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As interações dos efeitos do exercício físico com os radicais livres são tema de dissertação que será defendida nesta quarta na Unesc

As interações dos efeitos do exercício físico com os radicais livres são tema de dissertação que será defendida nesta quarta na Unesc
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Os efeitos do exercício físico no combate ao estresse oxidativo (radicais livres) são objeto de estudo da dissertação que será defendida nesta quinta, às 14 horas, na sala 1 do bloco O, pelo PPGCS (Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde). A pesquisa "Efeitos do exercício físico intenso e da suplementação de N-acetilcisteína e deferoxamina sobre os marcadores de estresse oxidativo e do metabolismo energético em cérebro de camundongos" é do mestrando Aderval Silva Aguiar Júnior, que foi orientado pelo professor Ricardo Aurino Pinho. Participam da banca as professoras doutoras Nadja Schroder (PUC-RS) e Carina Rodrigues Boeck (Unesc), além do orientador.

Degeneração das células

Em seu estudo, Aderbal submeteu camundongos a exercícios físicos de intensidade moderada a forte, verificando danos oxidativos (degeneração das células cerebrais) nos animais. Ministrando uma suplementação antioxidante (N-acetilcisteína e deferoxamina), houve inibição desses danos. A pesquisa trata de um tema de conhecimento importante, relacionado às doenças degenerativas do cérebro, como o mal de Parkinson, Alzheimer e demência. Segundo o pesquisador, que é fisioterapeuta e professor da Unisul, os exercícios físicos de baixa ou moderada intensidade são benéficos, mas os de forte intensidade tem efeito contrário. "Não há uma convicção científica em relação a essa situação, já que há literaturas que afirmam que exercícios de forte intensidade são benéficos. Vou continuar pesquisando para entender melhor esse processo", antecipa.
24 de outubro de 2006 às 16:18
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