(ORPAS) de SP.

Fonte: AICOM - Assessoria de Imprensa, Comunicação e Marketing
25 de abril de 2022 às 22:01
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