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Avaliação processual abordada em palestra

A avaliação do professor deve ir além do domínio de conteúdo do aluno, incluindo suas habilidades e atitudes desenvolvidas ao longo do processo de ensino-aprendizagem. A proposição é da professora doutora Amândia Maria de Bora, feita durante palestra aos coordenadores de curso, diretores de UNAs (Unidades Acadêmicas), setor pedagógico e Reitoria. Pró-reitora de Ensino da Univali (Universidade do Vale do Itajaí), a palestrante abordou o tema "Avaliação no ensino superior: relato de uma experiência", numa iniciativa da Pró-reitoria de Ensino e Programa de Formação Permanente.

Abordando os vários aspectos relativos ao processo de avaliação, Amândia relatou a experiência vivenciada por sua instituição. Ela começou sua exposição apresentando o conceito de avaliar-se em questão, em contraposição à tradicional "verificação". Conforme a professora, buscando a origem etimológica da palavra, avaliar é dar valor. "Ao dar valor, vou além do ato de descrever. Vou emitir um juízo de valor, que transcende o aspecto quantitativo", destacou.

Amândia explicou que o processo de verificação, por sua vez, é focado no ensino e não na aprendizagem, ao contrário da avaliação processual, na qual se observa como e o que o aluno aprende. Nesta perspectiva, afirmou ela, o ato de avaliar deixa de ser um ato estático para ser dinâmico, quando se ensina e avalia concomitantemente. "A avaliação é como um espelho: a gente vê o problema (refletido) e arruma na hora", exemplificou a professora. 18 de abril de 2007 às 18:34